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Disseram-nos...
A raiva é feia. A tristeza é para fracos. A impulsividade é má. A generosidade é boa. No entanto... A raiva serve para te defenderes, reconheceres e aplicar os teus limites. A tristeza serve para superares situações bem difíceis como por exemplo um luto (e não necessariamente a morte física, mas também um luto de uma relação, de uma situação). A impulsividade serve para agires rapidamente em situações críticas e de urgência (por exemplo, vais na rua e vês um acidente...quem vai de imediato ajudar, ligar para o 112, ver o que pode fazer? Exato: é o impulsivo. O passivo está de mãos na cabeça a observar)... A generosidade, juntamente com passividade e ausência de limites, serve para te perderes de ti mesmo, anulando-te, em prol de apenas agradar, servir o outro. Então... A raiva pode ser boa. A tristeza pode ser fundamental. Ser impulsivo pode ser a solução. Ser generoso em demasia pode ser prejudicial. Até porque... A raiva contida vai provocar dor de cabeça, enxaquecas, problemas visuais e menstruais... A tristeza não expressa pode adoecer os teus pulmões e esgotar a tua energia vital... A impulsividade que recusas pode estar a ferver contida no teu corpo e na verdade e na volta, até pode ser utilizada se forma benéfica... E a generosidade...se for só para os outros e não te contemplar, não vai ser generosa com o teu corpo e vai adoecê-lo, provavelmente inflamando-o ou originando doenças auto imunes.... Agora… Então vamos todos andar aos gritos, ou a chorar constantemente, agir sem pensar, ou deixar de oferecer (ajuda, coisas, o que for)…? Claro que não! Tudo passa por nos conhecermos, reconhecermos as nossas emoções e necessidades, procurando formas de lidar mais conscientes, saudáveis e sobretudo, equilibradas. No momento certo, na proporção certa e da forma correcta, todas as emoções ou características podem ser boas - tal como todas as que consideras supostamente boas, na volta, até podem ser más... Tenho vindo a observar que a maioria das pessoas recusa uma parte de si. E eu já estive aí. A minha força escondia as minhas inseguranças, a mulher firme escondia a sua criança, o bom humor camuflava as inseguranças, por detrás da raiva impedia de aceder a uma tamanha tristeza… Precisei de me confrontar com o meu lado menos bonito – diziam, - para me apaziguar, me equilibrar, ressignificar e sobretudo, aceitar-me no todo que sou. Pois se recusava parte de mim, não me aceitava, respeitava e amava na verdade. Portanto… Quando recusas uma parte de ti - porque não é bonita, ou porque dói, ou porque a sociedade não gosta - estás a recusar quem és - no todo que realmente és. E na verdade, nada disso te define: Tu não és a raiva, nem a tristeza, tal como não és a impulsividade. Tu sentes raiva e tristeza. Tu ages com impulsividade. Não é quem tu és. Não te define. E se não é a tua essência, é só uma forma de sentir e agir, que, com caminho de consciência, com vontade e honestidade, poderás aprender a gerir melhor e até a dançar com tais emoções e características. A dança da vida não é isenta do que dói ou do que alguém te disse um dia que não era bonito... A dança da vida tem melodias maravilhosas e estrondos avassaladores, é feita de slows apaixonantes e de fados profundos e intensos. Por vezes é um sambinha leve, outras um valente rock que faz estremecer. Passa pelos clássicos, visita o inesperado, e às vezes termina num transe desconcertante... E, ainda que nem todos os ritmos sejam os teus favoritos, cada um deles tem o seu lugar, no seu momento... Cabe-te sentir e deixar que cada melodia encontre a sua expressão no palco único que és. #oteucorpofala #anasofiarodrigues Ana Sofia Rodrigues© Todos os direitos reservados©
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Junho 2025
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