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Provavelmente já ouvimos isto por aí algumas vezes...Talvez até penses assim...
Eu remendo tanto, mas tanto a terapia. Eu para além de ser Terapeuta e facilitar terapia, já fiz Terapia várias vezes ao longo da minha vida. A primeira vez, tinha pouco mais do que 20 anos. Tinha perdido o meu pai recentemente e encontrava-me no início da minha então carreira profissional na Banca. Cheguei à terapia e só reclamava da profissão, dos clientes, dos colegas, do chefe, da pressão, da instituição... Pouco tempo depois, algumas sessões depois, provavelmente alguns meses depois, certo dia chego à consulta com um ar intrigada e olho assim meio de lado a minha Psicóloga e pergunto-lhe: - "Doutora...isto tudo não tem nada a ver com o Banco, pois não?" Ela sorriu e disse: - "Boa, estamos prontas para trabalhar!" Frequentemente culpamos tudo e todos pelo nosso estado. Se vivermos no inconsciente, comandados pelas feridas e traumas internos, com imensa probabilidade assim vivemos a vida: a projectar em tudo e todos as nossas vivências, infelicidades, dores - de corpo e de alma. Muito defendo e incentivo o "aguçar" da nossa consciência, de trazer à luz o que está no fundo, na sombra. De descobrir o porquê do que nos acontece, o porquê das nossas dores - internas ou externas-, o porquê do nosso estado de alma, o porquê da saúde ou da doença. Só assim, fará sentido "lá" conseguirmos chegar. "Lá", onde? Onde quer que queiras chegar: À saúde e ao corpo físico cheio de vitalidade, à alegria genuína de estar vivo e viver, às relações saudáveis , à paz de espírito. O que for para ti, esse "lá". Embora tudo o que nos acontece não seja inteiramente da nossa responsabilidade, haverá sempre uma parte, que é. Podemos até não ter responsabilidade no acontecimento ou no que gerou o "trauma", mas no mínimo, será que não temos a responsabilidade de escolher o caminho de nos curarmos sobre esse acontecimento e trauma? Olharmos para o que aconteceu, não fora, mas dentro de nós e o que isso nos quer dizer? No outro dia, numa daquelas conversas de “café” e desabafos da vida, depois de eu perguntar a uma amiga que desabafava sobre o seu difícil divórcio recente, se já tinha feito ou pensado em fazer terapia, ela exclamou: “Como assim? Eu? Fazer terapia? Então ele é que me magoou, traiu-me…ele é que está completamente descompensado e fez tudo o que te acabei de contar e muito mais… e perguntas-me a mim pela terapia? Achas que eu é que tenho de fazer terapia?!” Respondi: “Bom, “ter” não “tens” de nada. Mas podes escolher fazer terapia. Se queres ser feliz e livre dessa mágoa. Se queres processar as emoções e deixar ir essa dor. Se queres, um dia, ressignificar o que aconteceu agora.” Não faz terapia quem é descompensado, ou mau, ou maluco ou quem está doente. Até pode ser tudo isto, mas na verdade, não é por isso que escolhe fazer terapia, até porque muitos nem sequer reconhecem o seu estado e tal necessidade. Faz terapia quem escolhe que quer ser feliz e viver em paz, mesmo com todos as mágoas e desilusões e outros tantos acontecimentos da vida. Faz terapia quem quer aprender a superar e a libertar-se da dor, a reeguer-se das cinzas, a conhecer-se melhor, a fortalecer-se, a perdoar. A descobrir a alegria depois de muita tristeza. A descobrir quem é, o que gosta, para onde quer ir. Faz terapia quem quer melhorar a sua saúde mental e também física porque ambas estão intrinsicamente ligadas. Faz terapia quem quer melhorar as suas relações e afinar o rumo e a direcção da sua vida. Faz terapia quem quer aprender a Ser e a Viver mais e melhor. Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados©
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Novembro 2024
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