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Que a minha Coragem seja maior que o meu medo
e que o meu Amor seja igual ou maior que a minha Fé. Que a minha Luz predomine sobre a sombra e que o Bem Maior, qualquer mal, sempre vença. Que a minha Tranquilidade seja suficiente para não me deixar exaltar e que a minha Força seja suficiente para não me deixar revoltar. Que o meu corpo físico seja Forte o suficiente para qualquer doença afastar e que a Lucidez da minha mente me possa sempre guiar. Que a busca da Verdade continue a me inspirar e que nela sempre exista Compaixão, Dignidade, Coerência e Humanidade. Que a minha Espiritualidade não me impeça de ser Humana e que o meu lado humano nunca deixe de ser Divino. Que o meu Despertar interior nunca me impeça de olhar em meu redor... Que o medo não me cegue nem me adoeça…. E que o Amor, esse, sempre vença! Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados©
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Ao longo das últimas semanas tenho tido diversas "conversas de café" com diferentes pessoas, de várias faixas etárias, géneros e profissões.
Quando argumento o meu ponto de vista sobre a histeria e pânico instalado por este vírus, atendendo às tamanhas disparidades e incoerências que temos verificado, deparo-me com várias e diferentes reacções. Como já referi antes num outro artigo, baseio o que agora expresso sobre este estranho cenário, sobretudo, no meu dia a dia e nos relatos reais de pessoas reais. E não sobre o que nos chega pelos mídia. Apetece aqui recordar as palavras do nosso tão bem conhecido virologista Dr. Pedro Simas que, em pleno pico da epidemia, apelidou publicamente o vírus como “um vírus bonzinho". (talvez este seu discurso possa entretanto estar esquecido, mas existiu!) Um vírus que portanto existe - não o nego e nunca o neguei - no entanto, as medidas impostas são o que estão a constituir o real e grave problema não só no nosso país, mas também ao nível mundial, nos vários aspectos e níveis, quer socio-económicos, quer de saúde psico-emocional – sendo este último, o meu grande foco e validação por experiência pessoal e profissional e sem dúvida, a minha grande preocupação. Muitas vezes deparei-me com frases semelhantes a: "mas tudo isto é por prevenção!!"… Tal como também já referi no meu anterior artigo, numa fase inicial, de surpresa e desconhecimento total sobre esta temática, tudo (ou quase tudo) seria compreensível. Mas passaram muitos meses e inúmeros estudos falam por si. Já existiram antes, na história da Humanidade, inúmeros vírus nesse momento, desconhecidos… e nunca antes assistimos ao que agora assistimos… Mas já agora, sobre a prevenção... Deixem-me falar um pouco de prevenção, na área da saúde e higiene, fazendo o paralelismo com as medidas recomendadas e impostas. Lavar as mãos frequentemente, é um acto de higiene que deveria sempre existir, independentemente da existência ou não, deste ou de qualquer outro vírus. Aliás, este simples acto parece ser o único ponto comum de acordo em como sendo eficaz para eliminar o vírus, pois todas as outras medidas recomendadas ou impostas, são fortemente discutíveis por várias e diferentes classes profissionais. Prevenir na área da saúde, deveria ser, desde sempre, o ponto de partida para qualquer Medicina ou área que envolvesse a saúde e bem-estar. Prevenir, significa olhar além da doença, aliás, perdão!, antes da doença! Prevenir é focar efectivamente na promoção da saúde e do bem estar, e não apenas e somente na doença. Prevenir, na área da saúde, é tentar evitar que a doença se instale, o que, para tal e no meu ponto de vista, implica ainda uma certa boa dose de educação. Educação não só sobre a saúde física e sobre o nosso organismo, mas também que inclua inteligência emocional - pois esta é um forte alicerce e contributo para evitar inúmeras doenças do foro Psico emocional - que já se comprovou terem reais e sérios impactos na saúde física. Prevenir é compreender que a saúde física, mental e emocional estão intrinsecamente ligadas e não se separam! Prevenir, na área da saúde, é promover um estilo de vida saudável, que inclua alimentos saudáveis, benéficos e ricos em nutrientes, que inclua actividade física, que inclua o equilíbrio entre o trabalho e o descanso, que inclua a boa gestão das nossas emoções. Prevenir, neste caso concreto, implicaria também instruir as pessoas em como podem fortalecer seu corpo e sobretudo, o seu sistema Imunitário (e sobre este assunto, já lá vou). Prevenir, na área da saúde, deveria também, na minha opinião, impulsionar a união das diferentes áreas e vertentes da saúde em prol de se complementarem e assim, em conjunto, poderem encontrar as melhores soluções para cada pessoa. Será que prevenir, significa fechar pessoas saudáveis casa?... Será que significa parar o mundo e a economia pelo desconhecido? Não existiram já, outrora na história da humanidade, inúmeros vírus novos e desconhecidos naquele momento? E em algum momento, o mundo por isso parou? Trancaram as pessoas em casa? Impediram-nas de conviver, trabalhar ou tratar da sua saúde?... Se prevenir significa evitar perdas humanas em prol da saúde pública, não parece um contrassenso os centros de saúde terem fechado? As consultas, tratamentos, cirurgias, das milhares e milhares de doenças crónicas, (estas, efectivamente bem conhecidas!) terem sido canceladas?... E será que prevenimos alguma coisa, no âmbito da saúde, em lutas e guerras entre os próprios médicos e diferentes áreas da medicina?... Será que prevenimos alguma coisa, promovendo cada vez mais, a separação em vez de união?.... Parecem aqui ser encontrados alguns contrassensos, eu diria… Será possível que prevenir, possa significar, deixar de tratar pessoas com doenças crónicas e graves, quando estas mais precisam? Impedir o contacto entre familiares…deixar as pessoas morrerem sem apoio, esclarecimento, dignidade?... Impedir as crianças de serem crianças e colocar-lhes uma máscara a partir da tenra idade de 6 anos...? E já agora.... Prevenir, na área da saúde, não deveria também envolver maior investimento em Hospitais, Centros de Saúde, Lares, Investigação médica e científica?... E por último sobre a Prevenção... Será que prevenir, significa desinfectar tudo loucamente ao chegar a casa?... Mas já agora, sobre estes procedimentos sobre os quais fomos aconselhados, devo dizer que o hábito de descalçar ao chegar a casa é um excelente hábito. O qual pratico desde a minha primeira viagem à Ásia em 2007, pois neste continente, é um acto comum, bem enraizado na população. Todo o meu calçado está numa sapateira à porta, mas dentro de casa. Um simples acto de higiene que pode sim, ser implementado por todos nós - mas novamente refiro e saliente, que nada tem a ver com este vírus. Regressando aos “debates” de café… Outras vezes, respondem-me: "mas estão a morrer tantas de pessoas por dia!"... A esta pessoa, eu perguntei "sabe quantas pessoas estão a morrer por covid no nosso país, por dia?". Obtive a resposta "centenas e centenas, é horrível!!" Isto é o que dá as notícias serem passadas da forma como nos são passadas... Se acreditarmos cegamente nas notícias, já nem vamos dar conta do real número de morte e apenas ouvimos e retemos aquela parte que ouvimos dezenas e dezenas de vezes num só dia" mais 300 ou 400 casos em Portugal nas últimas 24h!.?”… Casos…Casos…Casos… Quando saiu o estudo que mencionava que em Portugal tinham morrido em Julho, 10.390 pessoas, das quais apenas 159 tinham sido por covid, perguntei a várias pessoas "das 10.390 pessoas que morreram em Julho este ano, quantas acha que poderá terá sido por covid?". Obtive respostas surpreendentes como "5.000?"ou" 3.000?"… Pensamento crítico é preciso. Inteligência emocional é fundamental. Desligar a TV, essencial. Numa outra conversa disseram-me: "eu vou continuar a acreditar na nossa DGS e nos nossos governantes que fazem o melhor por nós!". Eu adorava acreditar nisso. Mesmo!... Não tenho prazer algum em duvidar... Nenhum! Pelo contrário, só me dá nós na garganta e no estômago. Como eu adoraria acreditar nisso!!... Eu sou uma profissional de saúde. E até todo este cenário começar, regia-me naturalmente por todas as orientações dos órgãos que regem os profissionais de saúde. Acontece que pelo caminho deste cenário, ouvi a DGS dizer que não há provas nenhumas que a Alimentação possa influenciar ou melhorar o nosso sistema Imunitário (?!). De seguida chegaram a publicar receitas à base de produtos embalados e de conservas (?!)… Quero acreditar que, não é necessário ser profissional de saúde (nem ser nutricionista, médico ou mesmo – permitam-me!, teórico da conspiração!), para saber e acreditar que, obviamente, a alimentação tem fortes impactos, positivos ou negativos, na nossa saúde. Para além desta incrível afirmação sobre a alimentação, não vi, em momento algum, os representantes deste órgão de saúde do nosso País, de tamanha influência na população, explicarem um pouco que fosse, o que é o sistema imunitário, como ele se debilita ou se fortalece. Sendo este, o principal factor de risco e gravidade para o actual vírus - um sistema imunitário enfraquecido portanto - não deveria este tema, ter um bom tempo de antena por parte dos mídia?... Para não falar nas inúmeras incoerências e desinformação por parte da DGS...conhecidas certamente por todos nós. E como todos estes episódios, eu pergunto: como continuar a acreditar cegamente, em quem nos mente…? (...cega-mente....)... Sobre quem nos governa... A mesma questão eu colocaria… Não vou adiantar muito pois quem me conhece sabe bem que não discuto política. No entanto, todos sabemos no sistema em que vivemos e estamos inseridos. Todos, ou a maioria de nós, sabe, perfeitamente, que vivemos num sistema de poder, dinheiro e interesses. E sabendo isto, como continuar a acreditar cegamente que as medidas tomadas são para nosso bem e não para interesse de outros…? Recentemente, o nosso Presidente da República durante uma visita à Feira do Livro no Porto, foi alvo de uma intervenção bem “acesa” por parte de uma senhora. Provavelmente, a maioria de nós assistiu a este episódio (quem não viu, recomendo que vejam). Ouvi e li entretanto, inúmeros comentários e críticas sobre tal acontecimento, observando mais uma vez em silêncio, as diferentes reacções. Recordo-me de ter visto e ouvido várias pessoas alegarem que essa senhora, que exigia resposta ao senhor Presidente sobre a falta de apoio do Governo a pessoas como ela, tinha sido “comprada” por partidos políticos da oposição para fazer aquela “actuação” em público. Ora, pois para mim, vou-vos dizer o que vi e senti. Não sei e nem poderia saber ou afirmar, se a senhora foi ou não “comprada” para tal “cena”. Mas independentemente de ter sido ou não algo “mandado”, o que ninguém pode negar é que essa senhora representa a voz (silenciosa e indignada) de um Povo! Uma boa parte da população, assina em baixo, seguramente, tudo o que ela disse e questionou. Ainda o que talvez me tenha chocado mais… foi a resposta do Presidente. Perante o desespero de uma voz que representa o Povo, questionando o porquê de tantas crueldades que este nosso Povo está a sofrer, comparativamente a outras Instituições que continuam a beneficiar sempre mais com as crises (como sempre assim foi!), o nosso Presidente responde: “Porque votaram em nós, para a próxima votem diferente!”… Nem sei como expresse o que senti ao ouvir isto do “nosso” Presidente dos “abraços e dos beijos e das selfies e do carinho e do Presidente do Povo…”… E vou mesmo optar por não expressar o que senti, deixando no ar, para que possa o Povo, sentir e questionar…o que tal resposta simboliza… Em forma de conclusão de mais uma longa reflexão do momento, saliento ainda um aspecto para mim determinante e essencial que parece escapar à maioria… Muito se fala do que se pode ou não comprovar, do que é ou não verdade, das provas científicas necessárias, dos números e estatísticas… E naturalmente não sou contra nada disso! Pelo contrário. É muito importante e fundamental que existam provas científicas do que nos dizem e do que, efectivamente, se passa! No entanto, recordo apenas que…o essencial é por vezes invisível aos olhos… não se mede, não se quantifica, não se comprova… Toda esta “pandemia” tem revelado muito… e receio pelo que vejo de extremismos, fundamentalismos, guerras e separação… Recordo que nem tudo se comprova, nem tudo se vê, nem tudo é estatística. Exijam estudos, provas, respostas e soluções coerentes sim, mas por favor, não se esqueçam da empatia, da compaixão, do respeito, da coerência… do amor e da união! Nada disso virá num gráfico nem irá aparecer num telejornal. No entanto, tudo isso é absolutamente essencial, fundamental! Ana Sofia Rodrigues® ©Todos os direitos reservados E porque a vida não é só sorrisos, hoje partilho algumas angústias do momento. Tenho tentado não partilhar a minha opinião, sobre o lado mais doloroso e revoltante desta história, apenas com a intenção de não contribuir para o caos que se tem instalado pelo mundo, pela internet, pelas redes sociais, desde há vários meses.
Sim, de certa forma, metade de mim, tem permanecido em silêncio. Em silêncio, apenas publicamente, pois quem me conhece de perto, sabe como me tenho sentido e mexido. Em silêncio, mas não parada. Em silêncio, mas informada. Não sou virologista, epidemiologista, cientista. Nem sou da política, nem Médica de Medicina Convencional. Não percebo de estatística nem de leis. Não sei e nem percebo de muitas coisas, é certo, mas felizmente, percebo de outras tantas. E não posso mais ficar indiferente e calada sobre tudo o que me tem chegado. Neste artigo e reflexão, falo-vos não só como Terapeuta e Profissional de Saúde, mas também, como cidadã e como Ser Humano. Vou falar-vos de saúde. Dos impactos reais do que se está a passar, na área da saúde. E por saúde, refiro-me ao conceito de saúde global, a qual inclui a saúde física, mental e emocional. Vou falar-vos de Humanidade. Respeito. Integridade. Dignidade. Coerência. Relações humanas. Comunicação. Afectividade. Basicamente, muito de tudo aquilo que não se comprova cientificamente. No entanto, absolutamente fundamental e essencial - na minha humilde opinião, claro. E vou falar-vos de Verdade! Ou pelo menos, da busca por ela. Tenho assistido a relatos na primeira pessoa de situações verdadeiramente desumanas, ignorando todo o respeito e dignidade que deveria sempre existir, por qualquer Ser Humano. Crianças que são impedidas brincar e viver a sua infância… crianças impedidas de serem acompanhadas nas consultas pelos seus pais e terem de entrar sozinhas… (?!) Pessoas de variadas faixas etárias, doentes, que não conseguem retomar as suas consultas e tratamentos… (!!!) Idosos que igualmente são impedidos de serem acompanhados nas suas consultas… e “entregues” aos lares, privados das suas famílias e vice versa… e pior (!!), que estão a falecer, sozinhos... (?!?!) … E não esquecer também, por consequência do anterior referido, pessoas que ficarão para sempre com um luto por aceitar e digerir… (!!) Sim, falo de relatos na primeira pessoa e não de publicações soltas numa qualquer rede social!! Ouço, diariamente nas minhas consultas, as suas histórias. Aprende-se tanto, tanto sobre a vida, sobre o mundo, sobre o que governa o mundo, ouvindo as pessoas, as suas histórias… ouvindo… o Povo! Ouvir alguém contar-me que perdeu um familiar e não pode se despedir dele, chegando ao ponto de nem sequer saber, ao certo, o motivo do seu falecimento porque não conseguiu falar com os médicos… (?!) Ouvir alguém dizer-me, que não vê a sua mãe há 5 meses, porque esta se encontra num lar e não pode ir vê-la… (?!) Ouvir e ver alguém contar-me, em lágrimas, como foi “à socapa” espreitar pelas grades do cemitério, ao longe, enquanto enterravam um familiar seu…(?!) … (nota: e embora com teste Covid negativo, o relatório médico final alegava a “onda de contágio” e perigos de saúde pública e ordens da DGS e…..bom, nem consegui ouvir mais!!) … Ouvir alguém relatar-me que viu o corpo nú e despido do seu familiar, envolvido em plástico (?!?!?...), de olhos abertos (?!?!!!), no caixão… (…e mais uma vez, com teste covid-19 negativo!!! E mais uma vez alegando que mesmo assim haveria perigos de contágio?!?!?...E nem sequer têm relatórios médicos ou certidão de óbito…e os médicos, estão de férias!?!...) …. Ouvir alguém dizer-me, como a sua mãe não está em si, não aceita, não compreende e não vive, por não aceitar a partida do seu irmão que nunca lhe foi explicada, nem permitida a despedida… Ouço tudo isto, e muito mais, diariamente. Na primeira pessoa!! Ouço e observo também, pessoas que há 6 meses atrás, viviam as suas vidas com relativa “normalidade”, minimamente saudáveis e lúcidas, hoje estão, doentes. Doentes ao nível mental, emocional e físico! Assombradas pelo medo e pelo pânico de algo que…já não se compreende. Ouço, observo, tudo isto, diariamente. E tudo isto é muito real. Tudo isto está efectivamente, há meses, a acontecer. E tudo isto, é muito grave. Se num estado inicial desta “pandemia” todas estas regras e medidas, que menciono nestes relatos reais, poderiam fazer algum eventual sentido, neste momento, não fazem!... Eu própria vivi recentemente um pequeno episódio (um “grande nada”, comparativamente a estes relatos). Algo que felizmente superei fazendo frente e “batendo o pé”. Consegui acompanhar a minha mãe no hospital quando me estavam a impedir de o fazer, alegando as regras impostas pela DGS nestes casos. Eu consegui. Mas não deixei de ficar revoltada e angustiada. Não consegui, deixar de pensar nas inúmeras pessoas que não conseguiram e continuam sem conseguir, o que eu consegui. No estado inicial desta pandemia, eu – e provavelmente a maioria de todos nós – segui “à risca” as informações fornecidas pela televisão. Assisti provavelmente a mais telejornais em Março e no início de Abril, do que em toda a minha vida. Sentava-me em frente à televisão, à hora certa de cada intervenção dos senhores governantes do nosso país. Chorei muitas vezes, incrédula, com as imagens que nos chegavam do mundo, mas sobretudo nessa altura, de Itália. Recordo-me claramente, nesta fase inicial, o que mais me marcou: precisamente as imagens de inúmeros caixões de pessoas que haviam nos deixado e partiam sozinhas, impedidas de terem as suas famílias junto e de honrarem a forma como queriam partir deste mundo. Chorei sim, com uma angústia tremenda no meu peito. (…e sobre essas imagens, deixo a sugestão para se informarem melhor sobre elas…e mais, aqui, não digo). No início, acreditei, como a maioria de todos nós, que de facto, um tal vírus covid-19 vinha para nos aniquilar a uma velocidade atroz. Cheguei mesmo a acreditar no contágio pelas superfícies. Cumpri o meu isolamento, saindo apenas para comprar bens e cuidar de familiares. Eu estava, no entanto, e dentro de todo o contexto, bem. Os meus, também. Consigo viver bem sozinha, ficar dias no meu lar. A vida ensinou-me, já há algum tempo, a abrandar e a saber parar. Aprendi há muito a lidar com as incertezas e a compreender o conceito de impermanência das “coisas”. Julgo e acredito, saber bem como gerir as minhas emoções e tratar da minha saúde. Mas muitos, não sabem. E eu não consigo pensar só em mim e ignorar os outros. Ou não seria assim, quem eu sou. Eu estava bem. Não conseguia, no entanto, ficar indiferente ao que via na “caixinha colorida”. Cheguei a voluntariar-me por diferentes meios, à DGS e hospitais, para contribuir, fosse como fosse, ainda que não aceitassem as minhas valências na área da saúde visto serem “tema” para boa parte da classe médica e científica. Faria qualquer coisa, desempenharia qualquer função, que pudesse ajudar a esta situação absolutamente inédita e inacreditável que vivíamos. Eu só queria estar activa, ajudar, contribuir. Ficar em casa, apesar de saber lidar bem com isso, de certa forma, agoniava-me, pois sabia que podia ajudar. Ainda assim, como a maioria, fiquei, em casa. (…E também porque nunca ninguém nunca me respondeu às minhas candidaturas e mensagens…!!) No início de Maio, comecei a questionar muitas coisas. Fruto da incoerência e desinformação que começava a chegar e a ser bastante perceptível pelos meios de comunicação, fosse por outras fontes e meios que me chegavam diferentes versões e narrativas da actual “pandemia”. Quando regressei ao trabalho e às minhas consultas em meados de Maio, fui constatando alguns episódios que me “ajudaram” a colocar, ainda mais, tudo em causa. Tive (e ainda vou tendo!) algumas desmarcações de consultas e tratamentos com explicações semelhantes a “a colega do meu marido foi fazer o teste e estamos todos em isolamento a aguardar resultado dela”, ou “o marido da chefe da minha mulher fez o teste e deu positivo e como tal, estamos todos em isolamento”. ?!?.... Quase parece uma brincadeira, mas não é. É real. E assim se pára a vida de dezenas e dezenas de pessoas, confinando-as, impedindo-as de viver, de trabalhar, de respirar ar puro, de tratarem da sua saúde e irem às suas consultas e tratamentos… (?!) Recordo-me claramente do primeiro “feelling” e “insigth” que tive e me levou a querer saber mais e olhar outras narrativas… “O pior está por vir e nada tem a ver com o vírus em si”. Estranhei e questionei muito esta minha intuição e este pensamento. Descartei-o inicialmente. Mas repetiu-se, por vários dias. Não era um mero pensamento. Era algo bem mais forte e muito sentido - algo que já aprendi, felizmente, a não ignorar. E assim, comecei a olhar para a “pandemia” com outros olhos… E como digo desde Maio, a quem perto de mim vive e me conhece: “o que me assusta, não é o vírus em si. São as consequências dele. São as consequências de todas estas medidas e de todo este pânico. E assusta-me sequer, imaginar, o que poderá estar por detrás dele (vírus).” Comecei então a dedicar-me a ouvir outros especialistas, que não aqueles que vão à televisão. A ler outros artigos, que não aqueles que são publicados nos principais jornais. A ouvir outras pessoas e especialistas, que não aqueles que vivem num pódio ou estão ligadas às grandes instituições, sejam da área da saúde, sejam em cargos políticos. A olhar para os números, com outros olhos. E acima de tudo, a ouvir os relatos, na primeira pessoa, dos impactos reais de tudo isto. Porque, tal como a maioria de nós já percebeu, comecei a sentir que algo nesta história toda, “não bate certo”. Comecei assim a desligar mais a TV e a abrir mais a minha mente. E sim. Claro que encontrei inúmeras supostas Teorias da Conspiração, que circulam à volta desta “pandemia”. E infelizmente, neste momento, é praticamente impossível, para a maioria de nós, saber o que de facto é “conspiração” ou é “verdade”. Os meios de comunicação social já deram provas de nos fornecer informações falsas e manipuladas, há muito tempo... E (…felizmente ou infelizmente…), vão-se encontrando várias verdades no meio dos supostos teóricos da conspiração…e tantas mentiras, no meio dos supostos órgãos fidedignos… O que é afinal verdade ou mentira? Eu assumo: não sei as respostas todas! E tenho muito mais perguntas que respostas. Mas o que já sei, é que se perdem mais vidas pelas medidas impostas, do que pelo vírus. E portanto, e afinal, a “suposta cura” mata mais do que “o suposto mal”? O que está a matar, não é o vírus… E como tal, não estou a conseguir compreender as medidas, as notícias, os números… Não digo que o vírus não exista. Mas até que ponto se justifica tudo o que está a acontecer? Será que um vírus com taxa de mortalidade em Portugal na ordem dos 0.1% a 0.4% justifica ausentarem-se os direitos humanos, aumentar drasticamente o impacto negativo psico-emocional nas pessoas? Parar uma economia, que obviamente, terá impactos negativos na vida das pessoas, muito além da própria economia? Impedir as pessoas de terem acesso aos seus médicos e realizarem as suas consultas e exames? Impedir as pessoas de se relacionarem? Será que se justifica esta anulação de dignidade, respeito, compaixão, humanidade? Ouvi recentemente um médico indignado e revoltado dizer algo semelhante a: “Nós como médicos fizemos um juramento. Como podemos virar as costas e deixar as pessoas sem acompanhamento, sem consultas, sem tratamentos, sem apoio, na altura mais crítica e mais necessária?!”… E ouvi outro médico dizer: “deviam deixar o que é de política para os políticos, e o que é de saúde, para os que percebem de saúde”… E mais outro que contava “quando nos mandaram encerrar os hospitais e centros de saúde, nós contestámos dizendo que existem muitas mais doenças e as pessoas precisam de nós, então perguntamos: porquê fechar? Como assim fechar?”…. e nunca tiveram resposta… Ouvi um médico (este, dos poucos que conseguiu chegar à TV!!!), indignado e revoltado a chamar este assunto pelos nomes, dizer “as enfermarias do meu hospital estão vazias! Não temos serviços de cardiologia, ortopedia…etc…Párem de dizer às pessoas que os hospitais estão lotados porque é mentira!” Ouvi ainda outra médica, referindo-se às imposições de máscaras nas escolas, para as quais não existe fundamento científico que comprove, efectivamente, o benefício do uso das respectivas máscaras, dizer “as nossas crianças não são tubos de ensaio!” Morrem muito mais pessoas de avc’s, cancros, diabetes e tantas outras doenças no nosso País (e no mundo!) e nunca presenciámos nem vivenciamos este cenário, que muitas vezes ainda me parece mesmo, inacreditável. São vários os médicos, em Portugal e no mundo, que já afirmaram e equipararam este vírus a uma gripe e que nunca, naturalmente e como tão bem sabemos, se parou um País (e muito menos o Mundo!!) e se vedou os acessos de cuidados de saúde à população, por uma gripe… Estou a desvalorizar o vírus covid-19? Não. Existe. Continuemos com os cuidados, coerentes. Cuidemos dos mais fragilizados e de risco. Continuemos a estudá-lo, a investigá-lo, a procurar soluções. Mas devolva-se por favor, a dignidade, humanidade, respeito e direitos de acesso à saúde. Acabemos com a histeria, com o pânico, com a desinformação, com a manipulação. E enquanto pessoas continuam sem cuidados de saúde, outras morrem sozinhas e outras pessoas ficam, para sempre, com um luto por digerir, são permitidos outros eventos com milhares de pessoas? Estaremos a ser alvo de medidas políticas, em vez de saúde? Qual o critério disto? Tudo isto, numa fase inicial, poderia até fazer sentido. Nessa fase inicial, acreditei que, mesmo os principais órgãos de poder, quer na área da saúde quer na política, estariam a fazer o melhor que podiam e sabiam, com toda a informação que tinham. Tudo era novo e desconhecido. Mas, entretanto, passaram quase 6 meses desde o primeiro caso em Portugal… e os números falam por si… Para não falar na falta de informação sobre o sistema imunitário…e para não falar das máscaras…dos testes…dos casos assintomáticos…das escolas…dos lares…do desemprego… das constantes “actualizações” dos números ridículos que já só não vê quem não quer… e de mil outras coisas que envolvem tudo isto… As pessoas estão cada vez mais doentes, baralhadas, assustadas, perdidas! E as consequências de tudo isto, ao nível da saúde, na maioria das pessoas, virá bem mais tarde… A reflexão já vai longa… deixo outros assuntos para quem mais sabe deles e tem provas, referências, estudos, que eu não tenho (mas garanto, que existem! E quem quiser, pode saber…) Eu estou bem. Eu continuo bem. Tenho conseguido – até ver! – lidar com estas incoerências, revoltas, angústias que me assombram a mim, e o mundo… E tudo o que souber e conseguir farei, para permanecer, bem. Para conseguir cuidar de mim, do “meu mundo”, dos “meus” e de todos aqueles que me procuram para continuar a tratar da sua saúde, dos “seus mundos”. Mas nada disso invalida não me revoltar, não chorar, não ficar indignada, não desabafar, não lutar pelo que acredito. Porque afinal, sou, também eu, Humana. E como já aqui tenho dito, sou pela verdade, pela dignidade, pelo respeito e pela coerência! E sobre os riscos, repito: Prefiro viver com riscos, do que não viver, para os evitar! Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© Notas: - Sim, a palavra “pandemia” está em itálico e parênteses… porque não sei bem como me referir a ela, como chamar ao que vivemos, umas vez que, curiosamente, o que era a definição clássica oficial de pandemia pela OMS, naturalmente antes deste pandemónio se instalar, subitamente, segundo alguns médicos, desapareceu. Questionemos se este surto e esta doença, efectivamente, ser chamada de pandemia, com as taxas de mortalidade já referidas.... Que possamos pensar e questionar um pouco, sobre tudo isto, além de aceitarmos como verdade absoluta o que “nos vendem” pela “caixinha colorida.” - Naturalmente é omitido a identificação dos meus clientes cujos relatos aqui menciono - Os referidos relatos não são de Março ou Abril, mas sim, das últimas semanas! - Os discursos médicos referenciados existem. Apenas escolhi deixar um artigo de opinião, mas para quem desejar, podem entrar comigo que forneço nomes de médicos, advogados, pessoas que se movem incessantemente para descobrir a verdade, forneço os artigos e vídeos que tiver. - Os números reais, também existem. E novamente, muitos são os que têm trazido a “público” estes dados, embora, com alta censura e obviamente, nunca chegam aos mídia. Tantas vezes vivemos tão focados no objectivo final, que tudo o resto nos passa ao lado. Tantas vezes ansiamos chegar ao destino, à meta final, que não contemplamos, o caminho.
É bom ter sonhos, planos, objectivos. No entanto, depositar a nossa total felicidade, no alcance destes, pode gerar frustração, ansiedade, e acima de tudo, impedir-nos de viver, o momento presente. Quando fiz o Caminho de Santiago, pude contemplar paisagens e locais lindos, incríveis e maravilhosos. Andei por montes e vales, vagueei por ruas e ruelas de aldeias perdidas no tempo, vi igrejas, capelas, mosteiros e santuários, lagos e mar. No entanto, pelo caminho também passei por quilómetros em estrada de asfalto sem deslumbrante paisagem, apanhei chuva e muito frio, tive momentos difíceis, com longos caminhos íngremes debaixo de chuva. Contei algumas vezes todos os minutos e os últimos quilómetros da cada jornada, que pareciam por vezes não ter fim… Ansiei pela chegada ao albergue, ou encontrar por fim o café ou supermercado mais próximo… Consegui, no entanto, algumas vezes deixar-me simplesmente ficar para trás, caminhando lenta e tranquilamente sozinha, sem pressas, sem pensar onde ia, apenas, contemplando. Para quem viu o filme “The Way of the Peacefoul Warrior” (também traduzido como “O caminho do guerreiro pacífico” ou “O poder além da vida”), talvez possa recordar a cena em que Sócrates leva Dan a uma caminhada. Dan era um jovem atleta olímpico, movido pelo desejo de atingir o sucesso, neste caso, ganhar as olimpíadas e respectivas medalhas. Durante a caminhada, Dan estava entusiasmado e alegre, seguindo o seu Mentor, rumo ao cimo da montanha. Horas depois, chegando ao pico, Sócrates mostra a Dan uma simples e pequena pedra, referindo que tinham chegado ao destino. O jovem Dan ficou furioso e indignado, de ter chegado ao tão desejado e esperado destino e não ter lá, nada de grandioso para contemplar. A lição é simples: O caminho. A jornada. É aí que está a felicidade, a aprendizagem, a evolução – não na meta ou destino. Assim é o caminho da vida. A vida é cheia de diferentes paisagens, diferentes percursos, diferentes climas, diferentes desafios, diferentes experiências, diferentes aprendizagens, diferentes fases, diferentes emoções. Viver apenas e somente focado no “destino” final, é perder toda a vida que até lá, se vive. Vivemos tempos extraordinários que nos trazem muita incerteza quanto ao futuro. Ninguém sabe ao certo, qual o nosso destino, o que as mudanças que vivemos (e estão por vir) nos vão trazer e para onde nos vão, ao certo, levar. Talvez possamos aproveitar o incerto como uma lição de vida. Pois a incerteza, na verdade, sempre existiu. Nada é permanente e certo. Apenas o Ser Humano assim preferiu acreditar, numa ilusão sobre o controlo e a permanência das coisas. Aproveitemos o momento para reflectir na impermanência das coisas, na mudança constante, de tudo o que vive e existe. Aproveitemos para contemplar, tudo o que conseguirmos, aqui e agora, neste exacto preciso (e precioso) momento, além do nosso possível destino. Ainda que o momento seja turbulento. Ainda que possamos estar a lidar com desafios nunca antes vividos. Ainda que não consigamos, ainda, avistar a meta. Haverá sempre algo a agradecer, a aprender, a contemplar. A felicidade não está na meta, está no caminho. E o caminho, faz-se, caminhando. Ana Sofia Rodrigues® | ©Todos os direitos reservados Posso ainda não ter ou ser, tudo o que um dia sonhei... Mas quero acreditar que já tenho e sou, o suficiente... para tudo o que agora, possa precisar… Que tudo o que escolhi guardar na minha “mochila”, seja o suficiente, para esta viagem da vida.
Que toda a minha força seja suficiente, para enfrentar e superar, todas as batalhas com as quais me possa confrontar. Que todo o meu conhecimento seja suficiente, para reflectir com sabedoria e discernimento, sobre todas as dúvidas do momento. Que a saúde do meu corpo físico seja suficiente, para enfrentar e superar, qualquer sintoma ou doença, desarmonia ou patologia. Que a minha mente esteja lúcida o suficiente para discernir, sempre que possível, a verdade da mentira e a mentira da verdade. Que todo o amor que carrego no peito e que na vida me orienta, seja suficiente, para que toda a crueldade do mundo eu consiga enfrentar. Que toda a minha ingenuidade e alegria de criança sejam suficientes, e portanto, sempre prevaleçam. Que o meu coração esteja forte o suficiente para enfrentar todas as dores e tristezas, perdas e angústias, sejam só minhas…ou também as do mundo. Que a serenidade que tenho cultivado no meu interior, seja suficiente, para enfrentar tanta turbulência exterior. Que o caminho da verdade, do bem e da consciência que tenho vindo a percorrer, seja o suficiente, para não me perder. E que todas as vezes em que me perdi, tenham sido suficientes, para agora, mesmo no meio do caos, continuar a conseguir encontrar-me. Que tudo o que sou, tenho e alcancei, sejam neste extraordinário momento, o suficiente. E do tudo de bom que tenho e que possa sobrar, que seja distribuído, dividido e multiplicado, por todos os outros que possam necessitar. Para acreditar, para discernir, para serenar, para superar. Ana Sofia Rodrigues® | Todos os direitos reservados© Precisamos viver, não basta existir. Precisamos aprender a viver, com este ou qualquer outro cenário que a vida nos apresentar. Precisamos voltar a acreditar, a conviver, a sair, a sorrir, a contemplar, a viver! - Mas temos de manter a distância e evitar o contacto com as pessoas… A distância que nos é imposta e a ausência de contacto presencial, assim como o isolamento, o medo, e todas as consequências socio-económicas e psico-emocionais deste cenário que vivemos, geram mais problemas na saúde das pessoas neste momento, do que o risco de saírem à rua e conviverem. - E como fazemos com o risco de contágio? Como fazemos com qualquer outro risco. Avaliamos, ponderamos, encontramos solução e agimos. Não podemos é ficar parados, presos, imóveis, sempre que surgem riscos. - Mas não tens medo? Sim. E Não. Tenho alguns receios, mais por outras pessoas. Na verdade, ninguém sabe os reais riscos… E medos sempre tive e sempre existiram: o que fazemos com eles é que nos limita ou nos impulsiona. Tenho mais medo, desta pandemia de medo, do que do vírus em si. Eu prefiro arriscar, a não viver. É melhor viver com riscos, do que não viver para os evitar. - Mas neste caso há riscos de morte em causa! A taxa de mortalidade deste vírus está mais do que comprovada ser bastante mais reduzida do que o que nos “venderam” inicialmente. São muitos os médicos e especialistas, por todo o mundo, a defenderem diferentes pontos de vista, além daqueles que os nossos canais televisivos optam por nos passar. - Agora a TV está a manipular-nos e controlar-nos, é? De certa forma, os meios de comunicação já nos manipulam e controlam há muito tempo. Simplesmente agora é mais grave e alarmante, pelos motivos óbvios, seja pela suposta causa, como as consequências. Diz-me: quanto tempo a nossa televisão se dedica a passar informação sobre educação, prevenção, saúde? Sobre o lado bom das “coisas”? Sobre as possíveis soluções, os avanços? E quanto tempo se dedica a falar-nos das doenças, calamidades, desgraças? Sobre os problemas e tudo o que está em falta e de mal? E já agora, uma curiosidade: já pesquisaste alguma coisa sobre este tema actual, fora dos nossos canais de televisão? - Não... Mas então vamos ignorar tudo o que vem nas notícias, é isso? Não. Eu gosto de estar informada. Q.B. Gosto de saber as várias narrativas possíveis, da mesma história. Depois filtro, avalio e decido, em consciência e com a informação toda que tenho. - Não me digas que és daquelas que acreditas nas teorias da conspiração? O que são as teorias da conspiração para ti? - Uma data de histórias inventadas e mentiras… E o que tem vindo a sair na TV, é tudo verdade e seguro de acreditar e seguir, certo? - Bom, realmente têm vindo a surgir muitas dúvidas e até mentiras e desinformação… Ok. Então será que o que nos “vendem” como verdade, pode ser mentira? E assim sendo, será que as ditas teorias da conspiração podem conter algumas verdades? - Duvido muito. Óptimo. Duvida sempre. A dúvida é o princípio do conhecimento e da sabedoria. Mas duvida de ambas as possibilidades. - Mas acreditas nisso tudo? Nessas teorias todas que andam por aí a circular? Todas? Não. Mas prefiro saber da sua existência, a ignorá-las. Prefiro abrir a mente e considerar que, talvez, o que me “vendem” pode não ser bem assim. Alguma vez sentiste que te estavam a querer vender muito bem um produto, muito bem defendido e elogiado, com mil argumentos aparentemente válidos, e ainda assim, depois de o comprares e utilizares, constatares que foste alvo de um brilhante esquema de vendas e o produto não é bem como te disseram? - Já… Infelizmente, isso não acontece só com os “produtos”. Se posso confirmar e comprovar algumas dessas mil teorias da conspiração? Não. Não posso. Não tenho os conhecimentos ou meios para tal. Mas também não tenho como comprovar o que me dizem na TV. Tu tens? - Não… Então porque acreditas? - Porque eles dizem… ® Ana Sofia Rodrigues ©Todos os direitos reservados - Como assim, perdoo?? Fizeram-me mal a mim e eu é que tenho de perdoar?
Tu “não tens” nada. Mas se queres viver livre, leve, em paz no teu interior, liberta, deixa ir, perdoa. Não estamos a discutir quem tem ou não razão. Estamos a falar do que queres levar no teu coração. E muito provavelmente se não perdoas, guardas rancor, dor, amargura, tristeza. Não será suficiente a dor, amargura e tristeza deste mundo fora, que observamos, tantas vezes incrédulos, outras vezes revoltados? Porque queres guardar mais de tudo o que te corrói, aí dentro? Entrega. - Não sei… E vou mais longe. Será que quem te magoou, alguma coisa te ensinou? Será que poderás ter crescido, aprendido algo, com esse acontecimento que tanto teimas em guardar? Se sim, então vai mais longe também. Além de perdoares, agradece. - Agora também tenho de agradecer a quem me fez mal?!? Novamente: tu “não tens” de fazer nada. Tudo na vida é uma questão de escolha. Podes escolher continuar magoado, amargurado, estás no teu pleno direito. E provavelmente, até é bem legítimo que o sintas. Mas queres guardar isso para todo o sempre? Ou preferes escolher, olhar com outros olhos, ver outra perspectiva, mudar o teu foco? Será que consegues? - Não, nem pensar. Mas já tentaste? - Não. Então como sabes que não consegues? - Não quero. Ah! Ok. Então não se trata de não conseguir. Trata-se de não querer. Excelente distinção para reflectir. Muitas vezes dizemos que não conseguimos certas “coisas”, quando na verdade “não queremos.” Novamente, é tudo uma questão de escolhas. Ana Sofia Rodrigues® Saúde & Desenvolvimento Pessoal Pessoas e histórias que me inspiram...
Ressoam em mim e tocam-me profundamente, as palavras mais simples, mas verdadeiras, sentidas e vividas. Muito mais do que qualquer discurso bonito, técnico ou demasiado profundo, complexo. Para quê complicar e tantas vezes colocar tudo no “bonitinho” e no “perfeitinho”, se tudo é, afinal, tão simples…? No momento em que Eduardo Marinho renunciava o seu próprio património, formação, carreira, bens materiais, prémios, entre outros, os seus pais chocados, perguntaram-lhe: "Mas meu filho, o que você quer desta vida afinal?".... Ao que Eduardo respondeu: "Tudo o que eu puder levar!" Conheço os discursos de Eduardo há já algum tempo, mas recentemente decidi que queria saber mais sobre a sua história. E desde que vi o seu documentário completo, esta frase ficou a ecoar em mim. “Tudo o que eu puder levar!”. É isto. Tão isto!! De facto, sou muito mais de acumular experiências e emoções, do que coisas ou títulos. Gosto de me desafiar, gosto de novas experiências, gosto de criar, gosto de sentir! E não consigo fazer coisas que não estejam alinhadas com o meu carácter e com os meus valores. Ainda que possa não beneficiar de algo por isso, irei pelo menos, manter-me alinhada, coerente, comigo mesma. Não encho o bolso, é certo. Mas encho o coração. E esta resposta de Eduardo sobre a vida, é, para mim, “A Resposta”! Renunciei também eu, várias regalias e condições especiais, ao decidir em 2012, abandonar a carreira com a qual, não só não me identificava, como a certa altura, já me corroía. Neste caminho da autoconsciência – que cedo iniciei e nele irei permanecer enquanto viver – a determinada altura, percebi que não era mais compatível para mim, permanecer naquele emprego. Foram muitos os motivos que me levaram a sair da Banca e já tenho vindo a falar em público sobre alguns deles. Penso que este, nunca o revelei publicamente. E esse motivo, foi a tomada de consciência de como o dinheiro comanda o mundo, de como a corrupção vive sentada ao nosso lado, de como o nosso sistema, pura e simplesmente, só funciona para uma minoria, e sempre, para essa mesma minoria, menosprezando, manipulando, escravizando a maioria; de como determinados interesses prevalecem sempre; de como as prioridades estão tão trocadas; de como se desvaloriza quem realmente é útil, sabe e faz; de como o foco está só na quantidade e pouco importa a qualidade; de como o objectivo é ser o melhor, à custa de qualquer coisa ou qualquer pessoa; de como as pessoas ali, não eram pessoas, eram números… Escolhi sair. Escolhi ver pessoas, além de números. Escolhi Eu ser uma pessoa, além de um número. Escolhi dar prioridade à qualidade, em vez de querer mais quantidade. Escolhi sempre ponderar e avaliar, as minhas futuras escolhas e fundamentar bem, com o coração, os meus objectivos. Escolhi querer Ser mais, em vez de Ter mais. Escolhi o incerto e o desconhecido, em vez do suposto seguro e cruel conhecido. Escolhi os altos e baixos, em vez da “estável” linha recta ou da linha que muitos querem ver sempre só a subir (ou a descer…dependendo da perspectiva…). Escolhi dar valor ao que realmente importa. Escolhi, escolher-me. E saí. Com consciência, porém, de que, fazendo parte de uma sociedade, iria naturalmente continuar a fazer parte do sistema. No entanto, concluí que, pelo menos, poderia escolher de que forma queria continuar a fazer parte deste sistema. E num dos principais centros e focos do problema, escolhi que não. E sorrio ao ouvir o Eduardo dizer as mesmas ou semelhantes palavras que digo tão frequentemente aos meus clientes: nós não mudamos O Mundo, mudamos o Nosso Mundo. E mudando o nosso mundo, estamos a melhor o mundo. É o efeito onda, é o efeito “impacto” que já aqui falei noutro artigo, o impacto da pedra que cai no lago e vai gerando pequenos círculos e ondas que se vão estendendo, alargando, chegando cada vez mais longe… Sim. Escolhi viver alinhada com a minha essência, meu coração, meus valores, meu carácter. Mas surpresa para alguns será dizer-vos, que foi durante o tempo que vivi e trabalhei na Banca, que mais de mim descobri e evoluí. Não foi nos cursos de desenvolvimento pessoal, nos livros que li ou retiros que participei. Foi no centro do problema que mais cresci e mais me defini. Pois ali, diariamente era confrontada com modelos, atitudes, condutas, regras, carácteres, objectivos, interesses, ambições, com as quais não me identificava. E começaram cada vez mais a chocar, dentro de mim. Fizeram-me questionar, muita coisa. Levantando muitas dúvidas, sobre mim mesma, sobre a vida, sobre as pessoas, sobre o sistema. E fui encontrando algumas respostas para muitas das questões que colocava; outras, nem por isso… e talvez nunca saiba verdadeiramente responder. Fui encontrando algumas certezas no meio de tanta dúvida. As certezas, estas, eram – e são – sobre mim mesma. E sobre a forma como me identificava ou não, com tudo aquilo. Comprei muitas guerras e discussões ao recusar participar em algumas coisas e fazer frente a outras tantas. Talvez algum colega ou chefe meu agora me leia e esboce um leve sorriso malandro ou talvez arregale os olhos, ao recordar alguns episódios. Não tenho a solução para o mundo, nem tenho essa ambição com consciência das minhas limitações e conhecimentos. Não irei ajudar 100% das pessoas e novamente, não tenho essa ambição, pois se o tivesse, alguma coisa de muito errado estaria a fazer. E muitas dificuldades vou encontrando pelo caminho. Muitos desafios. Porque escolher não compactuar com muitas coisas, tem o seu preço. Escolher ser coerente e firme na sua conduta, tem outro preço. Escolher viver alinhada com certos valores que não são, infelizmente, os que comandam a sociedade nem o mundo, tem um outro preço. Escolher ser diferente, no meio de tanta “normalidade”, tem outro e muitas vezes, um elevado preço. Muitas vezes ouvi esta frase: “tu não és normal”. Ao que eu respondia (muitas vezes apenas interiormente): “Tudo depende do conceito de normalidade de cada um. Para mim, nada disto é normal. Não pode ser. E se é, viva a loucura e anormalidade.” Confesso que sinto, algumas vezes, que vivo em constante “batalha” interior. Pois se por um lado não consigo conceber, aceitar e compactuar com tantas coisas neste mundo e tal me destabiliza e revolta; por outro, é tentar sempre fazer o esforço de estar alinhada com os meus princípios e valores. Sim, porque sou como os demais… sou humana. E também me emociono, também me entristeço e tantas vezes me revolto. Não consigo compreender as diferenças incríveis deste mundo, onde o rico cada vez é mais rico e o pobre cada vez é mais pobre. Não consigo compreender a crueldade do Ser Humano, em tantos dos seus actos. Não consigo compreender como há pessoas no mundo, que fazem o que fazem, e conseguem, dormir descansadas de noite. Não compreendo como a quantidade é mais importante que a qualidade; como as palavras podem ser tão manipuladoras e como o Ser Humano pode ser tão manipulado (e manipulador!). Não consigo compreender nem aceitar que o dinheiro e o poder de alguns, seja mais importante que as vidas humanas. Não consigo compreender a falta de Humanidade. E se tenho a solução para tudo isto? Claro que não. No entanto, não deixo de o observar, reflectir e sentir. E vou fazendo as minhas pequenas escolhas, que possam fazer de mim um melhor Ser Humano, de forma a melhorar o meu próprio pequeno mundo, para que assim possa influenciar e contribuir, positivamente, para o mundo de outro alguém. Às vezes apetece mesmo “vomitar” cá para fora toda a revolta, desigualdade, crueldade, desumanidade, mentira e tristeza que vejo no mundo. Mas depois páro e reflicto, sobre que bem isso poderá trazer, a mim ou a outro alguém? Nenhum. Só irei atiçar mais os lobos. Então escolho o que fazer com tudo o que sinto. Como também já aqui o disse em outros artigos, o que fazemos com as nossas crenças, emoções e reacções, é que constitui, ou problema ou a solução. Perguntaram ao Dalai Lama “Como consegue continuar a fazer e a ser, tudo aquilo que faz e é, com tudo aquilo que já lhe aconteceu e lhe fizeram?” Ao que Dalai Lama respondeu: “Continuando a ser fiel ao meu princípio e conduta da “não violência”. Regressando à maravilhosa frase do Eduardo… E se eu fosse hoje, iria de sorriso rasgado… tendo absorvido cada experiência e vivido intensamente cada desafio… levando assim, cada “tudo” que a vida me tem oferecido, até então… Recentemente alguém me disse: “tu nunca vais ser rica”. De bens materiais? Muito provavelmente. Mas de carácter e de coração? Ah, vivo para acumular esse tesouro, essa “prata e ouro”, todos dentro do meu coração! Não levamos connosco a casa, o carro, o emprego, os títulos, diplomas e certificados, nem mesmo os amigos ou a família... Tudo isso nos pode ajudar a viver melhor esta jornada, é certo, com mais preenchimento e com aquilo que o Ser Humano tanto necessita: as relações e conexões. Talvez nos ajude a construir mais memórias e a ter mais experiências também. No entanto, connosco, o que vai, são mesmo apenas essas lembranças, as memórias, a experiência, todos os sentires, a sabedoria alcançada… de resto, tudo fica. Levamos o tanto que conseguirmos encher o nosso coração. E recordo assim as minhas próprias experiências vividas, as emoções sentidas e as conquistas alcançadas. Recordo as aventuras de adolescência, muitas pela natureza e outras tantas pelo bairro alto fora. Recordo as cantorias em grupo, nas maravilhosas noites de luar. Recordo as paixões, as amizades, as relações, as conexões. Recordo os momentos desafiantes e de adrenalina, os jogos de capoeira, os concertos, os mergulhos, as viagens. Recordo os sorrisos e também as lágrimas. Recordo as conquistas. Recordo as primeiras consultas que dei, os primeiros workshops que preparei e os primeiros retiros que criei. Recordo os meses e meses que me dediquei a preparar, cada detalhe, cada exercício, cada momento, cada banda sonora, de cada Retiro meu. Recordo a emoção pura de conexão com cada retiro que concretizo. Recordo o quanto consegui alcançar e criar, sem nunca ninguém prejudicar. O quanto aprendi sozinha. O quanto me esforcei e o quanto alcancei. Se é muito? Para muitos, não, é pouco ou nada. Se pode ser mais? Pode, claro, pode sempre ser mais. Mas não deixa de ser, para mim, imenso, no actual momento. Recordo os momentos que usufruí a dançar como se ninguém estivesse a ver e outros a cantar como se ninguém estivesse a ouvir… E recordando tudo isto, como sempre, emociono-me. O meu coração transborda e os meus lábios automaticamente se esticam num rasgado e sentido sorriso, ao recordar tantas experiências e emoções vividas. Emoções. Experiências. Sensações. Aprendizagem. Coragem. Amor. Respeito. Coerência. Integridade. Honestidade. Verdade. Compaixão. Paz! Tudo o que eu puder levar!!! Se já vivi tudo? Não, claro que não, espero! Se não há muito mais que possa fazer, ser, sentir, experimentar, aprender? Sim, claro que sim, haverá sempre! No entanto, tanto me alegra e emociona, saber-me assim de coração sereno e tão cheio, recordando tudo o que já daqui levo! Ana Sofia Rodrigues ® ©Todos os direitos reservados Elogie. De críticas está o mundo cheio. O mundo precisa de mais elogios.
Experimente mudar o foco. Experimente dar atenção ao que está bem, ao que funciona, ao progresso, ao passo dado e não aos que faltam dar. Experimente olhar quem não costuma ser visto e reconhecer o que passa despercebido. Experimente olhar e agradecer a quem lhe presta um serviço. Experimente começar a cumprimentar o segurança daquele supermercado que frequenta há anos – sim, é verdade, sempre existiu um segurança à porta! Experimente sorrir e agradecer quem lhe presta um serviço, olhando essa pessoa nos olhos e dizendo o seu nome no agradecimento. Experimente conversar com a senhora da caixa desse mesmo supermercado. Experimente reconhecer o desafio de quem está atrás de um balcão, talvez com um ar nada simpático e muito cansado, mas experimente reconhecer esse serviço, converse com essa pessoa e veja o que acontece. Experimente perguntar a quem grita “como posso ajudar?” em vez que de lhe devolver palavras “na mesma moeda”. Somos vibração e energia. Se não gosta do que recebe, observe bem o que emana. Elogie. Reconheça. Ajude. Contemple. Sorria. Agradeça. Assim se vive um pouco da espiritualidade na nossa forma humana. Pequenos detalhes que se foram perdendo ao longo dos tempos. Pequenos gestos e pequenas acções, palavras simples que podem mudar o dia de alguém, incluindo o nosso. Elogie, observe e veja o desabrochar de um sorriso num rosto que se encontrava antes vazio. Eu não duvido do poder de um elogio. Mas não acredite em mim, experimente. © Ana Sofia Rodrigues® | Todos os direitos reservados “O segredo não é correr atrás das borboletas…é cuidar do jardim para que elas venham até si” – Mário Quintana
Esta é uma frase com a qual muito me identifico e que consta como apresentação no meu site há largos anos. A analogia desta frase, é a mensagem clara que passo aos meus clientes e alunos. Cuidar no nosso jardim, significa cuidar do nosso corpo, da nossa mente, do nosso coração. Significa aprender a respeitar o nosso corpo, a reconhecer as nossas emoções, a acalmar a nossa mente. Significa que o nosso corpo é o nosso lar, o nosso jardim, e deve ser cuidado e devidamente nutrido, como quando se trata da terra onde queremos semear e ver crescer algo. Significa que o respeito por nós próprios, pelas nossas necessidades e diferenças, não deve ser esquecido e sempre privilegiado. E nada disto significa que o jardim estará sempre lindo, vivo e colorido, sem nenhuma erva daninha, sem nenhuma planta que seque ou alguma flor que morra e como tal, se renova. A semente inicia o seu processo no escuro e envolvência da terra e só aos poucos vai desabrochando, ganhando vida, forma, extensão, cor, força. E nem todas as flores podem ser da tua preferência. E algumas poderão mesmo ter espinhos. Há assim momentos de renovação, de deixar cair as folhas, de voltar a semear, de voltar a crescer. Momentos de desafios, de maior dedicação, momentos de espera e momentos de transformação. Assim é no teu jardim da vida. © Ana Sofia Rodrigues® | Todos os direitos reservados |
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Maio 2023
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