google-site-verification=zgtz6WcsBzShXupCx1sl47aU39ROe2jYweqdpvMY8Vo
"Meu querido stress,
Foi bom enquanto durou. Mas chegou a hora. Agradeço-te por tudo o que me ensinaste. Demorei, mas contigo aprendi a dar valor ao que realmente importa. Contigo aprendi a escutar o meu corpo, ainda que para tal, talvez fosse escusado gritares tanto. Mas eu percebo. Eu andava surda! Agradeço por todas as noites mal dormidas, por todas as enxaquecas, por todas as vezes que reagi e explodi. Agradeço pela falta de concentração e por tantas quebras de memória. Agradeço todas as dores físicas que me trouxeste e todas as idas ao médico. Agradeço por cada comprimido que tomei na tentativa, de em vão, te silenciar. Agradeço por todas as sandes que comi em 5 minutos, da suposta hora de um almoço que deveria ter... e até hoje não sei bem porque não tive. E agradeço-te também por todo o jejum que fiz, não por escolha consciente, mas por culpa da falta de memória. Obrigada meu querido! Mas já chega. Vamos ter de terminar. E não, não é por ti, não és tu! É por mim. Sou eu! Eu é que já não quero mais, já não te amo mais, já não preciso mais de ti. Eu é que me permito de agora em diante, desligar-me de ti. Permito-me, por momentos, nem sequer pensar em ti. E como sei que estas separações são difíceis e que nós, seres humanos, somos bichos de hábitos, sei que iremos voltar a cruzar-nos. E se bem que te conheço, irás perseguir-me por algum tempo. Irás tentar novamente. E quando tal acontecer, talvez eu permita, por apenas alguns momentos que te aproximes novamente. Mas apenas e somente por momentos. Até porque em pequenas doses podes até ser estimulante e não tóxico. Mas não te vou permitir ficares. Não te vou permitir controlares-me. Não vou permitir que sejas o substituto do meu real alimento. Foi bom enquanto durou. Aprendi tanto. Mas tudo tem um fim. Agora reclamo a minha saúde, o meu equilíbrio, a minha lucidez...e a minha paz interior. Preciso dela. Muito mais do que de ti. E para que não me odeies, prefiro que saibas por mim e não pelos outros. Portanto, queria ainda dizer-te... Que vou voltar para o meu ex...! Sim. Vou. Lembras-te dele? Esse mesmo, o Tempo. Aquele que vive junto da saúde, na esquina da alegria paralela à rua do amor. Sim, é verdade. Esse mesmo! Nem sei como me aceita de volta pois nunca compreendeu como o troquei, por ti. Mas aceita-me e eu vou voltar. E sim, também é verdade. Ele não tem um grande cargo, nem uma casa na praia. Não veste roupas caras, tem o mesmo carro há tantos anos...e tu acreditas que nem sequer um Iphone ele tem??...Parece mentira não é? Mas é verdade... Sabes...ele é tão alegre e tão leve. E tem saúde. E alegria. E imagina só que até cozinha bem. E acima de tudo, faz-me sorrir. Perdoa-me. Mas tenho de ir. Espero que um dia, me compreendas." Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados©
0 Comments
Acabei de fazer a minha lista de bênçãos e gratidão de 2021.
E tenho tanto, mas tanto para agradecer. Conheci pessoas incríveis, maravilhosas, inspiradoras. Criei novos laços e reuni com novas famílias. Entraram na minha vida, novas pessoas que sei que nela continuarão, com uma relação de tamanha profundidade e conexão. Alimentei e mantive as antigas e verdadeiras amizades, independentemente de toda e qualquer diferença. Trago tantas pessoas maravilhosas no meu coração – vocês sabem quem são. Abracei novos projectos. E abracei ainda, muito mais, pessoas. Viajei cá dentro e tive umas férias absolutamente fantásticas, de alegria, de conexão, de cura, de amor e gratidão. Com a grande mãe, Natureza. Conheci novos lugares, tão especiais e simultaneamente tão familiares. Dormi num tubo, em casas de pedra e em casas de madeira. Perdi-me em florestas, deslumbrei gigantescas praias selvagens, mergulhei em tantos rios, andei de baloiço, chorei de gratidão em serras, montanhas e vales… e perdi a conta a tantos pôr-do-sol que contemplei. Respeitei-me. Mantive a minha integridade e coerência. Ousei dizer as minhas verdades. Assumi as respectivas consequências e responsabilidades. Disse "não’s" que há muito adiava dizer e disse "sim’s" que há muito evitava dizer. Mantive-me lúcida e centrada, na maior parte do tempo. Abri-me ainda mais à vida, às oportunidades, às pessoas, ao amor, a Deus. Li muitos livros. Dancei muito, cantei e celebrei tantas vezes. Tantas novas músicas que descobri! Aprofundei, ainda mais, o meu próprio mergulho interior. Conheci, aceitei e abracei, ainda mais, as minhas sombras. Conheci novos mestres, sem túnicas vestidas e sem serem gurus, mas que tanto me ensinaram. Aprendi novas e tão importantes lições nesta escola da vida. Apaziguei o meu coração relativamente às minhas dores e traumas do passado. Enfrentei as minhas feridas e olhei de frente para as minhas crenças. Cuidei de mim, pedi ajuda quando precisei. Repensei a forma como comunico. Analisei as minhas responsabilidades. Geri melhor as minhas prioridades. Dei entrevistas e gravei podcasts. Dei workshops e palestras. Criei um novo curso. Escrevi tantos artigos e reflexões. Ajudei tantas, tantas pessoas em clínica. Estudei novos temas. Remodelei uma parte do meu lar. Explorei as minhas capacidades e com elas dei asas à criatividade. E criei tantas coisas. Renovei e forrei puffs e cadeiras, montei móveis e estantes, pintei carrinhos, fiz painéis de cortinas, aprendi macramé, fiz quadros de exposição para bijuteria. Escrevi orações e recebi outras. Remodelei o meu altar. Doei imensas coisas, incluindo roupas e dinheiro, a várias causas, várias vezes, a várias pessoas, várias situações. Repensei todo o meu olhar em relação ao dinheiro e ao doar. Brinquei e activei ainda mais o meu lado louco, tonto, parvo e cómico. Dei valentes gargalhadas pelo caminho. Permiti que o sarcasmo e o humor falassem, permiti-me ter graça, mesmo no meio de tanta desgraça. Abracei a montanha-russa das emoções e com ela fui saboreando as descidas, subidas e loopings da vida. Consegui felizmente, por vários momentos, observar os pensamentos sem neles me perder, separar-me das emoções sem por elas me deixar levar, identificar as necessidades subjacentes e seguir conectada com o caminho da alma. Amei. Confiei. Perdoei. Tudo isto num ano tão desafiante, atípico e cruel, como este. E sim, também chorei muito, revoltei-me inúmeras vezes, senti raiva, frustração, injustiça, tristeza, desilusão, impotência... Mas isso agora não interessa nada, pois esta lista é de bênçãos e gratidão. E sou grata. Muito. Independentemente de tudo o que vivemos, podemos escolher como nos queremos sentir, como queremos viver e o que daqui queremos levar no coração. Porque deixar de viver, estando viva, não é para mim opção. Haja o que houver. Ana Sofia Rodrigues® (Fotografia num dos tantos maravilhosos momentos de gratidão e bênçãos que tive, durante as minhas férias este ano, cá dentro) - "Espelho meu, Espelho meu! O que não consigo eu ainda ver sobre mim... neste reflexo meu?"
Espelho - "Bom... Algumas coisas..." - "Mas... Espelho! Vejo o meu reflexo todos os dias. Faço reflexões sobre o que vejo e sinto. Analiso-me a mim e aos outros, constantemente..." Espelho - "Sabes... Apesar de eu ser um espelho, eu não revelo tudo. Há muitos outros espelhos por aí. E porque analisas os outros? Não estás a falar de reflexo? Do que é teu?" - "Como assim?" Espelho - "Se é um reflexo, é teu. Então porquê analisar o outro? Repara... Todos temos um campo (aspectos do nosso Ser) desconhecido para nós, mas que inconscientemente revelamos aos outros. Além disso, mesmo que assim não fosse, tens sempre a oportunidade de avaliar o que o outro mostra sobre ti." - "O que outro mostra sobre mim!?? O outro mostra-se, como ele é. Não me mostra a mim. Não percebo." Espelho - "Mostra sim, sobre ti - mas apenas se o quiseres ver." - "Eu quero ver sim. Mas não sei como se faz isso..." Espelho - "Tens a certeza que queres ver? Pois não estamos a falar das coisas bonitas, dos teus dons, qualidades, propósito... Estamos a falar da tua sombra, dos teus medos, dos teus bloqueios, das tuas feridas..." - "Bom... Então... Se calhar..." Espelho - "Pois... A maioria das pessoas foge disso. É duro. Não é bonito. Preferem se aprontar todas, mostrarem-se sempre bonitas e certinhas... e assim verem sempre o seu reflexo luminoso... Apenas se esquecem de que nem tudo o que brilha é verdadeiramente luz. E que a escuridão existe, por mais que a tentemos esconder. No entanto, recordo-te que só há sombra porque há luz. E enquanto não trouxerem à consciência a sua sombra, não poderão emanar mais luz. Ou seja, se não reconheceres os teus medos, crenças, bloqueios, feridas, não poderás superá-los, transmutá-los, iluminá-los... " - "Ok.. Então... Quero... Se isso significa ultrapassar esses medos e bloqueios, quero ver sim!" Espelho - "Ok. Então não te preocupes. Tudo o que precisas saber sobre ti nesse campo, e que ainda não sabes, te será mostrado e revelado por outro alguém. Só precisas de, em vez de criticares, acusares, culpares o outro pela situação, emoções, problemas que causou, te perguntares: "O que esta pessoa me mostra e revela, sobre mim mesma, que eu ainda não consegui ver?"... Se fizeres um bom trabalho de casa, descobrirás a resposta. Depois, só precisas ganhar coragem para admitir o que acabaste de descobrir, superar, transmutar e iluminar essa sombra para que mais luz em ti brilhe e a possas partilhar com o mundo." Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© Nem sempre sorrimos. Às vezes, o que (ou quem) nos faz sorrir, um dia pode nos fazer chorar. E até o que (ou quem) tanto nos fez chorar, possa um dia nos fazer sorrir. Assim é a vida. Assim é o Ser Humano. E tudo isto faz parte. Querer evitar a tristeza e as lágrimas, pode significar evitar também a alegria, a felicidade, a contemplação, o amor. Querer ignorar as várias etapas da vida, é deixar a vida passar por nós... A maioria das pessoas quer chegar ao cume da montanha sem passar pelo processo da longa e desafiante escalada até lá. Como já dizia o outro: "a felicidade não está na meta, está no caminho." Então, porque queremos a todo o custo evitar o que é difícil, o esforço, o que dói...? Já viram algum atleta chegar à meta e ser campeão (seja lá do que for), sem qualquer suor, esforço, lágrimas e/ou dedicação? Queremos evitar a todo o custo sentir dor. Mas não há crescimento sem dor. Muitos vivem em modo "anestesiado". Outros querem estar sempre e somente a vibrar em alegria, amor e gratidão. Estar tudo sempre bem, tudo na boa! Seria perfeito. Embora todos saibamos a condição humana para atingir a perfeição... E isso quer dizer que então temos de estar sempre a sofrer? Claro que não. Até porque a dor é inevitável, mas o sofrimento é uma escolha. Acontece que... O tamanho esforço que fazemos tantas vezes para evitar a dor, é precisamente o que traz o sofrimento... E o que frequentemente adoece o nosso corpo... Sejamos felizes, sim! E também corajosos! Em momentos de mudança de consciência (tão necessária!!), que convidam ao mergulho interior, à introspecção, à morte e ao renascimento, é importante recordar que tudo faz parte: Luz & Sombra. E como nos ensinou Carl Jung: "Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando ao limite do absurdo, para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz mas sim por tornar consciente a escuridão." Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© Nem sempre os mestres vestem túnicas ou são gurus. Nem sempre as grandes lições vêm daqueles que são os professores. Nem sempre aprendemos com aqueles que consideramos sábios. E nem sempre as grandes lições são aprendidas nas escolas, nos cursos e nas mil e uma formações que vamos fazendo por esta vida fora - é precisamente, "vida fora", que as grandes lições aparecem. No dia-a-dia. Muita aprendizagem podemos obter com as pessoas mais inesperadas. Com os acontecimentos mais improváveis. "Pela vida fora..."
Estar atento, trazer à consciência o simbolismo da experiência, o que ela reflecte e espelha em nós, é muito mais importante do que a experiência em si. A experiência até pode ser dura, mas a lição pode ser mágica. Não, não temos de aprender só através da dor. Mas infelizmente assim é na maioria das vezes. O confronto com o que nos magoa, dói, irrita e corrói, traz em si a tremenda oportunidade de reconhecer o porquê de tais emoções e reacções. Podemos escolher apontar o dedo a algo ou alguém, ou assumirmos a nossa responsabilidade no acontecimento, reconhecendo, aceitando, transformando. Crescendo. Todos temos um corpo de dor. Todos temos feridas emocionais. E sem consciência e trabalho interno, não faremos mais do que projectar no outro as nossas feridas. Desresponsabilizando-nos da nossa quota parte. O que podemos questionar: "Porque atraí esta situação/pessoa?" "O que me espelha esta pessoa?" "O que posso aprender com ela?" "Como posso fazer diferente para a próxima?" "O que realmente sinto perante isto? Quais são as emoções predominantes?" Recordando, que o que sentimos é sempre nosso. Vivemos dias de uma intensidade incrível. E quem um dia escolheu aprender com a vida, crescer, olhar para dentro, tem agora uma espécie de culminar com lições e experiências intensas, num estilo de curso prático intensivo. Para quem já se trabalha internamente, poderá estar a sentir uma avalanche de emoções, consciências, insigths, integrações. Tudo isto em fusão com alguns sintomas físicos, pois o nosso corpo físico e emocional não se separam e influenciam-se mutuamente. E quanto a esta parte não me canso de dizer "o corpo fala". O nosso corpo envia-nos mensagens constantes. Só temos de aprender a escutar e interpretar. Aqui reside uma das grandes bênçãos que encontro no meu trabalho: a união do conhecimento e sabedoria da Medicina Tradicional Chinesa com o maravilhoso mundo do Desenvolvimento Pessoal e Humano, que nos permite ajudar o outro a compreender melhor o simbolismo dos seus sinais e sintomas físico - na grande maioria das vezes, de origem emocional. Acresce a chegada do Outono e da energia Yin, que nos convidam ainda mais a ir, para dentro. Introspecção. Reflexão. Recolhimento. Corajosos os que ousam enfrentar, sentir e abraçar este momento, que nos traz oportunidades de ouro para a nossa evolução! Saibam que, embora o processo seja individual, não estão sozinhos e muitos são os que se encontram no mesmo caminhos. <3 Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© É este o convite do Outono.
Saindo da energia Yang (calor, sol, alto, céu, exterior, actividade, masculino), damos início à energia Yin (frio, lua, baixo, terra, dentro, passividade, emotividade, feminino). O convite é ir para dentro, recolher, reflectir, sentir. E é por estas e por outras que muitas pessoas sofrem de depressão e ansiedade nesta época. Olhar para dentro, ver e sentir, pode ser muito duro. E se tudo isto é muito simbólico em qualquer momento, nos tempos actuais, ainda mais. E há sempre quem escolhe não ver, nem reflectir, muito menos sentir. São escolhas. E não há escolhas boas ou más, mas todas acarretam consequências. Acredito que o momento actual nos convida (bom... talvez seja mais "nos empurra à força" mas pronto... ), para mergulhos interiores e reflexões fundamentais, cruciais, determinantes. O que se passa no macro, reflecte-se no micro e vice versa. Portanto, para quem tem culpado e responsabilizado o outro, o tempo, o bicho, a pandemia (ou seja lá mais o que possa ser...) e tudo mais que acontece fora de nós pelos nossos próprios problemas ou desordens emocionais, lamento informar que o que acontece dentro de nós, não só é responsabilidade nossa, como também influencia todo o nosso exterior. As emoções andam ao rubro, num carrossel e montanha russa daquelas com descidas de tirar o ar e subidas de deixar o estômago lá em baixo. E apesar de serem muitas e diferentes emoções, a que tende a predominar e está mais associada a estes meses que se seguem, é a Tristeza. Será porque olhar para dentro dói? Talvez... Para muitos, é bem mais fácil estar focado no exterior, no que está fora. Culpar o outro. Ou ser reactivo. Ou agressivo. Ou activo. Ou até alegre e expansivo. Bem mais fácil do que parar e olhar para dentro... Olhar para dentro? Isso dói. Dá uma trabalheira. Além de que também pode ser chato... Mas sabem aquela antiga "Se é chato, coça. Se coça, faz ferida. Se faz ferida, vai ao médico. Se vai ao médico, sai caro. Se sai caro, é chato. Se é chato, coça"...? Bom... Podemos sempre poupar uns trocos e não ir ao médico, (até porque provavelmente não vamos ter médico...). E portanto não coça, não faz ferida. Deixa andar. Ignora a dor. (... Até quando?... Sabem o que acontece ao nosso corpo físico quando ignora, reprime, bloqueia as emoções...? ) Uma outra curiosidade sobre este momento Yin e o Outono, é que esta estação está associada ao Pulmão e ao sistema respiratório (... imagine-se!!! Com tanto órgão e sistemas no nosso corpo, tinha mesmo de ser a parte respiratória... Sério??... Yep. Sério.) Então, quais as sugestões? Reforço do sistema imunitário, boas escolhas nos alimentos (evitar/reduzir as saladas e alimentos crus, optar por cozinhados como cozidos, estufados, guisados, salteados. Alimentos de cor branca são de eleição para o Outono e o Pulmão, como o nabo, a pêra, cebola, alho). Encontrar o seu centro. Trabalhar para o equilíbrio interno. Compreender que o fluxo interno deve abrandar, o que não significa que o externo também abrande. Observar a natureza. Que tanto nos ensina. Recordar que as árvores ao deixarem cair as suas folhas secas, ficam despidas, simbolizando assim a sensibilidade, vulnerabilidade e também o fim de um ciclo (para dar início a outro). Acolher. Nutrir e alimentar (o corpo e a alma!). Deixar ir que já não faz falta, não nos serve. Para dar lugar ao novo. E claro, lamento ser repetitiva e voltar ao mesmo mas...olhar para dentro. Feliz novo ciclo. Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© Funcionam para mim como lembretes, inspiração, apoio, orientação. São como mantras. Dão-me força e serenam-me simultaneamente, recordam-me do essencial, ajudam-me a regressar ao centro, ao meu centro.
No entanto, os lemas podem mudar. Tanto porque a vida acontece, como porque nós próprios, mudamos. Tudo é impermanente e a única coisa que sempre permanece, é a própria mudança em si. É para mim importante de tempos a tempos, reflectir sobre os lemas que me vão orientando na vida. “Será que continuam a fazer sentido? Ajudam-me e impulsionam-me ou limitam-me e podem até gerar frustração? Constroem uma parede de “verdade absoluta” ou dão-me espaço para aprender e olhar o meu redor, conhecer outras possibilidades e outras verdades?” Compreender que tudo muda e evolui, é fundamental. Compreender que estamos sempre em constante evolução e que tal acarreta capacidade de adaptação, é fundamental. E compreender que nem sempre o que sonhamos é igual ao que sentimos no momento da realização, é também fundamental. Recordo-me da minha adolescência, aquele período de vida recheado de uma incessante sede de viver e descobrir e crescer. As palavras e a comunicação sempre foram pontos bem presentes e enraizados na minha vida desde cedo. Recordo de ter no meu quarto várias frases coladas pela escrivaninha fora. Uma dessas frases era: “Parar é morrer!”. Naquela altura, acreditava fielmente nesta frase – tanto que a tornei como um dos meus lemas de vida. Parar é morrer. E assim vivia a vida, seguindo sonhos, experimentando, criando, descobrindo, aprendendo, vivendo. E estava tudo certo. Só que, entretanto, a vida acontece… Com o tempo e já em adulta, conhecendo o ritmo avassalador das nossas vidas diárias em sociedade, do trabalho laboral e das responsabilidades diárias, aprendi que nem sempre parar é morrer… Às vezes – e tantas vezes – parar, é necessário. Parar, é urgente. Tão urgente. A loucura do ritmo de vida em que a maioria das pessoas vive é a causa de boa parte das doenças. Parar, é necessário. Parar, é urgente. E muitos de nós não sabemos sequer como isso se faz…não sabemos, parar. Eu não sabia. Aprendi. Outra frase, que alegrava o meu quarto de adolescente, retirada da célebre e intemporal música “Pedra Filosofal” de Manuel Freire era: “o sonho comanda a vida”. Cantarolava a toda a hora essa música. … “Eles não sabem nem sonham, que o sonho comanda a vida…E que quando um homem sonha… o mundo pula e avança…” Sim, é bom, necessário e fundamental sonhar, acreditar, arriscar. No entanto, muitas vezes realizar o sonho não é bem como o idealizamos. É interessante constatar que quando sonhamos, idealizamos, projectamos, não podemos nunca saber ao certo, o que vamos sentir, quando “lá” chegarmos. Podemos idealizar e concretizar muitos ou todos os detalhes, excepto, o sentir. A emoção. O que nos faz sentir “aquele feito”. Um dos meus sonhos de criança era cantar. Sempre cantei. Alguns amigos na adolescência chamavam-me de “rouxinol” por isso mesmo. Era algo natural em mim que me dava um prazer e um gozo tremendo! Mas naquela época, nunca fiz nada por cantar “a sério”. Nunca tive aulas ou uma banda. Cantava, com e para os amigos, ou mesmo sozinha, cantava na rua, em casa, em todo o lado e a toda a hora. E simplesmente, cantava. E sim, no meu íntimo, também sonhava em cantar “à séria”. Sonhava em dar concertos. Sonhava em estar em cima de um palco. Sonhava em ter uma banda. E lá perto dos 30 anos resolvi fazer algo quanto a esse sonho. E fui ter aulas. E tive mais do que uma banda. E dei concertos. E pisei palcos. Realizei o sonho. Só que desconhecia totalmente que realizar este sonho não iria aumentar o prazer que eu sentia ao cantar, pelo contrário. O facto de se tornar algo mais sério, levou-me a ficar tão focada em detalhes como o ritmo, o tom, a respiração, afinação, postura…etc…que me esquecia de simplesmente usufruir, libertar, sentir, cantar! Eu antes cantava, sem pensar. E ao levar a sério o sonho, precisei de pensar. Então, quase que perdi o prazer de cantar e os vários detalhes envolvidos na realização desse sonho passaram a ser motivo de stress e ansiedade. E assim, novamente encontrei um novo lema: os sonhos, mudam! Sim, mudam! Se nós mudamos, como não mudam os sonhos? O sonho comanda a vida, mas quem disse que tem de ser sempre o mesmo e único sonho? Se vivermos agarrados ao mesmo sonho, que entretanto já não faz sentido, ou nos leva a outro sentir que não positivo, então, mudemos o lema e o sonho. O que eu ainda desconhecia naquele momento, é que a minha voz tinha um propósito maior do que só cantar. Agarrei-me ao sonho de criança e pensei, durante muitos anos, que o meu dom da voz e da comunicação seriam para serem colocados cá fora através da música. Desconhecia ainda o que a vida me iria trazer, o que eu iria descobrir, sobre mim própria. Hoje ainda vou cantando, por enquanto apenas para meu belo prazer. Quem sabe regresse um dia aos palcos. E que outros lemas que vão e vêm com a vida a acontecer…? Tantos. Quando mudei de carreira em 2012, vi-me confrontada com inúmeros desafios mesmo do foro pessoal. Sou uma pessoa muito organizada e planificada. Antecipo cenários para buscar soluções prévias. Vivi até esse momento, uma certa estabilidade sempre com o mesmo ritmo de vida, horários, trabalho, rendimentos, férias, etc. Mergulhar nesta nova profissão criou uma necessidade de “jogo de cintura” perante a vida e perante os planos desta para mim. Compreendi que quando seguimos o nosso coração, isso não significa deixar de ter desafios, pelo contrário. Compreendi que nem sempre as coisas são como queremos e idealizamos, mas não deixam de ser as experiências certas para nós, levando-nos até onde precisamos de ir e chegar. Compreendi que “confiar” é ceder ao ritmo da vida, é permitir acontecer, é acreditar e dar um salto de fé, é “crer para ver” e não “ver para crer”. Compreendi que o futuro não existe e o passado já foi. Que o único momento que temos é o momento presente. E aqui novo lema entrou na minha vida: Um dia de cada vez. E até Março do ano passado este foi um dos vários lemas que me acompanhou durante vários anos: Um dia de cada vez. No entanto e com tudo o que vivemos, novamente o lema sofreu alterações e passou a: Um momento de cada vez. Considero fundamental seguir esta orientação no actual turbilhão emocional em que vivemos: Um momento de cada vez. E vou mais longe, “esmiuçando” o que pretendo dizer: Um momento de cada vez; Uma coisa de cada vez; Um assunto de cada vez; Uma tarefa de cada vez; Uma emoção de cada vez. Acrescento ainda outra frase para este momento que me tem ajudado muito: Nenhuma Tempestade dura para sempre. Têm sido estes os meus mantras essenciais actuais para ajudar a superar os momentos mais delicados e desafiantes: Um momento de cada vez & Nenhuma Tempestade dura para sempre – Nenhuma. Também esta irá passar… E até lá, que possamos cuidar de nós e dos nossos, contribuir para o bem, com amor, respeito, compaixão. Por último, partilho ainda outro mantra que me ecoou na mente e no coração esta semana, enquanto contribuía e fazia doações para famílias carenciadas e afectadas por tudo o que estamos a viver: Faz o bem que o resto vem. E dei por mim quase como que cantarolando este mantra. Faz o bem que o resto vem. Faz o bem que o resto vem. Muitas vezes – e tantas vezes – o nosso discurso interno é negativo e tóxico. O nosso cérebro está formatado para o negativo. O que a maioria das pessoas desconhece é que esse discurso interno, esses pensamentos, transformam-se em emoções, as quais se transformam em sensações e manifestações físicas, tantas vezes originando sintomas e doenças. E mais fácil é tal acontecer nestes momentos em que parece que tudo está mal e tão errado. Estes mantras ajudam a centrar, a acreditar, a seguir em frente, a emanar no amor, no positivo, na esperança e em tudo o que precisamos vibrar neste mundo. Agora mais do que nunca. Desejo que cada um encontre os seus lemas, os seus mantras, para que consiga serenar e tudo isto superar. Ana Sofia Rodrigues® ©Todos os direitos reservados Um dos grandes problemas do Ser Humano, é que narra, vive e interpreta cada história, como sendo a sua. É muito difícil colocarmo-nos no lugar do outro. É muito difícil, sairmos de nós, da nossa própria história, abandonarmos por momentos, as nossas próprias crenças e vivências, para observar, reflectir e sentir, a história do outro. É muito difícil, pensar num todo. É muito difícil, colocar de lado por momentos as nossas próprias verdades e continuar a duvidar, a questionar, a pesquisar…
Talvez se este exercício fosse feito, não se verificasse tanto conflito, tanta ofensa, tanta luta e guerras por aí… Devo confessar que recentemente já tive vários momentos em que tanto me desiludi e entristeci com o Ser Humano. Esta extraordinária história que vivemos tem revelado muito... E como disse num artigo inicial ainda em Março: este vírus irá trazer o melhor e o pior do Ser Humano ao de cima. E gostava tanto, tanto, tanto, de poder afirmar que é o melhor que está a reinar… Fico incrédula com as agressividades gratuitas. Uma coisa é termos uma opinião própria sobre um assunto e expor a mesma. Somos todos livres de o fazer. Outra coisa é simples e gratuitamente ofender, criticar, julgar, agredir o outro, porque este pensa, sente ou vive esta (ou qualquer outra!) história de forma diferente. Vejamos (contextualizando com o actual momento que vivemos…) Uns perderam o emprego e sofrem com a injustiça de um governo que não os apoia… Esses mesmos – e tantos outros! – sofrem a agonia de não terem como pagar as suas contas e alimentar a sua família. Temos outros, no entanto, que não lhes falta dinheiro, mas falta-lhe alguém da família! Perderam pessoas pelo caminho…por este caminho que todos estamos a caminhar, porém cada um em seu trilho e portanto, com “paisagens” e obstáculos, bem diferentes. A outros ainda não lhe falta a família, mas falta-lhes o contacto com ela... Há pessoas para quem, ficar em casa, foi a melhor coisa que lhes aconteceu. Para outras porém, a pior. Existem pais agoniados porque as suas crianças são impedidas de brincar e obrigadas a usar máscara. E neste último caso há o oposto, aqueles que, nem pensar!, deixarem ir as suas crianças para a rua, brincar, conviver, partilhar… e sim, a irem, será sempre de máscara! Ainda sobre as crianças… Conheço Pais que adoraram poder ter, finalmente, tempo útil com as suas crianças durante o tempo de confinamento…E conheço Pais que ficaram exaustos e quase enlouqueciam, exatamente pelos mesmos motivos… Depois temos o jornalismo…que nos invade constantemente com informações incoerentes e sobretudo, alarmistas. O nosso jornalismo (sobre)vive há muito de notícias de conflitos, políticas, guerras e desgraças – e isto ninguém pode negar. E há por isso, quem não consiga mais ouvir, ver e acreditar no que nos “vendem” pelos mídia… Havendo também o oposto, aqueles que apenas por esta via se informam e preferem continuar a acreditar… E sem esquecer a classe médica e a classe política, que nos confundem constantemente com as suas diferentes abordagens e explicações – ou com a ausência destas!! Temos quem apenas e somente queira provas científicas e quem grite que se esquecem do invisível aos olhos, do afecto, da empatia, da compaixão. Temos quem grite pela liberdade e quem grite para ficar em casa. E há quem muito grite por justiça, porque de facto, são muitas as incoerências e injustiças, com consequências dramáticas para muitos, aos olhos de cada um que assim quiser ver. E há também quem nada reclame e continue tranquilamente a fazer a sua vida. A quem nada disto lhe “tocou” e até dizem, como já tanto ouvi por aí “eu não quero saber”. E obviamente e infelizmente, também temos quem muito lucrou e beneficiou… Tantas, tantas diferentes pespectivas! E estão certas? Erradas? Diferentes vivências, experiências, perspectivas, sobre o mesmo desafio. Porque não somos todos iguais. Porque não temos todos os mesmos problemas. E sobretudo, não temos os mesmos valores e princípios. Quando nos toca a um dos nossos principais valores e princípios morais, normalmente, é aí que mudamos a perspectiva. O problema não está em termos diferentes opiniões e diferentes perspectivas. O problema está em não aceitarmos diferentes visões que a nossa. Em fecharmos a porta ao debate, à história do outro, aos argumentos e fundamentos, do outro. E se por momentos, por breves momentos, saíssemos da nossa própria vida, esquecêssemos os nossos próprios problemas, deixássemos de lado o nosso próprio umbigo, e ouvíssemos com muita atenção, as histórias e versões, do outro? E se por momentos, tentássemos esquecer as nossas teorias, crenças e ideias pré-concebidas, e tentássemos ouvir, a história, do outro? E se por momentos, os lados opostos se unissem, discutissem, abertamente, os seus diferentes pontos de vista e argumentos? E se por momentos, pudesse existir um pouco mais de compreensão, de cooperação e união do que separação? Afinal de contas, não estamos todos a viver o mesmo desafio? Não somos todos potenciais “vítimas” deste acontecimento global? E já agora, não teremos nós, a capacidade de escolher, ser ou não, vítimas? Por vezes... É tudo uma questão de perspectiva. No outro dia, ainda no verão, uma amiga perguntava-me se eu já estava a trabalhar e como corria. Respondi que sim, estava a trabalhar e até com muito trabalho para a época de verão. A minha amiga exclamou naturalmente por mim feliz: “que bom!”… ao que eu respondi “Sim e não. É bom e não é. É bom na medida em que estive meses sem trabalhar, e naturalmente fico feliz e grata de puder estar a trabalhar, sobretudo porque ajudo os outros. O “não” tem a ver com os motivos pelos quais tenho mais trabalho.” Não consigo ficar simplesmente feliz por mim, sabendo o motivo pelo qual tenho mais trabalho. Não consigo deixar de pensar nos outros. Não consigo, não pensar no todo. E neste momento, tão mais fácil assim seria, se assim eu fosse. Ficaria extremamente feliz, sem qualquer questionamento ou angústia como agora sinto, se o facto de eu ter muito mais pessoas a procurar uma Medicina Natural, um caminho de consciência e crescimento, se devesse a isso mesmo, à procura por vontade própria, de outras abordagens, de um caminho de consciência, de métodos naturais. Por quererem compreender o seu corpo, os seus sintomas. Por vontade própria. Mas não. Muitos vieram por se encontrarem completamente perdidos, exaustos e sentirem-se “abandonados” pela Medicina Convencional, pelo SNS. E eu poderia ficar muito feliz com isso, não é? Mas não, não fico. Nunca fui contra a Medicina Convencional. Sempre defendi complementariedade e não alternativas. As pessoas estão exaustas, confusas, doentes, com tudo isto. Recebo diariamente casos com histórias e relatos inacreditáveis. E ouço queixas de sintomas e doenças nada comuns para esta época do ano ou para as suas idades. O quanto se aprende, se evolui, ao escutar o outro… Provavelmente todos nós conhecemos alguém que, há sete ou oito meses atrás era lúcido, saudável e bem disposto… e agora, a mente prega-lhe partidas constantes, a sua disposição e brilho perderam-se, a exaustão e a doença instalou-se. Uns refugiam-se no trabalho, outros em álcool, outros na solidão. Uns mergulham na tristeza e angústia, outros sobrevivem através da energia agressiva e forte da raiva, frustração e indignação. Uns preferem tentar, a todo o custo, ignorar o assunto por já não conseguirem raciocinar sobre o mesmo, com tamanha confusão e disparidades de informação sobre tudo. Outros, vivem incessantemente em busca de respostas, da verdade, de coerência. E novamente… quem está certo ou errado? Não se trata de estar certo ou errado. Que possamos ter a compaixão de compreender e respeitar a vivência do outro. Se para uns ficar em casa é a solução, para outros é precisamente o problema. Se para uns não abraçar é a solução, para outros é precisamente o problema. Se para uns, uma qualquer absurda app poderá lhes salvar a vida, para outros, é o revelar que vivemos num mundo onde reina o controlo, o poder e o dinheiro, nada mais. O revelar, de que as medidas impostas, são políticas e governamentais, de interesses próprios, e nada tem a ver com saúde pública. Se para uns, continuar a confiar em quem nos governa é a solução, para outros é precisamente o problema. E talvez estes outros tenham motivos bastante válidos para tal. O problema é que ninguém os ouve… Talvez para alguns, a liberdade seja o seu grande valor e princípio que na vida os move. Ao invés dos outros que procuram a segurança e o controlo de tudo. Talvez para alguns, o afecto, as relações humanas, o amor, o carinho e a compaixão, sejam os seus motes de vida, os seus princípios mais elevados, aquilo que sem o qual, não poderiam nunca viver. E quanto às diversas medidas impostas... Talvez uns acreditem que sejam a solução e salvação... No entanto e para outros (...tantos!...) será certamente o problema e o afundar... dos seus negócios, das suas vidas, das suas relações, das suas liberdades...da sua saúde.... Mais respeito por favor. Mais compaixão. Mais entendimento. E pese embora possamos não compreender e aceitar a opinião e postura do outro, podemos sempre, no mínimo, tentar ouvir os seus motivos, a sua versão e sobretudo, respeitar. É tão fácil julgar e criticar os outros, com os olhos no nosso próprio umbigo. Sabemos a sua história? Os seus princípios e valores? Compreendemos de que forma vivem este, ou qualquer outro desafio? Sabemos em que se baseiam? Quando saímos do nosso próprio lugar e temos a capacidade de olhar e sentir o outro, pela sua própria história e não pela nossa, parece magia… começa a surgir entendimento. E não falo apenas de entendimento racional. Falo de compreensão humana, de alma, de vida, de respeito, de experiência, de empatia, de compaixão. Continuo a acreditar que tudo isto será para um Bem Maior. Um dia. Pois nenhuma tempestade dura para sempre. Vai levar tempo? Sim, vai. Vai ficar tudo bem? Não, não vai. Não para todos. Não, não está tudo bem. Mas irá ficar. Um dia, vai ficar. Demore o tempo que demorar. E embora obviamente e infelizmente não seja para todos, eu continuo a acreditar que irá melhorar sim e trazer-nos ainda mais LUZ! E sim, até melhorar, ainda vai piorar. E até melhorar, nós próprios temos o poder de escolha, de contribuir. Contribuir para a confusão ou para o esclarecimento. De contribuir para a separação ou para a união. Ainda que não saibamos a verdade, ainda que estejamos confusos, ainda que nos assuste o desconhecido, ainda que nos atormente a postura do outro, procuremos pelo bom-senso, respeito, compaixão, amor e compreensão. Recordando que cada um vive a sua história, com cada capítulo seu, com a sua própria intensidade e desafios. E ainda mais importante, até lá, hoje, amanhã e sempre, procurem nutrir o vosso corpo e a vossa mente com o “alimento” correcto e saudável. Procurem fortalecer o vosso sistema imunitário sim, mas também e muito, o sistema nervoso. Vão precisar. Que a lucidez não nos falte. Que a calma e a força não nos falhe. Que o amor e a compaixão não sejam esquecidos. Que a nossa Luz nunca se apague. Ana Sofia Rodrigues® © Todos os direitos reservados Transformação...
Mudança... Evolução... O que seria do mundo se tudo permanecesse igual, estático, permanente? O que seria do Ser Humano se não aprendesse, crescesse, evoluísse? Até uma pequena larva um dia se transforma em borboleta e voa. No processo de crescimento e transformação, muitos desafios e obstáculos surgem. No entanto, estes são necessários pois sem eles não reuníamos as forças e a sabedoria para saber voar. Permanecer sempre igual, estático, sem ousar, sem arriscar, sem romper o casulo, é estagnar no nosso crescimento e assim, é impedir a evolução. Tudo é intemporal. Tudo muda. Tudo se transforma. E eu, prefiro mudar e me transformar. E prefiro mesmo mudar de opinião se assim a vida me ensinar. Já tive - e vou tendo - vários lemas ao longo da minha vida. Em miúda, na sede da minha juventude e experiências novas, muito eu dizia "parar é morrer". Em adulta, já na loucura da correria incessante das nossas atribuladas vidas responsáveis compreendi que, afinal, "parar é urgente e necessário". E parei. E mudei. E transformei. E segui sonhos. E ouvi o coração. E desde então adoptei outros lemas. Entre os quais "Um dia de cada vez". E como a vida não pára, e vivendo agora o desafio global que todos vivemos, novamente senti substituir este lema por outro. E assim, como tenho vindo a dizer há vários meses, agora o lema é: "Um momento de cada vez". E em cada momento, eu vivo. Em cada momento, eu aprendo. E em cada momento, eu sinto. E posso até não sentir o que preferia ou gostava de sentir, no entanto, tudo faz parte. E tudo se transforma. Dou lugar a novas emoções, sentires e aprendizagens, no momento seguinte. Assim é viver. Assim, em cada momento, eu cresço e me transformo. E o que seria de mim, se me mantivesse presa às minhas antigas certezas, às minhas supostas verdades, sem nunca questionar, sem nunca arriscar, sem nunca me transformar...? E imaginando-me assim como lagarta... O que seria de mim, se acreditasse que aquele era apenas e somente o meu mundo, a minha realidade, o meu redor, o meu ambiente, a minha realidade? Manter-me-ia segura, quentinha e acolhida pelo casulo, é certo. Mas nunca poderia um dia, voar. Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© Que a minha Coragem seja maior que o meu medo
e que o meu Amor seja igual ou maior que a minha Fé. Que a minha Luz predomine sobre a sombra e que o Bem Maior, qualquer mal, sempre vença. Que a minha Tranquilidade seja suficiente para não me deixar exaltar e que a minha Força seja suficiente para não me deixar revoltar. Que o meu corpo físico seja Forte o suficiente para qualquer doença afastar e que a Lucidez da minha mente me possa sempre guiar. Que a busca da Verdade continue a me inspirar e que nela sempre exista Compaixão, Dignidade, Coerência e Humanidade. Que a minha Espiritualidade não me impeça de ser Humana e que o meu lado humano nunca deixe de ser Divino. Que o meu Despertar interior nunca me impeça de olhar em meu redor... Que o medo não me cegue nem me adoeça…. E que o Amor, esse, sempre vença! Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© |
Saúde e Desenvolvimento Pessoal ®
Medicina Natural & Holística Medicina Tradicional Chinesa Autoconhecimento e Desenvolvimento Humano ©Todos os direitos reservados Histórico
Março 2022
Categorias |