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As causas associadas aos problemas de pele podem ser diversas, entre as quais se destaca a Alimentação imprópria. Saiba aqui quais os alimentos que agravam esta condição. O acne caracteriza-se pelo aparecimento de lesões cutâneas, frequentemente borbulhas, brancas ou vermelhas e com excesso de gordura – as chamadas “borbulhas de cabeça branca” – com pus. É provavelmente a doença de pele mais comum e embora seja mais frequente na adolescência, não invalida que muitas pessoas não venham a sofrer desta condição na idade adulta. Na adolescência está muito associado às alterações hormonais. No entanto, na idade adulta, está muitas vezes associado ao uso de determinados medicamentos como os corticoides, a problemas emocionais e alimentares. Neste artigo, iremos dar atenção em especial ao factor alimentar.
Encontra de seguida, uma lista dos alimentos que agravam esta condição patológica:
Um padrão comum encontrado em clínica nos casos de acne com causas alimentares, reúne não só os alimentos já indicados, mas também o álcool, e excesso de alimentos quentes (como picantes quentes por exemplo). A combinação dos alimentos que geram calor (picantes quentes) com os que geram mucosidades (doces, laticínios) frequentemente origina a condição das borbulhas vermelhas (associadas à existência de calor) e com cabeça branca (pelo excesso de gordura e mucosidades). A Medicina Tradicional Chinesa, munida desta compreensão e estudo profundo sobre os alimentos, com conceitos muito próprios como sendo a Temperatura (em forma de impacto no organismo), trata e previne inúmeras doenças e patologias, como sendo o Acne. A Alimentação é, como vimos, um factor importante e sempre revisto nos casos clínicos com queixas semelhantes. A Acupuntura tem também resultados muto bons no que diz respeito à eliminação do excesso de calor tóxico e eliminação de mucosidades, além de regular a energia e funções dos órgãos mais afectados e do organismo em geral. Existem ainda Plantas Medicinais em forma de chá que podem ajudar muito neste condição, como sendo a Calêndula, Bardana ou Camomila. A Camomila e a Calêndula podem inclusivamente ser utilizadas de forma tópica, com compressas embebidas na infusão do chá e aplicadas na zona afectada. A escolha mais adequada da planta, depende do padrão clínico de cada pessoa. De um ponto de vista simbólico, é importante compreender que a pele é o nosso contacto com o exterior e também é, de certa forma, o reflexo do que se passa no nosso interior. Compreender os sinais do nosso corpo é um aspecto determinante para alcançarmos uma vida mais saudável e equilibrada. Caso sofra de acne e consuma os alimentos anteriormente referidos, faça a experiência e elimine-os durante, no mínimo 1 mês e avalie a sua pele. De referir ainda que os alimentos indicados neste artigo não só são prejudiciais para problemas de pele, como também originam outras patologias e afectam outors órgãos e sistemas como sendo o sistema respiratório e/ou gastro-intestinal. Ana Sofia Rodrigues® © Todos os direitos reservados
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A Hipertensão Arterial caracteriza-se por elevada pressão do sangue no sistema circulatório. Afecta quase 30% da população, sendo de maior incidência nas mulheres. Para a Medicina Ocidental, a maioria das causas são idiopáticas, cerca de 90% respectivamente – ou seja, a sua causa é desconhecida. Outras causas conhecidas estão associadas à hereditariedade, a doenças renais, doenças hormonais, a uma alimentação incorrecta e deficiente em nutrientes, à obesidade e a outras doenças como o diabetes.
Entre os vários sintomas destacam-se as tonturas e vertigens, zumbidos, dores de cabeça e visão turva. Também o sono pode ser afectado por esta condição. Ao nível de tratamento recomendam os medicamentos vasodilatadores e diuréticos – que aumentam a produção de urina – e ao nível alimentar recomenda-se a redução de consumo de sal. Actualmente, uma grande parte da nossa população encontra-se afectada por esta condição e é medicada para o efeito. Na abordagem convencional, uma vez que as causas são desconhecidas em boa parte, a maioria destes casos são medicados para o resto da vida. Para a Medicina Tradicional Chinesa, a Hipertensão está associada a desordens e distúrbios emocionais, a dieta imprópria, a stress e excesso de trabalho e esforço prolongado. Pode igualmente estar associada a problemas endócrinos e a factores genéticos. No entanto, é importante ressalvar que na maior parte dos casos, esta patologia é possível de ser controlada e tratada através de métodos naturais. Como em uma boa parte das doenças, a Alimentação e as Emoções são factores determinantes para melhorar esta condição. Ainda que existam factores genéticos e hereditários, é sempre possível melhorar alterando estilos de vida e procurando soluções naturais, que levam consequentemente a diferentes e melhores resultados. Ao nível da Alimentação, é necessária a avaliação e despiste da habitual dieta do indivíduo, a fim de averiguar se o consumo dos alimentos regulares que ingere, potenciam e agravam a subida da Tensão Arterial. Nos dias que correm, o sistema nervoso encontra-se fortemente afectado. Vivemos momentos muito desafiantes e inconstantes, pelo que a maioria das pessoas vive sob grande tensão, quer seja esta física, mental ou emocional. Explica-se na Medicina Chinesa, que a energia do órgão Fígado é responsável pela boa gestão emocional. Este órgão, tem também como sabemos, influência e importante papel no processo digestivo. Ao nível emocional, cabe ainda referir que emoções como raiva, irritabilidade ou frustração estão directamente associadas ao Fígado. Uma das típicas descrições em clínica com subidas de tensão arterial referidas pelos pacientes, é o calor na cara, acompanhado de pressão na cabeça e zumbidos nos ouvidos. Estes sintomas são clássicos e associados aquilo que consideramos num diagnóstico de padrões clínicos e energéticos na Medicina Chinesa, de “subida de Yang do Fígado” – a energia do Fígado “exalta-se” e sobe, elevando o calor ao alto, originando pressão na cabeça e nos ouvidos. A “exaltação” da energia do Fígado é, infelizmente, cada vez mais comum nos actuais dias que correm. Outros sintomas comuns associados a esta condição envolvendo o Fígado podem incluir insónias e pesadelos, inquietação, impaciência e irritabilidade fácil, visão turva, para além dos já referidos anteriormente como dores de cabeça, tonturas e zumbidos. Outras condições podem estar associadas à energia e funções dos Rins, bem como a desarmonias entre o Yin e o Yang – nestes casos, é comum a pessoa ter também outras queixas e sintomas como dor nos joelhos ou tornozelos, lombalgias, membros frios e insónias. A avaliação inicial em consulta clínica, permite analisar o quadro de cada caso em particular, de forma a traçar o melhor plano terapêutico, o qual pode incluir Acupuntura, revisão da Alimentação e Dietética, Fitoterapia, entre outras técnicas e abordagens. Importante ressalvar a eficácia nos resultados do controlo da Hipertensão com a Acupuntura. A frequência e número das sessões dependem da antiguidade e gravidade da condição do paciente. Também alguns simples chás podem ajudar a controlar uma crise de tensão alta, como o chá de Flores de Oliveira (hipotensor) ou de Passiflora (sedativo e hipotensor). Marque a sua consulta. Ana Sofia Rodrigues® © Todos os direitos reservados Para os mais curiosos sobre estes temas, é sabido que à luz da Medicina Tradicional Chinesa, cada estação do ano tem uma associação a um órgão e uma emoção. O inverno está assim associado aos Rins e ao medo.
Esta estação, que se caracteriza pelo clima frio, traz consigo uma energia de recolhimento e introspecção, de interiorização e conservação. O inverno é a estação mais Yin de todas. O Yin, neste contexto, simboliza o nosso lado mais emocional, passivo e interior. Não é por isso de estranhar que tenhamos menos energia e mais vontade de recolher, descansar e dormir mais. Se o Ser Humano pudesse e conseguisse acompanhar as leis universais dos ciclos da natureza, certamente faria como acontece com os restantes animais: estes hibernam, recolhem, armazenam. Mas, como somos seres humanos que vivemos em sociedade, precisamos continuar o nosso ritmo de vida. No entanto, é preciso respeitar o nosso corpo, a nossa energia, as nossas emoções. Parar, pode ser muito desafiante para algumas pessoas. Diminuir o ritmo, aceitar um estado de espírito mais ameno, menos activo e menos alegre, pode ser extremamente desafiante e é também, muitas vezes, confundido com estados depressivos. É importante compreender: não temos de estar sempre bem. Nem sempre temos a mesma energia e as mesmas emoções. E está tudo bem, em não estar sempre tudo igual ou não estar sempre tudo bem. Muitas vezes o que constitui o problema é precisamente a não aceitação de um estado natural, como este: de convite à pausa, ao recolhimento, à introspecção. Olhar para dentro, pode ser desafiante, mas é sem dúvida a melhor forma de crescer, superar, evoluir, transformar. Aproveitemos o convite da estação. Sobre as emoções do momento, o medo é a emoção associada aos Rins e à estação do Inverno. Face ao contexto actual que vivemos, falar de medo nesta altura… até dá… medo! Mas sim, é verdade. E tal como todas as outras emoções são necessárias e fundamentais, também o medo assim o é. O problema está no seu excesso ou na escassez, como em praticamente tudo na vida, na verdade. O medo em excesso, a nível psicológico, gera fobias e paranoias, impede a capacidade de clareza de pensamento; a nível físico, o excesso de medo gera estagnação da circulação do nosso organismo – energética e sanguínea –, causa diversas dores originadas pelo bloqueio da circulação e pelo estado permanente de tensão física e pode mesmo levar à exaustão pois o medo esgota-nos a energia vital. Por outro lado, também a ausência do medo é tão preocupante como o excesso dele. O medo está associado à sobrevivência e ao reconhecimento de estados de perigo, sendo por isso fundamental. No contexto actual é determinante conseguir manter lucidez e um pensamento crítico, de forma a filtrar as informações e desinformações que nos chegam diariamente. Encontrar um equilíbrio entre a informação do cenário actual e o permitir-se “desligar” e viver a sua vida, com coerência e sem medos exagerados, pois a própria vida em si, é um risco que vale a pena ser vivido. Recordando também que o medo é a base de muitos estados de ansiedade, pelo que também estes quadros patológicos podem sofrer agravamentos. Ainda sobre o medo e o simbolismo energético desta estação, talvez possa aceitar o convite da introspecção e reflectir sobre os seus próprios medos e receios, pois estes são muitas vezes fortes condicionantes para vivermos a nossa vida em pleno. Faça uma lista dos seus medos com essa reflexão. De seguida, procure reflectir sobre pequenas acções e actividades, que possa realizar para ajudar a ultrapassar esses medos. Aproveite o momento Yin do ano para reflectir e descansar, tanto quanto possa. Pois de seguida virá novamente a energia activa do Yang, com a chegada da Primavera que nos pede (re)nascimento e movimento. O Yin, também simboliza neste contexto, o aspecto mais interior do nosso corpo humano e organismo, como sendo os ossos, o sangue, os órgãos vitais internos. Assim, ao nível físico vários são os sintomas comuns desta época, que podem surgir ou agravar, tais como as lombalgias, ciáticas, artrites (e outras dores físicas, musculares ou ósseas), debilidade nos joelhos e problemas circulatórios – já que o frio contrai os tecidos e estagna a circulação. Problemas renais e urinários também podem ocorrer devido à relação com as funções dos Rins. Alguns conselhos importantes: manter a zona lombar e dos Rins aquecidas e evitar andar descalço em casa (o primeiro ponto do meridiano dos Rins situa-se na planta do pé, pelo que é muito importante não deixar entrar frio por esta zona). Alimentar-se com alimentos saudáveis, quentes e nutritivos, beber chás (com a escolha das plantas mais adequadas ao seu caso), não esquecendo de beber também água (algo muito frequente: algumas pessoas deixam de beber com o frio). Descansar e dormir mais, sem culpas. Ana Sofia Rodrigues® ©Todos os direitos reservados |
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Julho 2024
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