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"Meu querido stress,
Foi bom enquanto durou. Mas chegou a hora. Agradeço-te por tudo o que me ensinaste. Demorei, mas contigo aprendi a dar valor ao que realmente importa. Contigo aprendi a escutar o meu corpo, ainda que para tal, talvez fosse escusado gritares tanto. Mas eu percebo. Eu andava surda! Agradeço por todas as noites mal dormidas, por todas as enxaquecas, por todas as vezes que reagi e explodi. Agradeço pela falta de concentração e por tantas quebras de memória. Agradeço todas as dores físicas que me trouxeste e todas as idas ao médico. Agradeço por cada comprimido que tomei na tentativa, de em vão, te silenciar. Agradeço por todas as sandes que comi em 5 minutos, da suposta hora de um almoço que deveria ter... e até hoje não sei bem porque não tive. E agradeço-te também por todo o jejum que fiz, não por escolha consciente, mas por culpa da falta de memória. Obrigada meu querido! Mas já chega. Vamos ter de terminar. E não, não é por ti, não és tu! É por mim. Sou eu! Eu é que já não quero mais, já não te amo mais, já não preciso mais de ti. Eu é que me permito de agora em diante, desligar-me de ti. Permito-me, por momentos, nem sequer pensar em ti. E como sei que estas separações são difíceis e que nós, seres humanos, somos bichos de hábitos, sei que iremos voltar a cruzar-nos. E se bem que te conheço, irás perseguir-me por algum tempo. Irás tentar novamente. E quando tal acontecer, talvez eu permita, por apenas alguns momentos que te aproximes novamente. Mas apenas e somente por momentos. Até porque em pequenas doses podes até ser estimulante e não tóxico. Mas não te vou permitir ficares. Não te vou permitir controlares-me. Não vou permitir que sejas o substituto do meu real alimento. Foi bom enquanto durou. Aprendi tanto. Mas tudo tem um fim. Agora reclamo a minha saúde, o meu equilíbrio, a minha lucidez...e a minha paz interior. Preciso dela. Muito mais do que de ti. E para que não me odeies, prefiro que saibas por mim e não pelos outros. Portanto, queria ainda dizer-te... Que vou voltar para o meu ex...! Sim. Vou. Lembras-te dele? Esse mesmo, o Tempo. Aquele que vive junto da saúde, na esquina da alegria paralela à rua do amor. Sim, é verdade. Esse mesmo! Nem sei como me aceita de volta pois nunca compreendeu como o troquei, por ti. Mas aceita-me e eu vou voltar. E sim, também é verdade. Ele não tem um grande cargo, nem uma casa na praia. Não veste roupas caras, tem o mesmo carro há tantos anos...e tu acreditas que nem sequer um Iphone ele tem??...Parece mentira não é? Mas é verdade... Sabes...ele é tão alegre e tão leve. E tem saúde. E alegria. E imagina só que até cozinha bem. E acima de tudo, faz-me sorrir. Perdoa-me. Mas tenho de ir. Espero que um dia, me compreendas." Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados©
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Novembro 2024
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