google-site-verification=zgtz6WcsBzShXupCx1sl47aU39ROe2jYweqdpvMY8Vo
O tema da Espiritualidade está muito “em cima da mesa” nos dias de hoje. E por um lado, ainda bem, naturalmente. Por outro, vejo tamanhas ilusões e confusões, conflitos, negócios e argumentações, sobre algo que não se vende, não se negoceia nem se argumenta e muito menos deveria gerar algum tipo de conflito ou ilusão.
Não precisas estar em posição de flor de lótus a entoar mantras para seres espiritual. Não precisas pertencer a nenhum grupo ou seita para seres espiritual. Não precisas sequer de um curso para seres espiritual. Vejo a espiritualidade a ser banalizada. Vejo o desenvolvimento pessoal a ser negociado. Vejo promessas do que não se pode cumprir. A espiritualidade está em ti, nos teus actos, na tua conduta, nos teus valores e princípios. Está no que te move. Aprendo mais sobre a Espiritualidade no meu dia-a-dia, do que nos cursos todos que já tirei e nos livros todos que já li. Onde está a espiritualidade de quem se move apenas por dinheiro ou reconhecimento? Por mais que fale de anjos, luz ou amor? Vejo lutas contra a violência, a serem movidas através de discursos de ódio. Onde está a diferença na agressão e ofensa? No tipo de acto? Não sou apologista sequer de lutas contra algo - mas sim lutas a favor de algo. Parece apenas filosofia? Pois para mim não, uma vez que as palavras acarretam vibração, positiva ou negativa. Será que ser contra o racismo, poderá ter a mesma vibração e o mesmo impacto, do que a favor da igualdade? (…Não acreditem em mim, experimentem: fechem os olhos, repitam as frases separadamente e sintam: “sou contra o racismo” – e observa, sente, repete a frase, observa, sente…; “sou a favor da igualdade” – e observa novamente, sente, repete... Igual…?...) Onde está a bondade, generosidade, humildade? Onde está o respeito, a coerência, a integridade? A Espiritualidade não está num Certificado. Nem está nos templos ou nos espaços sagrados. Lá (e muito depende de onde e com quem, efectivamente) ela pode eventualmente ser ensinada, partilhada, e até sentida de uma forma mais “intensa”, é certo. No entanto, aqui e agora, em sociedade, no teu trabalho, em tua casa, onde está a Espiritualidade? Para mim, a Espiritualidade está no nosso dia-a-dia. Nas nossas relações. Nas nossas tarefas. Nos nossos actos. Nas nossas reacções. Nas nossas escolhas. No nosso lar. Nos nossos trabalhos. Ser Espiritual, hoje em dia, virou "moda". Que cada um consiga encontrar, em si mesmo, o verdadeiro significado das coisas. Que cada um procure mais Ser, do que Ter. Que cada um busque, interiormente e diariamente, o melhor de si mesmo. Que cada um encontre o equilíbrio entre a sua paz interior e os desafios externos a que somos submetidos, agora mais do que nunca. Que cada um consiga aplicar, o que aprende ou até mesmo o que ensina, no seu dia-a-dia, nas suas relações diárias, na sua vida, tanto para com o outro, como para consigo próprio. ®Ana Sofia Rodrigues | ©Todos os direitos reservados
1 Comment
Ciência? Ou Espiritualidade?
Razão ou Coração? Dúvida ou Certezas? Conhecimento ou Sabedoria? Ambos e Ambas, cada um(a) na proporção certa e no momento adequado. A vida tem me ensinado algumas coisas. Estou longe de saber tudo e nunca o saberei nem tão pouco tenho essa ambição. Mas a importância de reconhecer, tanto o que já se sabe, quanto o que não se sabe, é para mim, fundamental. Muitas vezes passamos a vida agarrados a conceitos que, algures no tempo e espaço, nos foram incutidos e nos serviram. Ficar agarrado a conceitos e verdades absolutas (e que tantas vezes, nem foram as nossas próprias verdades, mas sim as de outro alguém que resolvemos seguir), pode ser impedimento de evolução, de crescimento, da nossa própria felicidade. Acredito na ciência, tal como acredito na espiritualidade. Acredito na razão, tal como acredito no coração. O que faço com cada crença é que constitui, ou o problema, ou a solução. Amb@s nos podem libertar e curar. E amb@s podem também nos controlar ou adoecer. Tudo depende de como se “usa” qualquer uma delas. O que seria do Ser Humano se não duvidasse? Como chegaria a novos conhecimentos? O que seria do Ser Humano se não sentisse? E apenas pensasse? O que seria do intelecto sem a emoção? Ou da emoção sem o intelecto? O que seria da ciência, sem que alguém acreditasse em algo que ainda não existe? Que não se vê? Que ainda não se comprova? Que está por vir? Ciência ou Espiritualidade? Razão ou Coração? Cérebro ou Emoções? Conhecimento ou Sabedoria? Teoria ou Prática? Acreditar ou Duvidar? Saber ou Sentir? Precisamos de amb@s. Precisamos dessa união e complemento. Precisamos unir mais e separar menos. Precisamos de acreditar. E também de duvidar, para evoluir. Menos fundamentalismos e mais complementaridade. Menos concorrência e mais união. Menos conflitos e mais compreensão. ®Ana Sofia Rodrigues | ©Todos os direitos reservados Para mim há dois tipos de desafios: os que escolhemos e os que não escolhemos. E os primeiros são essenciais para lidar com os últimos.
Começo pelos desafios que não escolhemos. Esses são todos aqueles que teimam em aparecer e que normalmente fazem parte da… vida! Falo de tipo de desafio de… de repente ficar desempregado… de repente ficar solteiro… de repente surgirem uma série de despesas extras que nos esvaziam rapidamente os bolsos… o desafio de perder alguém que nos é querido e próximo… o desafio de ficar doente… e muitos outros exemplos poderia dar… Estes são os desafios que não podemos evitar. Fazem parte da vida. Às vezes quase nos enlouquecem, bem sei. Muitas vezes achamos até que não vamos ultrapassar, superar. Mas a resiliência do Ser Humano normalmente vence. Estes fazem parte e não há como fugir. Basta estar vivo. Poderás contornar algum, com diferentes escolhas na tua vida, sim. No entanto, mais tarde ou mais cedo, qualquer outro tipo de desafio surgirá. E numa boa parte das vezes, são dolorosos. Mas também na maioria das vezes (ou mesmo sempre) fazem-nos crescer. Por mais que nos equilibremos, trabalhemos o nosso estado interior, desenvolvimento pessoal, inteligência emocional, saúde e tudo mais, não deixaremos nunca de ter desafios. Desengane-se quem assim pensa. Se entraste no caminho do autoconhecimento e terapias, julgando que ficarás iluminado e imune aos desafios, lamento informar que tal, não é possível. Isso não muda. O que muda, és tu. Se fizeres bem o “trabalho de casa”, claro. O que muda, é a forma como lidas e reages aos desafios. Eles não desaparecem. A mudança é de dentro para fora, não o oposto. Então como lidar com eles? Brilhante questão! Eis a minha resposta: escolhendo os outros desafios! Os desafios que escolhes. Aqueles que, mesmo com medo, enfrentas. Aqueles que, mesmo com dificuldades, tentas. Falo daquele tipo de desafio de te colocares fora da tua zona de conforto, de apostares no teu crescimento interno e não externo. No desafio de seguir um sonho. No desafio de começares a dizer o que realmente pensas e sentes. No desafio de olhares para dentro, descobrires e encarares as tuas emoções. Enfrentares os teus medos. Superares as tuas dores. No desafio de te mexeres em vez de ficares parado (ou parares em vez de te mexeres – tudo depende de onde está a tua zona do conforto. Se não páras porque tens medo de sentir, então pára. Se não ages porque tens medo do que podes alcançar ou porque duvidas de ti mesmo, então mexe-te!). Reinventa-te. Os grandes génios da nossa História não inventaram nada à primeira tentativa e num dia. ® Ana Sofia Rodrigues | Saúde e Desenvolvimento Pessoal @ Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados Como Terapeuta na área mais clínica, uma das grandes bases fundamentais do meu trabalho é interpretar os sinais e sintomas do corpo da pessoa que me procura.
O corpo fala, a toda a hora. E às vezes até grita! Muitas doenças e sintomas não são mais do que o nosso corpo a tentar comunicar connosco e nós não o sabemos ouvir, não o compreendemos. Desta forma, é essencial, fundamental, aprender a escutar o corpo. Frequentemente, os sintomas e doenças são alertas para algo que devemos modificar nos nossos comportamentos diários e rotinas, tais como melhorarmos a alimentação (o que pode incluir alterar alimentos, evitar uns e introduzir outros, os horários das refeições, quantidades, etc), descansarmos e dormirmos o suficiente, ingerirmos as quantidades necessárias de água, desenvolver a capacidade de reconhecer e expressar as nossas emoções, colocarmo-nos como prioridade, sabermos parar, respirar e recuperar… e por aí fora. Posso constatar diariamente com os meus pacientes e clientes, esta comunicação do corpo e consequente manifestação dos respectivos sintomas. São inúmeros os casos clínicos onde se verificam as manifestações no corpo físico consequentes de determinados estímulos, ou ausência dos mesmos Na minha opinião e experiência, a grande causa das doenças assenta em dois pilares: as emoções e a alimentação. O estudo profundo da medicina chinesa sobre o corpo humano e as emoções, a relação dos alimentos e seus efeitos no organismo, entre muitas outras relações e observações, permite-me encontrar facilmente essa interpretação e simbolismo. Sabia por exemplo que as dores de cabeça frontais estão relacionadas com o estômago e com os intestinos? Que a pele e problemas dermatológicos estão relacionados com os Pulmões e sistema respiratório? E também com os Intestinos? (isto a nível fisiológico, pois ao nível emocional existe uma forte relação com perdas, tristezas, lutos, traumas emocionais vários que se expressam no teu maior e mais sensível órgão: a pele). Que o medo está associado aos Rins? E que também associado a estes órgãos, está a audição, os ossos, as articulações? Ou que a visão tem relação com o órgão Fígado? Assim como os nossos tendões… Existem inúmeros estímulos - externos e internos - para o aparecimento de um sintoma ou doença. É necessário escutar, observar, compreender e analisar as diversas relações. Já acompanhei casos clínicos de asma e tosse crónica e observei os sintomas a desaparecerem por ter sido processado e ultrapassado um luto durante as nossas sessões. Já acompanhei casos alérgicos que melhoraram rápida e eficazmente, por retirarem um determinado alimento da sua rotina diária – neste caso, o leite. Já acompanhei pessoas que melhoraram de dores de garganta crónicas, por melhorarem a forma como se expressam. Já acompanhei pessoas que só conseguiram tratar tendinites por diminuírem o consumo exagerado e diário de laranjas (pois o excesso de alimentos ácidos prejudica os tendões). E inúmeras enxaquecas crónicas a diminuírem drasticamente com a identificação do respectivo estímulo e retirada do mesmo. Inúmeros exemplos poderia dar, incluindo pessoais, pois também em mim obviamente constato esta relação e como costumo mesmo dizer: “sou o meu principal objecto de estudo” . É nesta base que consiste o meu acompanhamento, nesta leitura incrível, profunda e complexa, mas também fascinante, sobre as mensagens que o nosso corpo nos envia constantemente. Tudo isto é naturalmente sempre analisado e avaliado individualmente, porque cada caso, é um caso. Naturalmente que nem todas as pessoas que têm dor de cabeça frontal têm problemas de estômago ou quem tem dor de garganta tem obrigatoriamente problemas de comunicação – embora exista uma forte probabilidade. Todos somos diferentes, respondemos de formas diferentes aos mesmos estímulos e temos organismos diferentes. No entanto, todos podemos melhorar esta nossa comunicação fisiológica e emocional, em prol do nosso bem-estar e da nossa saúde: física, mental e emocional. © Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados É aqui que reside o equilíbrio, a saúde, o bem-estar, a felicidade. Encontra o teu caminho do meio. Quando dás demais aos outros, quando só pensas nos outros, quando não estabeleces limites, quando só queres agradar, quando não sabes dizer que não, quando permites que te desrespeitem, deixas de cumprir o dever de te cuidares, respeitares, nutrires, em prol do outro, não te respeitas, a ti. E adoptas assim um comportamento passivo, sem manifestares a tua vontade, sem respeitares o teu sentir, as tuas necessidades.
Por outro lado, quando só pensas em ti, só fazes o que queres, quando queres e como queres, só dizes o que pensas sem ouvires a opinião do outro, sem te importares minimamente se tal acção ou comportamento, irá prejudicar alguém, desrespeitas então o outro, o próximo. E adoptas assim um comportamento agressivo, apenas e somente manifestando a tua vontade e interesses, satisfazendo as tuas necessidades, sem respeitares o outro, sem o ouvires, sem sequer o equacionares. Este cenário é muito comum na nossa sociedade actual e é a origem de imensos conflitos relacionais e de graves problemas de comunicação. No tipo de comportamento passivo, a pessoa tende a não responder, a concordar com tudo – muitas vezes apenas para não “arranjar mais problemas” – a não dizer o que não gosta, a não expressar as suas emoções e necessidades, anulando-se, a si próprio, ao que pensa, ao que sente e consequentemente, ao que é. No comportamento agressivo, a pessoa tende a criticar o outro constantemente, sem o ouvir, impondo a sua vontade e opinião, “comandando” a relação e a comunicação, anulando assim o outro, o seu sentir, as suas emoções e necessidades. É também muito comum no acompanhamento terapêutico e clínico, encontrar pessoas que desenvolvem sintomas e doenças por estes desequilíbrios. A título de exemplo, problemas de garganta quando não expressam a sua necessidade, vontade ou sentir. Desordens gástricas e intestinais por inúmeros acontecimentos que se permitiram viver e nunca digeriram. Problemas articulares e ósseos pela rigidez de temperamento e de comportamento. E por aí fora. De referir que a grande maioria das pessoas, não tem consciência de tudo isto. Todos temos diferentes personalidades, diferentes características e comportamentos, várias emoções e sentires, diferentes histórias na nossa bagagem da vida. No entanto, nem tudo o que somos mostramos ao mundo exterior e nem tudo o que somos temos consciência. Uma parte do que somos e conhecemos em nós, mostramos aos outros e ao exterior. Outra parte que somos e conhecemos em nós, escondemos dos outros e do exterior. E temos ainda outra parte “interessante”: uma parte que desconhecemos que somos, algo que fazemos e não temos consciência disso, no entanto, é perceptível para os outros e para o exterior. Daí a importância de um acompanhamento terapêutico para que possa ser identificado qual o seu “padrão”, para que o mesmo possa passar a ser consciente e como tal, comece a ser “trabalhado”, beneficiando a própria pessoa e consequentemente, os outros, o mundo. É portanto, necessário encontrar este caminho do meio. Aprender a respeitar-se a si mesmo, enquanto não esquece nem prejudica os outros. E aprender a respeitar o outro, enquanto não esquece nem se prejudica a si mesmo. Uma ressalva para o momento actual… Há excepções. Neste momento que vivemos este inesperado desafio da pandemia covid-19, muitas são as pessoas que estão, de facto, a deixar de pensar em si mesmos e a pensar só nos outros - e estes, excepcionalmente, não se enquadram aqui no cenário que falo neste artigo. Refiro-me agora a todas as pessoas que continuam a trabalhar, sobretudo da classe médica, segurança, transportadoras e tantos outros, que neste momento dão tudo o que têm e não têm para nos servir, cuidar, prestar estes serviços e apoio, numa altura tão imprevisível quanto a deste momento. A todos eles, agradeço pelo incansável esforço e dedicação que, em tantos casos, é quase desumano… que de uma forma absolutamente extraordinária, cuidam de nós e são assim "obrigados" a esquecer-se de si próprios muitas vezes, em prol de um bem maior. Bem-hajam! © Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados A lógica e a razão são necessárias para a nossa vida. No entanto, também necessárias e fundamentais são as emoções. É na união e equilíbrio de ambas as partes que reside a saúde, a felicidade, o bem-estar e a boa gestão emocional.
A palavra Emoção vem do latim “Emovere” que significa “pôr em movimento”, “afastar”, “acto de mover”. Portanto, podemos aqui perceber que na própria palavra está implícito algum movimento. Neste caso, o movimento é fisiológico É importante compreender que a emoção, é a uma resposta do nosso organismo, o qual recebe um estímulo (carga) que gera uma tensão (corpo prepara para reagir) e que necessita de uma descarga (acção do organismo para repor o equilíbrio). É um “processo” interno, que acontece no nosso corpo, no entanto, que se expressa externamente, ou seja, não se consegue esconder para o exterior, uma reacção imediata a uma forte emoção. Ao contrário dos sentimentos, os quais conseguimos facilmente esconder, não revelar, para o exterior. As emoções e os sentimentos têm algumas diferenças: Os sentimentos, são como que uma consequência da emoção, uma racionalização da emoção. São mais prolongados, são “processos” mais mentais e internos, que podem ser disfarçados, “escondidos” para o exterior. Pelo contrário, as emoções, são reacções fisiológicas, orgânicas, automáticas e involuntárias em nós. De forma geral são também intensas e breves. Salienta-se ainda que as emoções, são naturais, normais, e até fundamentais, em todo o Ser Humano. Existem diferentes classificações das emoções, nomeadamente as primárias e as secundárias. Sobre as primárias, estas são base inata e inerente a qualquer Ser Humano. Já as secundárias, derivam de outras questões e influências tais como o meio social, educação, etc. Nas primárias encontramos a alegria, o medo, a raiva, a tristeza – e para a Medicina Chinesa, o Pensamento ou Preocupação. Nas vertentes ocidentais podemos encontrar a surpresa ou a vergonha como a quinta emoção básica e primária. Outra questão fundamental de compreender é que todas as emoções têm uma função e são essenciais para a nossa sobrevivência humana em sociedade. Por exemplo, como ultrapassar um luto, senão experienciando a tristeza? Como evitar um perigo de vida, senão pelo medo? E por aí fora. Para mim, não existem emoções boas ou más. Existem emoções. Naturais em nós, como já referi. O que difere e o que é mais importante, é a forma como lidamos com elas, como as reconhecemos ou não, como as expressamos. Por outro lado, gosto de ver sempre as várias e possíveis diferentes perspectivas e até mesmo uma emoção pode ser benéfica ou prejudicial. Por exemplo, a tristeza, que para muitos pode ser considerada uma emoção má, passa a ser boa e benéfica no sentido de ser a emoção necessária para libertar e ultrapassar determinado acontecimento e trauma, como o referido luto. Por outro lado, a alegria, que para a maioria poderá ser considerada uma emoção boa, passa a ser prejudicial se for utilizada como “máscara” para esconder e não reconhecer, digerir, processar e libertar, outras emoções escondidas e acontecimentos traumáticos. Portanto, nem só de alegria vive o Ser Humano. É o que buscamos, sim. É o que queremos sentir, sim. E ainda bem - que assim seja! Desde que não se ignore as outras emoções. Desde que se compreenda que a alegria é um estado emocional, como qualquer outro. E que, muitas vezes, só alcançamos a alegria após nos permitimos sentir e libertar as outras emoções reprimidas. Considero ainda importante compreender dois aspectos sobre este tema: - O primeiro é que, quando alguém “escolhe” não sentir, não querer encarar tristeza, dor, raiva, etc, escolhe também não sentir o amor e a alegria. Está tudo na mesma “caixinha”. Não temos propriamente dois compartimentos dentro de nós onde arrumamos as emoções bonitas num lado e as dolorosas noutro lado. Não. O mesmo “compartimento” tem, todas as possíveis emoções dentro. Muitas vezes, vivemos e emanamos determinados sentires e comportamentos para o exterior, para ignorar e esconder outros estados emocionais internos. Tenho encontrado algumas pessoas que falam das suas maiores dores e perdas na vida sempre a sorrir, a rir, evitando a todo o custo ir ao verdadeiro sentir. Não falo de pessoas que já sorriem por ter processado o episódio e já conseguirem ver o lado positivo ou num estado de superação. Falo daquelas que já estão fisicamente doentes, por nunca terem enfrentado e processado a verdadeira emoção. E isto leva-me ao segundo aspecto que queria referir… - Ignorar as emoções, gera doença. De forma geral, hoje em dia - e excluindo doenças genéticas, hereditárias ou sequência de acidente e trauma - a grande maioria das doenças são de origem psico-emocional. Isto revela o que acontece ao nosso corpo se ignorarmos os seus sinais e as nossas próprias emoções. Compreender que temos memória emocional, é também determinante para aceitar este aspecto. A maioria das pessoas ignora esta questão, sobretudo por falta de capacidade de gestão emocional. Saiba no entanto, que a inteligência e a gestão emocional podem ser aprendidas e desenvolvidas por qualquer pessoa, em qualquer momento da sua vida. Ao contrário do q.i. (quociente de inteligência) que nasce connosco, a inteligência emocional pode não nascer connosco, mas pode sempre ser adquirida e desenvolvida. O Ser Humano busca o amor e a alegria. A felicidade e o bem-estar. Uma vida de sucesso. O que ainda não compreendemos é que nós já somos amor, que a felicidade está em cada momento e que uma vida de sucesso, vai muito além de um cargo profissional reconhecido ou elevada capacidade financeira e material. Embora sentir algumas emoções possa ser doloroso, é essencial para alcançar um estado de tranquilidade, plenitude, alegria, amor… Como iniciei este texto, a união entre a emoção e a razão, é fundamental para o nosso bem-estar. Devemos utilizar a nossa lógica, intelecto, raciocínio sim, mas em união com as nossas emoções. O corpo e a mente não se separam. Nem o coração e o cérebro. Logo, nem a emoção e a razão. É necessário reconhecer as nossas emoções, compreender como e porque surgem, aprender a expressá-las, a libertá-las e a transformá-las caso necessário seja. E para isso, é necessária a união entre a mente e o coração, entre a emoção e a razão. Um ciclo determinante e tão constante na maioria das pessoas, são os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as doenças. Os pensamentos geram emoções. As emoções geram sintomas. Sintomas que se transformam em doenças. Além de condicionarem os nossos comportamentos na vida. Então, como gerir? Como lidar? Voltar à base da questão: emoção e mente. Permitir reconhecer e sentir a emoção, expressar e depois, libertar. Responder às questões “Quais são as minhas emoções predominantes? O que acontece quando as sinto? Como as descrevo em palavras? Como me comporto quando as sinto? Como as liberto?” pode ser um excelente início para este caminho. Alterar o nosso pensamento é também determinante. Muitas vezes, a nossa mente pode ser um excelente discípulo, mas um pobre mestre. Então não devemos deixar que ela nos comande. Sobretudo nestes casos emocionais. Procurar novas acções, mudar o foco, trabalhar a respiração e mexer o corpo, podem ser soluções muito eficazes para “saíres da mente” quando ela te quer dominar, levando-te de um “simples” e natural estado emocional, para um angustiante momento físico. Alguns lembretes para terminar este artigo:
© Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados "...Nem tanto ao mar, nem tanto à terra..." Inicio este artigo com esta frase tão conhecida por todos nós e que me leva a um dos meus principais lemas e orientação na vida: é tudo uma questão de equilíbrio. E sim, bem sei… equilíbrio?! Nesta fase, falar de equilíbrio, de gratidão e outras tantas “coisinhas” semelhantes, pode ser o suficiente para desencadear um ataque de fúria em alguém. E porquê? Porque não estamos todos a viver e a sentir este desafio, da mesma forma, com a mesma proporção, com a mesma interpretação, com a mesma vivência, com a mesma emoção. Pensemos por instantes em todos aqueles que estão na linha da frente, provavelmente longe das suas próprias famílias, esgotados e exaustos, dando tudo o que podem para sobreviver…e fazer sobreviver… Pensemos por instantes, em todos os que estão a partir deste mundo e todos os que estão a ver alguém partir… Como falar de gratidão e equilíbrio com estas pessoas, neste momento? Não falamos. Estas pessoas estão em dor. Estas pessoas estão em modo de sobrevivência pura, no meio de um cenário devastador que ninguém poderia prever, imaginar, ou se preparar. Para estas pessoas, envio muito amor e luz. E permito-me por instantes sentir e chorar estas perdas, esta dor. Pensemos agora em todos os que têm família. Na logística de entrar e sair de um lar, com mulher ou marido, filhos pequenos. O medo constante de contaminar alguém no próprio seio familiar. A incerteza de um futuro profissional. Chegar com as compras e ter de correr para o banho, desinfectar todos os produtos... Tudo o que seria um acto tão comum e banal na nossa vida diária, até há umas semanas atrás, neste momento é um ponto gatilho para desencadear medo, ansiedade, stress, pânico e tanto mais. A todos os que não se encontram nas posições anteriores, e estão no seu lar, protegidos, com comida e bens essenciais, este artigo é principalmente para vocês. Porque vocês podem escolher. Porque vocês podem fazer a diferença. Ficando em casa, sim. Recolhendo, sim. Encontrando formas de estar em silêncio, sim. Procurando o vosso equilíbrio e sanidade mental, sim. Porquê? Porque o mundo também precisa de vocês. Precisamos, todos, desesperadamente de boas energias, boas vibrações, boas emoções. Precisamos de solidariedade, generosidade, compaixão, amor, união, cooperação! Precisamos de confiar, ter fé e ter, esperança! E quem está a trabalhar, a perder alguém próximo nas suas vidas, naturalmente e legitimamente, não o consegue – nem deve – fazer. Então, escolhe. Faz isso por ti e por todos aqueles que não o podem fazer. Compreende porém, que muitos já estão em dor. Que muitos não vão sentir da mesma forma. Nenhuma mensagem enviada, será por todos igualmente interpretada. Todas as calamidades e tragédias humanas, trazem ao de cima, o melhor e o pior do Ser Humano. Repito: o melhor e o pior do Ser Humano. Todos nós, minimamente informados, podemos ver notícias e vamos perceber que existe inúmeros tipos de informação: sobre a tragédia real que nos assombra, sobre as perdas e os esforços… sobre as falhas do sistema… sobre aqueles que tentam se aproveitar desta situação, sobre as várias teorias da conspiração de possíveis causas para o actual acontecimento, de novas guerras, ataques e politiquices que nascem deste vírus… No entanto, também podemos ver notícias de solidariedade e de esperança, de união e cooperação, de novas invenções e contribuições, de respeito, de esforço, de amor. E felizmente ou infelizmente, mantém-se o mesmo que já devia ser por todos nós compreendido: não podemos mudar o mundo, mas podemos fazer a diferença, no nosso próprio mundo, de dentro para fora. Compreender que o que emanamos dentro, vibramos para fora. Que o que pensamos e o que dizemos, acarreta impacto nos que nos rodeiam. E que tudo o que sentimos dentro, passa para fora. Então escolhe. Tu que podes neste momento escolher, escolhe. Fica alerta e informado, sim. Cumpre a tua parte seguindo as orientações, sim. É totalmente legítimo e natural que tenhas momentos de preocupação, de medo, de ansiedade… Mas por favor, não te deixes contaminar… De raiva, ódio, dor, sofrimento, angústia, medo… porque de tudo isto, está o mundo cheio. E chegará o dia em que muitos de nós, eventualmente, iremos sentir todas estas emoções e não vamos poder escolher. Porque nesse momento, elas são para sentir – como tantos há pelo mundo fora neste momento, que não podem escolher. Por todos eles, por ti, por favor, escolhe. Escolhe de que forma te expressas. Escolhe o que queres emanar. Escolhe o que queres sentir. Agradece! Sim, agradece, agradece por tudo o que te lembrares que possas agradecer, tudo o que tens, vives ou viveste, tudo o que és... E se tudo isto for demasiado difícil para fazeres sozinho, recorre a quem te puder ajudar, para te equilibrares. Escolhe, que impacto queres ter. Para todos os que não podem – ou não conseguem – escolher, eu envio amor, fé e esperança. Calma, compaixão e tolerância. Porque afinal, apesar de tantos de nós sentirmos de formas diferentes, estarmos a viver o mesmo desafio, numa dimensão e proporção tão diferente, não deixamos de estar, de facto, todos juntos nisto. Falar só de amor e gratidão neste actual momento, parece insanidade. Da mesma forma que falar só de medo, dor e sofrimento, atribuição de culpas e poder, tem – para mim e provavelmente para muitos outros – o mesmo grau de insanidade. Tudo depende do que vives no momento. Em cada momento. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Por um mundo melhor. Estamos juntos. ©Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados Vivemos tempos inéditos na nossa existência humana. Vivemos algo que desconhecemos e isso assusta a maioria de todos nós. Vivemos a incerteza de um amanhã e vivemos as notícias e desenvolvimentos a cada segundo do dia de hoje.
Mantendo-me de perto o suficiente para acompanhar muito bem tudo isto, e distanciando-me o suficiente para discernir, apaziguar e confiar, venho partilhar mais umas palavras sobre tudo que vivemos estes dias… De salientar que este artigo não tem qualquer carácter político, defensivo ou de ataque, a algo ou a alguém. Apenas pretendo minimizar o aperto no coração de muitos de nós, apelar ao lado positivo, criar esperança no dia de amanhã. Portugal é um País abençoado! Existem muito países pelo mundo fora, já muito habituados a lidar com tragédias, calamidades, urgências…sejam estados de guerra, sejam as surpresas da natureza com terramotos, tsunamis, inundações, furacões… Felizmente, nós temos sido muito abençoados! E também por esse motivo não sabemos lidar agora com este estado de alerta e com tudo o que aí vem… É muito fácil criticar… Num estado de medo, desconhecimento e pânico, é muito fácil ficar focado no que ainda não foi feito, no que ainda não aconteceu, no que está mal, no que deveria ser diferente… Compreender que estamos TODOS a passar pelo mesmo, é fundamental. Todos, estamos a passar pelo mesmo. Portugal não tinha nada, absolutamente nada programado para lidar com toda esta situação. Existem centenas ou milhares de pessoas, profissionais, governantes, classe médica, forças de segurança e protecção, e tantos outros, a dedicarem-se 24h/dia a este assunto, procurando as soluções, com o melhor que podem e sabem. Se podiam já ter tomado outras medidas? Podiam. Se podia ser diferente? Podia. Se o nosso sistema de saúde podia estar e ser melhor? Podia. E continuar agora a criticar tudo isso, adianta alguma coisa? Não. Nada disso agora adianta. Faz a tua parte. Mesmo ao nível mundial, será muito fácil criticar, entrar na onda da controvérsia, desinformação, ódio, jogos de poder…. Vamos provavelmente assistir revelações que nos vão frustrar e entristecer, revoltar… muita sombra poderá se manifestar… Mas venho lembrar: só existe sombra porque existe Luz! Então…sê a Luz! Escolhe. Faz a tua parte. Dá o exemplo. Contribui. Neste caso, isola-te, protege-te e ajuda o próximo se necessário, com todas as medidas já referenciada adoptadas. Mas faz a tua parte!! Quando o Ser Humano compreender de uma vez por todas que, fazendo a sua parte, melhorando a sua parte, beneficiará o mundo… este – o mundo – será seguramente um local melhor, mais seguro, consciente, feliz e saudável para todos nós. Pára por um segundo e reflecte: se todos, TODOS, fizerem o melhor da sua parte, se todos melhorarem ser quem são, se todos forem mais conscientes, vibrando em amor e compaixão, ajudando assim sempre positivamente, de alguma forma para algo ou alguém, o que achas que aconteceria? Consegues ver a corrente e o impacto disso a um nível global? Não é tempo de criticar, nem de revoltar… é tempo de unir, de parar, respirar…acreditar..! Não está em causa o que está certo ou errado, a opinião de um ou de outro. Ninguém previa isto. Só está em causa agora, cada um fazer a sua parte! Independentemente das nossas crenças, religiões, questões políticas… confiemos, fazendo a nossa parte! Vejo muitas pessoas constantemente a partilhar informação e desinformação, a criticar e a gerar discussões…. Mas felizmente também vejo muitas outras a juntarem-se em iniciativas que revelam o melhor deste nosso Ser Humano. Faz a tua parte. NÃO CRITICAR E AGRADECER: Tenta, só por hoje, não criticar. Confia. Agradece! Foca-te em tudo o que já está a ser feito, em todos os esforços e melhorias, nesta corrida contra-relógio que tantos estão a fazer, por todos nós! Foca-te na luz. Acredita. Respira. Aceita o desafio de parar… FICA EM CASA: Por favor, fica em casa! De uma vez por todas, percebe que ainda não existe solução e para já só temos duas prevenções: 1) higienização e desinfecção constante. 2) isolamento social. Bem sei que muitos estão dependentes das suas hierarquias e outros tantos com receio do impacto da sua acção, no entanto pergunto: Essa acção, é benéfica ou prejudicial? E para quem? Para ti? E/ou para o mundo? Sai apenas para o essencial e fundamental. Recolhe-te. Protege-te. PROTECÇÃO: Usa máscara, luvas e álcool ou outro desinfectante, sempre que saíres de casa. Cumpre as distâncias. Como já foi algures anunciado que a máscara não nos protege contra o vírus, muitos não estão a usar. E a esses eu pergunto: Têm a certeza, absoluta, que não são portadores do vírus? Por favor, usa máscara sempre que entrares em algum local público e te cruzares com alguém. Não se trata apenas de protecção individual, mas sim colectiva. Não tens máscara? Improvisa uma. Já circulam na internet várias ideias que te ajudam a criares a tua. AJUDA O PRÓXIMO: Ajuda o próximo. Já procuraste saber quem poderá necessitar de ajuda na tua zona? Existem idosos que não têm família e embora saudáveis e autónomos a fazer a sua vida até então, não é tempo de saírem de casa. Alguns até com família, mas cujos familiares poderão estar a trabalhar para este acontecimento global e mundial de prioridade absoluta… Não te esqueças porém, de que tudo o que fizeres para ajudar o próximo, deverá ser mantendo distância e toda a protecção já referida. Felizmente já estamos a assistir a muitas ofertas e iniciativas a vários níveis, mostrando como podemos ser tão maravilhosos uns para os outros, quando queremos. APROVEITA. REDESCOBRE-TE. Redescobre-te. O tempo afinal não te falta. Até te sobrará. O que queres fazer com ele? Se tens família, redescobre o que é estar em família. Se não tens, aproveita aquele tempo para ti mesmo, que há tanto te queixavas não ter. Faz aquelas tarefas do lar que adias há tanto… Fala com aqueles amigos que não falas há muito… Lê aquele livro… Faz exercício… Medita… Escreve…Canta… Dança… Reinventa-te. Redescobre-te. CRIA DIFERENTES MOMENTOS NO TEU DIA: Mantém-te informado, precavido, consciente. Mas por favor, não fiques 24h por dia a ver as notícias! Escolhe um ou dois horários do teu dia para te actualizares. No resto do tempo, divide o mesmo e cria diferentes momentos…para ti…para tua família…para teus animais se for o caso… para parares, agradeceres, meditares… Para ajudares alguém… para fazeres as tais tarefas do lar…veres o tal filme… Divide. Distrai-te. DISTRAI-TE: Sim, distrai-te. O medo e o pânico são os nossos maiores inimigos neste momento pois debilitam o nosso sistema imunitário. Então, perguntam: mas como posso ficar indiferente a tudo isto? Não ficas, claro. Ninguém fica. Mas podes escolher momentos. Momentos em que escolhes serenar. Dedicares-te à tua família. Aos teus animais. A qualquer outra tarefa que te ajude a sair do estado de medo. Vê filmes alegres e de esperança. Ouve música calma que te serene, ou bem alegre que te faça saltitar nem que seja por 2 minutos! Canta e dança como se ninguém estivesse a ouvir ou a ver! Lê aquele livro maravilhoso que tem a capacidade de te fazer esquecer um pouco do resto do mundo, enquanto o lês. Arruma e limpa a tua casa como há muito queres fazer, mas não tinhas tempo – limpar a casa, limpando a cabeça! Distrai-te. Muda a tua energia, o teu foco, as tuas emoções. É NORMAL TER MEDO: Claro que é. É desconhecido e assustador o que aí vem para muitos, sim. Mas como já disse acima, o medo vai afectar negativamente o teu sistema imunitário, então encontra formas de poderes ultrapassá-lo, superá-lo, enfrentá-lo, afastá-lo…ainda que por momentos. Coragem. É preciso também uma boa pitada de coragem. E ter coragem não é não ter medo. É ter medo, mas ir/fazer/avançar na mesma! PROCURA VER O LADO POSITIVO: Sim, o lado positivo. Duvidas que existe? Muitas famílias estão novamente unidas. A poluição diminui, melhorando o ar que respiramos e a crise climática que há muito nos assombra. O Ser Humano revela o melhor de si, mostrando solidariedade, compaixão, união, amor. Vivíamos tempos de correria alucinante, em que muitos não tinham respeito por si próprios, com as prioridades completamente trocadas. Este vírus envia-nos mensagens fortíssimas, de uma forma dura e assustadora, é certo. No entanto, sempre que puderes, confia, agradece, pára, foca-te no que está a acontecer de bom, no meio de tanta calamidade. É tempo de nos unirmos cumprindo os nossos deveres e responsabilidades, agora a um outro nível, muito mais elevado e superior do que aquilo que julgávamos ser até há uns dias atrás… É tempo de mostrarmos o melhor que cada um tem dentro de nós. Eu continuo a acreditar no Ser Humano e sei que todos temos imenso AMOR e COMPAIXÃO dentro de nós…apenas muitos estão focados no outro lado da moeda…outros andavam a correr tanto, a tentar sobreviver, pagar contas, cumprir tarefas e responsabilidades…que não tinham tempo para sentirem o que realmente são… já não há a desculpa do tempo. Pára. Resgata o melhor de ti, por favor! O melhor de nós vai ganhar esta luta! De todos nós, em portugal e no Mundo! O Planeta reajusta-se... E sim, aproximam-se tempos difíceis. E sim, tudo isto que escrevo será muito mais desafiante de seguir, se nos tocar a nós ou a alguém próximo. Hoje sou eu quem escrevo e tento passar a mensagem e energia positiva, amanhã poderei ser eu a precisar. Estamos juntos. Faz a tua parte. Saúde, Amor, Tolerância, Calma, Compaixão… Luz, para todos nós! ©Ana Sofia Rodrigues Hoje em dia a maioria das pessoas vive em modo piloto automático, representando os vários papéis que fazem parte do seu dia-a-dia. Tentando sobreviver no meio de tanta correria e responsabilidade. Precisando de parar, respirar, reflectir, sentir.
Muitos são os que já não sabem parar e receiam mesmo... Sentir. Quando vives apenas esses papéis diários, nesse ritmo veloz e desumano, esqueceste de quem és, do que te move, do que te inspira, do que te apaixona. Do que queres, ou não queres. Dos teus próprios sonhos, valores e ideais. Não ouves nem respeitas o teu corpo. E tantas vezes ele grita contigo e não consegues perceber a mensagem... Porque não páras, não entendes, não sabes o que te faz bem ou mal... Vais apenas na "onda". Correndo o risco de seguires o caminho do outro é não o teu, de te guiares pelos valores do outro. Segues a moda. Segues os conselhos da Internet em vez de ouvires o teu corpo e sobretudo, o teu coração. Podes explorar essa "onda" de várias maneiras diferentes. Podes mergulhar por baixo da onda. Podes saltar por cima dela. Podes apanhar a sua boleia. E podes te deixar enrolar por ela. Qual escolhes? Qual já experimentaste? Pergunta-te: Estarei a viver a minha própria vida? Sei quem sou, o que gosto, o que quero? Vivo de acordo com os meus valores? Estou saudável e feliz? Se a resposta for "não" ou "não sei", estás sempre a tempo de mudar e de te descobrires. O "não sei" não é necessariamente mau. O "não sei" abre as portas a muitas possibilidades. Então explora. Descobre. Experimenta. Faz diferente. Conhece-te. Ousa. Desafia-te. Mas por favor, sê feliz. ©Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados Sabia que o "Burnout" passou a ser reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na nova classificação internacional de doenças que vigorará a partir de 1 de Janeiro de 2022? "Burnout" surge na secção consagrada aos "problemas associados" ao emprego e desemprego, sendo descrito como "uma síndrome resultante de 'stress' crónico no trabalho que não foi gerido com êxito". São inúmeros os sintomas que o indivíduo pode sentir alcançando este estado de esgotamento. Exemplos de sintomas são: cansaço extremo, dificuldade em concentrar-se, falta de memória, irritabilidade, ansiedade, enxaquecas, dores musculares, entre outros. Os ansiolíticos e antidepressivos alcançaram números elevadíssimos na nossa sociedade e entre a população no geral. No entanto, é importante referir que este tipo de medicação, neste tipo de casos, nada resolve, apenas “adormece”, adia e “camufla” o verdadeiro problema. Muitas vezes o problema não é a doença em si. O problema é a causa da doença, o que originou a doença. A doença é apenas a consequência, a manifestação. São inúmeros os casos clínicos que recebo em clínica com sintomas e doenças resultantes da incapacidade de gerir o stress, as emoções, o tempo, as prioridades. Vivemos tempos desafiantes. O nosso dia-a-dia é sobrecarregado de responsabilidades e tarefas, a um ritmo demasiadamente veloz. Chega a ser desumano. É certo que muito melhoraria se existissem determinados limites, determinadas alterações no campo da saúde e do bem-estar, dentro das próprias Organizações. No entanto, é também fundamental cada um ganhar consciência dos seus próprios limites. E parar, tomar medidas, modificar padrões e comportamentos, pedir ajuda…antes de atingir esse limite. O nosso corpo e a nossa mente não aguentam tanta pressão e muitas vezes, tanto “mal trato” e tanta falta de cuidado. Recordo que o nosso corpo é a nossa única casa real. É o único verdadeiro lar que temos, que não podemos mudar. Podemos mudar de carro, de casa, de roupa…de tudo. Menos de corpo. Esse é e será sempre o mesmo, do primeiro ao último dia das nossas vidas. É fundamental saber escutar o corpo e compreender o que ele nos diz. Recordo que compreendo sempre uma visão holística sobre o nosso corpo e a nossa saúde. É urgente a compreensão deste conceito por todos, de forma a alcançarem uma vida saudável e equilibrada. Numa nova Era em que vivemos um período de transformação, em que tanto se fala de “despertar”, de desenvolvimento pessoal, de elevação da consciência, de saúde, muitos continuam com o foco no exterior e não no interior. Na meta, e não no caminho. Continuam focados nos números, nos objectivos e nos resultados. Sobretudo nas Empresas. É preciso compreender de uma vez por todas que são as Pessoas que fazem as Empresas. São as Pessoas que alcançam os resultados. Portanto, é preciso que existam Pessoas felizes, saudáveis e motivadas nas Organizações. É necessário apostar mais na Saúde dos Colaboradores, em vez de continuar a apostar apenas e somente nos números, nas vendas e na concretização dos objectivos. Uma Equipa saudável e motivada, é a motor de uma Organização de sucesso. Seja na própria Organização, seja ao nível pessoal, necessitamos conhecer os nossos limites, encontrar o equilíbrio, estarmos minimamente felizes e motivados, e sobretudo saudáveis, para realizar eficazmente as diversas tarefas e actividades que desejamos fazer ou que nos forem solicitadas. ©Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados |
Saúde e Desenvolvimento Pessoal ®
Medicina Natural & Holística Medicina Tradicional Chinesa Autoconhecimento e Desenvolvimento Humano ©Todos os direitos reservados Histórico
Maio 2023
Categorias |