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Nem sempre os mestres vestem túnicas ou são gurus. Nem sempre as grandes lições vêm daqueles que são os professores. Nem sempre aprendemos com aqueles que consideramos sábios. E nem sempre as grandes lições são aprendidas nas escolas, nos cursos e nas mil e uma formações que vamos fazendo por esta vida fora - é precisamente, "vida fora", que as grandes lições aparecem. No dia-a-dia. Muita aprendizagem podemos obter com as pessoas mais inesperadas. Com os acontecimentos mais improváveis. "Pela vida fora..."
Estar atento, trazer à consciência o simbolismo da experiência, o que ela reflecte e espelha em nós, é muito mais importante do que a experiência em si. A experiência até pode ser dura, mas a lição pode ser mágica. Não, não temos de aprender só através da dor. Mas infelizmente assim é na maioria das vezes. O confronto com o que nos magoa, dói, irrita e corrói, traz em si a tremenda oportunidade de reconhecer o porquê de tais emoções e reacções. Podemos escolher apontar o dedo a algo ou alguém, ou assumirmos a nossa responsabilidade no acontecimento, reconhecendo, aceitando, transformando. Crescendo. Todos temos um corpo de dor. Todos temos feridas emocionais. E sem consciência e trabalho interno, não faremos mais do que projectar no outro as nossas feridas. Desresponsabilizando-nos da nossa quota parte. O que podemos questionar: "Porque atraí esta situação/pessoa?" "O que me espelha esta pessoa?" "O que posso aprender com ela?" "Como posso fazer diferente para a próxima?" "O que realmente sinto perante isto? Quais são as emoções predominantes?" Recordando, que o que sentimos é sempre nosso. Vivemos dias de uma intensidade incrível. E quem um dia escolheu aprender com a vida, crescer, olhar para dentro, tem agora uma espécie de culminar com lições e experiências intensas, num estilo de curso prático intensivo. Para quem já se trabalha internamente, poderá estar a sentir uma avalanche de emoções, consciências, insigths, integrações. Tudo isto em fusão com alguns sintomas físicos, pois o nosso corpo físico e emocional não se separam e influenciam-se mutuamente. E quanto a esta parte não me canso de dizer "o corpo fala". O nosso corpo envia-nos mensagens constantes. Só temos de aprender a escutar e interpretar. Aqui reside uma das grandes bênçãos que encontro no meu trabalho: a união do conhecimento e sabedoria da Medicina Tradicional Chinesa com o maravilhoso mundo do Desenvolvimento Pessoal e Humano, que nos permite ajudar o outro a compreender melhor o simbolismo dos seus sinais e sintomas físico - na grande maioria das vezes, de origem emocional. Acresce a chegada do Outono e da energia Yin, que nos convidam ainda mais a ir, para dentro. Introspecção. Reflexão. Recolhimento. Corajosos os que ousam enfrentar, sentir e abraçar este momento, que nos traz oportunidades de ouro para a nossa evolução! Saibam que, embora o processo seja individual, não estão sozinhos e muitos são os que se encontram no mesmo caminhos. <3 Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados©
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É este o convite do Outono.
Saindo da energia Yang (calor, sol, alto, céu, exterior, actividade, masculino), damos início à energia Yin (frio, lua, baixo, terra, dentro, passividade, emotividade, feminino). O convite é ir para dentro, recolher, reflectir, sentir. E é por estas e por outras que muitas pessoas sofrem de depressão e ansiedade nesta época. Olhar para dentro, ver e sentir, pode ser muito duro. E se tudo isto é muito simbólico em qualquer momento, nos tempos actuais, ainda mais. E há sempre quem escolhe não ver, nem reflectir, muito menos sentir. São escolhas. E não há escolhas boas ou más, mas todas acarretam consequências. Acredito que o momento actual nos convida (bom... talvez seja mais "nos empurra à força" mas pronto... ), para mergulhos interiores e reflexões fundamentais, cruciais, determinantes. O que se passa no macro, reflecte-se no micro e vice versa. Portanto, para quem tem culpado e responsabilizado o outro, o tempo, o bicho, a pandemia (ou seja lá mais o que possa ser...) e tudo mais que acontece fora de nós pelos nossos próprios problemas ou desordens emocionais, lamento informar que o que acontece dentro de nós, não só é responsabilidade nossa, como também influencia todo o nosso exterior. As emoções andam ao rubro, num carrossel e montanha russa daquelas com descidas de tirar o ar e subidas de deixar o estômago lá em baixo. E apesar de serem muitas e diferentes emoções, a que tende a predominar e está mais associada a estes meses que se seguem, é a Tristeza. Será porque olhar para dentro dói? Talvez... Para muitos, é bem mais fácil estar focado no exterior, no que está fora. Culpar o outro. Ou ser reactivo. Ou agressivo. Ou activo. Ou até alegre e expansivo. Bem mais fácil do que parar e olhar para dentro... Olhar para dentro? Isso dói. Dá uma trabalheira. Além de que também pode ser chato... Mas sabem aquela antiga "Se é chato, coça. Se coça, faz ferida. Se faz ferida, vai ao médico. Se vai ao médico, sai caro. Se sai caro, é chato. Se é chato, coça"...? Bom... Podemos sempre poupar uns trocos e não ir ao médico, (até porque provavelmente não vamos ter médico...). E portanto não coça, não faz ferida. Deixa andar. Ignora a dor. (... Até quando?... Sabem o que acontece ao nosso corpo físico quando ignora, reprime, bloqueia as emoções...? ) Uma outra curiosidade sobre este momento Yin e o Outono, é que esta estação está associada ao Pulmão e ao sistema respiratório (... imagine-se!!! Com tanto órgão e sistemas no nosso corpo, tinha mesmo de ser a parte respiratória... Sério??... Yep. Sério.) Então, quais as sugestões? Reforço do sistema imunitário, boas escolhas nos alimentos (evitar/reduzir as saladas e alimentos crus, optar por cozinhados como cozidos, estufados, guisados, salteados. Alimentos de cor branca são de eleição para o Outono e o Pulmão, como o nabo, a pêra, cebola, alho). Encontrar o seu centro. Trabalhar para o equilíbrio interno. Compreender que o fluxo interno deve abrandar, o que não significa que o externo também abrande. Observar a natureza. Que tanto nos ensina. Recordar que as árvores ao deixarem cair as suas folhas secas, ficam despidas, simbolizando assim a sensibilidade, vulnerabilidade e também o fim de um ciclo (para dar início a outro). Acolher. Nutrir e alimentar (o corpo e a alma!). Deixar ir que já não faz falta, não nos serve. Para dar lugar ao novo. E claro, lamento ser repetitiva e voltar ao mesmo mas...olhar para dentro. Feliz novo ciclo. Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© |
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Maio 2023
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