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Discernir o que é meu, do que é do outro. Considero este discernimento absolutamente fundamental para o nosso bem-estar, saúde mental e equilíbrio.
Quando fazemos a escolha de olhar para dentro e assumir a responsabilidade de quem somos, colocamo-nos facilmente em causa. Pelo menos, eu confesso: ponho-me muitas vezes - se não sempre - em causa. Coloco sempre a pergunta, até que ponto, o que aconteceu, o que me disseram ou fizeram, tem responsabilidade minha. E se tem, qual é. Pergunto-me muitas vezes "isto é meu?" Ou outra pergunta fundamental é "o que quer isto dizer sobre mim?"... Perguntas estas que muitos dos meus clientes tanto ouvem, que lhes coloco durante a terapia... Mas que também as faço para mim e sobre mim, sempre. O caminho da responsabilidade é por vezes árduo. E o caminho da verdade é por vezes cruel e tantas vezes, injusto. "Como assim a verdade é injusta?" - não é a verdade que é injusta, é conseguir viver em verdade, dentro da nossa própria história, assumindo as nossas dores, enfrentando os conflitos familiares e numa sociedade desiquilibrada que normaliza a injustiça, o que é grave e tantas vezes, mentira. Sendo Terapeuta, acresce ainda mais para mim responsabilidade de colocar estas questões e procurar estas resposta - acresce, para todo e qualquer terapeuta, na minha opinião. Só posso ajudar o outro se fizer o mesmo caminho. Costumo dizer que eu sou o meu principal objecto de estudo. No entanto, fazer este caminho, não significa obviamente não ter problemas, não ter feridas emocionais, não ter desafios, como qualquer ser humano. O Terapeuta é em primeiro lugar, um Ser Humano. E por isso acresce a responsabilidade de olhar para dentro e fazer o caminho que se "prega" ao outro. Mas não há isenção. Não é porque estudei e exerço esta actividade que estou isenta dos problemas e desafios da vida. Muitas vezes, espera-se que o Terapeuta seja perfeito - e tantas vezes, é mesmo o terapeuta que vende essa imagem de ser perfeito. Mas felizmente, não é. A perfeição cabe num guião. A imperfeição, na humanidade. O problema, não é ter problemas. O problema, é ter problemas e não os reconhecer, culpar tudo e todos por esses problemas, sem nunca se questionar. Que eu tenha sempre a coragem de me questionar, a capacidade de reconhecer e discernir o que a mim me pertence e a serenidade de aceitar, o que por fim eu descobrir. #verdade #terapia #terapeuta #discernimento Ana Sofia Rodrigues©
1 Comment
Lisete Ferreira
11/7/2025 03:44:10 pm
Gostei bastante! Obrigada
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Junho 2025
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