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Uma das muitas maravilhas da Medicina Tradicional Chinesa, é que frequentemente permite aliviar diversos sintomas em simultâneo. A visão holística de que é munida, bem como as diferentes técnicas e abordagens terapêuticas que lhe são inerentes, permitem melhorar vários sintomas e queixas simultaneamente. É muito frequente os pacientes reunirem um conjunto de queixas e sintomas. Raramente têm apenas uma única queixa. Algumas pessoas podem até referir uma só queixa na consulta inicial quando me procuram, por ser a que mais incomoda e para a qual procuram ajuda. No entanto, no interrogatório inicial e anamnese, sempre detecto outros problemas, ainda que o próprio paciente possa considerar serem “o seu normal”. Raros são os casos que não tenham mais algum desequilíbrio ou desordem quer ao nível físico, mental ou emocional. É importante referir que muitas vezes as pessoas consideram “normal” aquilo a que estão habituadas, não querendo isso significar, que seja saudável e não constitua uma desordem a algum nível.
Exemplo de sintomas e queixas comuns na mesma pessoa são as dores de coluna, insónias, ansiedade e problemas digestivos. Naturalmente que neste tipo de casos - que reúnem várias desordens em simultâneo - deverá ser avaliada a prioridade, sendo a selecção da terapêutica também adequada, respectivamente. Um exemplo de actuação clínica, com os métodos e sabedoria da Medicina Chinesa, é a associação da Acupuntura a outras técnicas como por exemplo a aplicação de Ventosas para as dores de coluna, a Fitoterapia para as insónias e ansiedade e alterações alimentares para os problemas digestivos. A própria sessão isolada de Acupuntura poderá ter efeitos rápidos e eficazes em diferentes sintomas na mesma pessoa. Tenhamos como exemplo, algo muito comum, uma pessoa com problemas digestivos e intestinais, derivados ao seu sistema nervoso. Uma pessoa ansiosa, nervosa e agitada, que constantemente vive em estados de sobressalto, com batimentos cardíacos elevados e preocupação constante. Os problemas digestivos e intestinais manifestam-se maioritariamente quando existe algo que agrava a condição da sua ansiedade e distúrbios do sistema nervoso. Actuando como prioridade no sistema nervoso e ansiedade, é muito comum que a pessoa melhor consequentemente os problemas digestivos e intestinais. Também é muito comum um paciente com dores crónicas de coluna - ou mesmo com outro tipo de dores - ter alterações no sono. Muitas vezes os meus clientes referem que as suas dores são impedimento de dormirem repousada e continuamente, acordando várias vezes durante a noite para mudar de posição devido às dores. Da mesma forma, tratando os problemas e dores de coluna - com acupuntura e ventosas por exemplo - o sono consequentemente melhora pois a pessoa deixa de acordar com dores. A compreensão da relação que existe entre os vários sintomas, como a doença surge e como se desenvolve, a relação inseparável do corpo e a mente, a influência das emoções no nosso organismo, são apenas alguns exemplos do estudo que contempla a abordagem terapêutica nos casos clínicos, através do olhar e sabedoria desta Medicina milenar. Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados©
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Somos um povo que tem na sua cultura a ingestão frequente de chá, sobretudo com a chegada do tempo frio. Mas será que optamos pelo melhor chá? Descubra neste artigo. Sou uma fã de plantas! Quem me conhece bem, sabe como a minha farmácia caseira é sobretudo composta por uma enorme colecção de chás.
No decorrer do meu estudo na Medicina Chinesa, que estuda maioritariamente a fitoterapia chinesa, pude também conhecer algumas das maravilhosas plantas ocidentais que temos ao nosso dispor. Fiquei surpreendida como um simples chá pode aliviar e tratar inúmeros sintomas e patologias comuns do nosso dia-a-dia. Aprofundei assim o estudo sobre as propriedades de algumas dessas plantas, muitas delas tão comuns e presentes na cozinha de uma boa parte das pessoas. No entanto, muitas vezes as pessoas bebem chá, simplesmente por beber. Ou pelo gosto e sabor, ou apenas pelo prazer de aquecer o corpo, com um chá quente num dia frio de inverno. A escolha do chá correcto para cada caso em particular, pode fazer maravilhas. Vejo as plantas como medicina. Portanto, para mim, não será qualquer chá o indicado para qualquer pessoa. Quando bebemos sempre o mesmo chá, estamos a dar ao organismo sempre as mesmas propriedades, podendo estas serem, ou não, benéficas para a pessoa. Além da minha própria experiência em utilizar os chás na manutenção da minha saúde, frequentemente sugiro os mesmos aos meus clientes. Muitas vezes requer um conjunto de plantas e não somente uma, tudo depende dos sintomas e do objectivo e resultado pretendido. Em város casos de queixa de insónias que recebo em clínica, pude por exemplo constatar, que a combinação de Alfazema e Tília, ajudam a melhorar e muito, a qualidade do sono. E porquê? Se existem tantas plantas e outros chás calmantes? Porque a Alfazema ajuda a relaxar as tensões do corpo e a Tília ajuda na indução do sono, tornando-se assim uma combinação perfeita, para ajudar no sono, com benefícios para o corpo e para a mente, simultaneamente. Ambas as plantas têm ainda outras acções e propriedades, tendo sido escolhidas nestes casos de insónias, por estas características que anteriormente referi. Recentemente, uma outra paciente procurou-me por se encontrar extremamente cansada, sem energia, com falta de concentração. Também tinha anemia. Esta cliente, com uma conduta alimentar e de estilo de vida bastante saudável, já bebia com frequência vários chás. No entanto e por desconhecimento, a sua escolha não era ideal e embora não a prejudicasse, também não a beneficiava. Depois de despistar vários sintomas e eventuais doenças que pudessem estar presentes, de forma a ter a certeza que a minha sugestão poderia ser a mais indicada para esta paciente, recomendei o Alecrim. O Alecrim em chá pode ser uma ajuda considerável neste tipo de casos, pois sendo um tónico de energia e de sangue, beneficia na recuperação dos sintomas deste quadro geral. Dois dias depois da nossa consulta, a cliente enviou-me mensagem de agradecimento e com um certo espanto, pois de facto, notava muito mais energia desde que bebia o chá. De referir, no entanto, que nem para todos a solução pode ser a mesma. Quem me acompanha, mesmo aqui pelo Blog, já constatou o quanto defendo que “cada caso é um caso”. Apesar de ser apenas um simples chá, para determinadas pessoas pode constituir um agravamento de outros sintomas ou mesmo, originar novos sintomas e desordens, as quais nunca são associadas à planta, por desconhecimento de todas as suas características. Ilustro novamente com um exemplo de caso clínico, com a mesma planta, o Alecrim. Com queixas similares à anterior, acrescendo tonturas e síndrome vertiginoso, igualmente sugeri o chá de Alecrim a uma outra cliente. Faço questão de frisar a dosagem indicada para cada pessoa e apenas sugiro, prescrevo, o que quer for, quando acompanho com frequência a pessoa, de forma a puder avaliar evolução. No entanto, muitas vezes a vida impede-nos de mantermos a regularidade nas sessões e assim aconteceu. Esta cliente esteve meses sem puder comparecer nas consultas, devido ao seu exigente trabalho. Meses mais tarde, quando novamente me procurou, estava radiante pelos benefícios do Alecrim. Contou-me que todos os dias, durante esses meses, bebia 1 litro (ou mais) do referido chá, em boa parte logo pela manhã cedo quando ia treinar e que notava como a sua energia aumentava, como estava mais activa e produtiva, quer mental quer fisicamente. Ao ouvir este relato, imediatamente surgiram questões que me preocuparam e necessitei de despistar. Questionei sobre eventual sede, boca seca, calor e obstipação, tendo a cliente todos esses novos sintomas e ficando muito espantada de eu questionar sobre os mesmos, sem ela nada ter referido. Tal é muito bem explicado no estudo das plantas à luz da Medicina Chinesa, a qual estuda as mesmas, não só pelas suas propriedades e acções, mas muito também através de conceitos como tropismo, sabor e temperatura. Por temperatura não nos referimos à temperatura do chá em si, mas sim no impacto de calor ou frio que tal planta (ou alimento) pode ter no nosso organismo ao ser consumido. Sendo o Alecrim uma planta de temperatura morna, se consumida em excesso, sobretudo em pessoas que possam já ter tendência para o que consideramos “quadro clínico de calor interno”, poderá originar efeitos como os anteriormente referidos. No meu Workshop das Plantas Terapêuticas e Medicinais, falo muito deste conceito de temperatura, bem como no da Alimentação Energética, uma vez que este estudo não é do conhecimento geral e pode fazer a total diferença na prescrição ou sugestão de correcções alimentares e de plantas. O correcto e profundo estudo sobre as plantas bem como a junção correcta com outras plantas, fará toda a diferença. Por exemplo, o chá de Alcaçuz tem propriedades antitússicas, mas por ser tão doce não deve ser consumido por diabéticos. E dependendo do tipo de tosse, assim será selecionada a(s) planta(s) a juntar ao Alcaçuz, como por exemplo a Alteia para uma tosse seca, já que a Alteia irá humedecer. Como iniciei o artigo, sou uma fã e apaixonada por plantas. Algo tão simples e de fácil acesso no mercado, como um chá, pode fazer toda a diferença na nossa saúde. De referir ainda, que não recomendo os chás nas típicas e comuns “saquetas”, mas sim a planta seca. Recomendo ainda que bebam o chá morno e nunca quente. E também não recomendo a substituição total da água pelos chás. Os chás contêm plantas com propriedades medicinais e sim, contêm água. No entanto, a ingestão simples de água é essencial e fundamental para o nosso organismo. Ana Sofia Rodrigues® ©Todos os direitos reservados "Já experimentei tudo.... Nada funciona.! “Já fui a vários médicos e experimentei diferentes medicações e não melhorei.” Escuto com frequência esta e outras frases semelhantes, referidas pelos pacientes que recorrem à Medicina Tradicional Chinesa. Muitas vezes, nem um diagnóstico foi encontrado, mesmo após realização de diversos exames e consultas em Especialidades. E é normal que assim seja. Pois nem sempre os vários sintomas constituem doença diagnosticada e detectada pelos meios de exames e diagnóstico habituais. Considero ainda assim, sempre importante que tais exames sejam realizados.
Felizmente, a procura por soluções naturais tem vindo a crescer. É no entanto, importante salientar que, substituir a medicação por suplementos, ou manter todas as rotinas iguais e acrescentar complementos na busca da resolução, nem sempre é a opção mais correcta, consciente, saudável e eficaz. Os suplementos e complementos são isso mesmo, suplementares e complementares. Não substituem os alimentos e os importantes hábitos de vida saudáveis. Sabemos que a medicação dita química da Medicina Convencional, nem sempre trata a raiz do problema, mas sim alivia ou trata sintomas, acrescendo o facto de muitas vezes originar efeitos secundários e prejudiciais ao nosso organismo. Existem soluções naturais que tantas vezes são tão mais benéficas e não invasivas, pelo que todos necessitamos de conhecer e experimentar. No entanto, nem sempre essas opções naturais podem ser a solução efectiva. Apesar de naturais e não invasivas, obviamente que são soluções mais saudáveis para os casos em geral. Mas é preciso despistar. Cada caso, é um caso. E nem sempre a solução passa por tomar algo. Por exemplo, se uma pessoa tem dores de cabeça sempre que fica largos períodos sem comer, ou se tem cansaço físico e mental, com dificuldade de concentração e tonturas porque dorme em média apenas 5h por noite, não haverá suplementos que resolvam efectivamente o problema, pois na sua causa, na raiz, está os maus hábitos de vida. Prescrever um tónico de energia para quem sofre de fadiga mas não descansa o suficiente e não se alimenta correctamente, não é para mim, solução. Tal como não será solução prescrever algo para as dores de estômago e problemas digestivos, se a causa destes for a incorrecta escolha dos alimentos diários que a pessoa ingere. Podemos ajudar, mas nunca iremos resolver, na verdade, este tipo de casos. Na minha opinião e prática clínica, é fundamental e necessária a educação sobre o nosso organismo e necessidades básicas e fisiológicas deste nosso ser vivo e humano. Deveria esta informação ser do senso comum e geral, mas efectivamente não é. O mundo em que vivemos trocou as prioridades a uma boa parte das pessoas. Ao invés de dormirem bem, alimentarem-se correctamente, terem um equilíbrio entre o trabalho e o descanso, momentos de prazer e lazer, a prioridade é, de forma geral, o trabalho. É certo que "é o trabalho que paga as contas" como tão frequentemente me respondem. Mas a que preço? Será que faz sentido “pagar as contas” mas viver doente? Será que faz sentido “pagar as contas” mas viver dependente de medicamentos? Será que faz sentido juntar dinheiro para o gastar a tratar da doença? Sou apologista e defensora da Prevenção. De prevenir e promover a saúde e o bem-estar. E na verdade, muitas pessoas não se auto-respeitam e vivem com tanto medo de falhar e perder os seus empregos, que chegam mesmo a ignorar as suas necessidades fisiológicas básicas. Muitas pessoas acabam por admitir que de facto a sua auto-gestao é ineficaz e são esquecidas e desvalorizadas as suas próprias necessidades, constantemente. Já tive casos de pessoas que não precisaram da minha intervenção com técnicas clínicas terapêuticas para tratar os seus sintomas, precisaram apenas de melhorar os seus hábitos de vida. E para tal, primeiro que tudo, é necessário ganhar consciência: consciência do nosso estilo de vida, do nosso corpo, do nosso estado geral de saúde, dos nossos sintomas e emoções, na nossa gestão de prioridades. Recordo-me de uma cliente jovem, na casa dos 20 e poucos anos, que me procurou com queixas de insónias, náuseas e tonturas. No diagnóstico inicial faço sempre um longo interrogatório, como que um check up à pessoa, o que inclui saber um pouco mais sobre o seu estilo de vida e hábitos diários. Concluí rapidamente que esta mulher, esquecia-se de comer com o stress no trabalho. Eram muitos os dias em que almoçava às 15h ou nem mesmo almoçava. As náuseas e tonturas surgiam sempre ao final da manhã e início da tarde, melhorando após realizar alguma refeição. Realizei um tratamento de Acupuntura no primeiro dia e expliquei a importância da Alimentação como fonte de energia e combustível para realizarmos todas as nossas funções vitais. Falámos muito sobre a Alimentação e dei várias sugestões quer ao nível de alimentos a preferir quer ao nível das rotinas, horários, etc. Na segunda consulta a cliente regressou radiante. Super feliz e agradecida pelo tratamento, pois dormia bastante melhor e não tinha voltado a sentir náuseas ou tonturas. Sorri e perguntei se tinha alterado alguma coisa no seu dia a dia. Respondeu que tinha passado a não falhar nenhuma refeição e além de almoçar, tinha passado também a fazer intervalos de snacks. Sorri novamente e expliquei que o meu tratamento não tinha sido direccionado às queixas digestivas ou tonturas, mas sim e apenas à insónia. Os seus sintomas tinham desaparecido porque tinha alterado os seus hábitos. Curioso é observar que, tal como esta cliente, a maioria das pessoas vive tão desconectada do seu próprio corpo que não têm sequer consciência de que podem, por exemplo, estar a esquecer-se de alimentar o organismo para que ele realize correctamente as suas funções. Uma outra cliente procurou-me com queixas de dor lombar e também insónias. No interrogatório inicial pude constatar que o seu ritual diário e nocturno inclua ver TV no sofá, onde adormecia sempre e despertava mais tarde - quando só aí se mudava para a sua cama. Ao ir para a cama despertava e dificilmente pegava no sono outra vez. Consequentemente também se queixava de cansaço pela ausência de um sono reparador. A terapêutica clínica foi realizada e teve influência com melhorias consideráveis logo na primeira sessão. No entanto, apenas quando a cliente deixou de adormecer no sofá, os sintomas desapareceram por completo. As más posturas de quem adormece no sofá podem facilmente levar a dores musculares e problemas de coluna, bem como a interrupção do sono inicial é crucial para um sono total, contínuo e reparador. Novamente, esta cliente também não tinha consciência de que as suas queixas eram derivadas a hábitos diários e regulares. Daí a importância de um diagnóstico diferenciado e educativo. Costumo dizer que não trabalho sozinha. Faço a minha parte, no entanto e regra geral, os pacientes são responsáveis por outra parte. Além da responsabilidade do tratamento a realizar para ajudar a melhorar o quadro clínico, sou também responsável pela educação, por trazer à consciência da pessoa o que ela não consegue ver. Sou totalmente a favor da reeducação de hábitos saudáveis, do retorno à consciência e do simbolismo e interpretação dos nossos sintomas, pois como sempre digo "o nosso corpo fala". Da mesma forma, muitos clientes sofrem de problemas físicos por questões traumáticas emocionais. E novamente, a maioria não tem consciência disso. E mais: muitas vezes é o conjunto destas situações - questões emocionais com hábitos de vida não saudáveis. Sendo que, de facto, a alimentação e as emoções são, sem sombra de dúvida, a grande causa da maioria das doenças. Recordo-me de um caso de uma senhora na casa dos 50 anos, com diagnóstico de asma desde muito jovem. Quando me procurou, o seu estado estava fortemente agravado e além da asma, sofria diariamente de tosse com muita expectoração e congestão nasal. Na recolha do histórico clínico e pessoal, apurei os dois aspectos fundamentais para tal agravamento: o consumo excessivo e diário de leite e seus derivados, bem como o falecimento de um familiar seu directo, que nunca digeriu, aceitou ou processou. Curiosamente, os lutos e tristezas estão associadas ao Sistema Respiratório e aos Pulmões, à luz da Medicina Chinesa, pelo que foi rapidamente identificada essa causa e respectiva associação. Embora tenha naturalmente sido realizado um tratamento inicial, o mesmo foi mais direcionado ao quadro emocional. Novamente expliquei a influência da alimentação - neste caso, dos lacticínios e do impacto negativo destes no Sistema Respiratório. Convidei a cliente a fazer a experiência de durante 2 semanas não beber leite nem tocar em lacticínios para avaliarmos a evolução e diferenças. Na consulta seguinte, a cliente praticamente não tinha tosse e o uso da bomba de asma tinha passado de diário a ocasional. Foram realizados vários tratamentos em clínica de forma regular, maioritariamente focados no aspecto emocional e os resultados foram incrivelmente satisfatórios e positivos. Sensivelmente um ano mais tarde, esta cliente contactou-me a dar a notícia de que tinha tido alta do seu diagnóstico de asma pelo respectivo Pneumologista. Por último ilustro com mais um exemplo: Queixa de cansaço, tonturas e enxaquecas. Desde a primeira consulta que o meu feedback foi claro: poderia ajudar a melhorar os sintomas, mas os mesmos iam sempre regressar se não alterasse alguns hábitos como o de dormir mais e melhor. Neste caso, há largos anos que esta pessoa dorme apenas uma média de 5h a 6h, com uma vida diária de muito stress laboral. Após consultar outras especialidades como Neurologia, o feedback foi o mesmo: excesso de trabalho, stress, falta de descanso. Quando assim é, eu até posso prescrever alguma Fitoterapia como adjuvante ao tratamento clínico, deixando, no entanto bem claro que a solução do problema não está em nenhum medicamento ou suplemento. É importante compreender que, mesmo com suplementos naturais, se a causa do problema não for corrigida ou no mínimo, melhorada, o suplemento vai ajudar, é certo, dando mais energia, aliviando dores, tonturas, mas a pessoa continua a gastar a sua energia (que já é mínima), sem a repor devidamente pelos meios naturais, fisiológicos e orgânicos. Sim, o nosso corpo fala. Sim, os medicamentos e suplementos ajudam. Sim, deve procurar ajuda e realizar tratamentos. No entanto, e sobretudo, ganhar consciência do seu estado geral de saúde bem como do seu estilo de vida, é absolutamente determinante para a sua saúde e bem-estar. Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© |
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