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No decorrer deste percurso que desenvolvo na área do auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal desde 2001, encontrei há mais de 10 anos, esta Medicina que tanto falo e exerço diariamente: a Medicina Tradicional Chinesa. Para mim, esta Medicina é, sem dúvida, muito mais do que uma Medicina, muito mais do que as suas técnicas clínicas e terapêuticas.
Esta Medicina, munida de filosofias e saberes milenares, ajuda-nos tão bem a compreender e escutar o nosso corpo: como o que sinto se pode relacionar com um órgão ou sistema do corpo; que alimentos estão a deixar-me doente; porque tenho tantos sintomas e manifestações de calor e secura no meu corpo (ou de frio e humidade!); porque me sinto mais triste no outono ou no inverno; como determinado sintoma ou doença pode querer dizer tanto sobre o meu estilo de vida ou mesmo, sobre o meu propósito de vida; a relação de um simples ponto no meu corpo, ser capaz de eliminar em minutos uma dor de cabeça… como tudo se relaciona… e como nada se separa… Foram precisos muitos anos deste caminho de auto-conhecimento, para me redescobrir, para me reencontrar. É muito fácil nos perdermos, ao longo da vida, de quem realmente somos, do que realmente gostamos, do que realmente precisamos. Sem dúvida que a Medicina Chinesa e o estudo exaustivo sobre a mesma, foram determinantes para este reencontro. E foram precisos ainda mais anos, de conhecimento, experiência, de terapia, prática, interiorização, integração e tantos desafios... para passar à fase de ajudar profissionalmente o outro. Numa Era em que vivemos este boom de Terapias, Espiritualidade e Desenvolvimento Pessoal, é crucial respeitar e entender que cada um tem o seu caminho, e é crucial cada um ter consciência do seu próprio caminho. A responsabilidade de tratar e ajudar o outro, não é nem menor nem maior do que a responsabilidade de nos tratarmos e ajudarmos-nos a nós mesmos. O ser Terapeuta não deve ser uma moda e é fundamental cada um ter consciência do caminho que tem percorrido e ainda mais, do impacto que pode ter na vida das pessoas que por si passam. Se por um lado é maravilhoso ver este despertar e crescimento nestas áreas, por outro é no mínimo caricato e assustador, quando de repente, todos passam a ser influencers e terapeutas, sem o background essencial. Ainda que a maioria realmente acredite que está a fazer o bem pelo outro e pelo mundo, é muito importante reflectir se apenas aderiu a uma moda, se realmente caminha, no caminho que sugere ao outro caminhar. Aliás, o melhor que podes fazer pelo outro, pelo mundo, é seres feliz e honesto contigo mesmo. Encontrares o teu próprio equilíbrio, saúde e bem-estar e não somente querer mudar a vida do outro - até porque não a mudas :) Realizares o teu propósito, fazeres brilhar as tuas capacidades e dons, teres sucesso em todas as áreas da tua vida, seres feliz e saudável, seja lá o que isto signifique para ti! E tudo isto, inclui na mesma os altos e baixos da vida, os desafios e as surpresas, pois nada disso desaparece - apenas o que muda, é a nossa forma de reagir, gerir, lidar e libertar. O melhor que podes fazer, é mostrares, é viveres na primeira pessoa, é dares o exemplo. Respeita-te. Sê honesto. Sê feliz. E acredita, que apenas e somente por te melhorares a ti mesmo, melhoras sempre algo e alguém ao teu redor...! Não adianta saber de cor, o que é o chocolate, se nunca o saboreaste. Não adianta leres todos os livros da grande sabedoria do mundo, se nunca nada do que leste, colocares em prática. Não adianta adquirires imenso conhecimento, se nada com ele fizeres. Não adianta dizeres frases maravilhosas, apelares à consciência e à mudança, se ainda vives inconsciente e mergulhado em negatividade interior. Não adianta meditares, se continuares a mal-tratar o outro e/ou a ti mesmo. Não adianta encheres as redes sociais de fotografias luminosas, radiantes e cheias de sorrisos e cor, se a tua vida está cinzenta... Não procures, no entanto, ser perfeito. Não negligencies uma parte de ti, porque poderá não ser bem vista ou aceite. Não esqueças quem és, em prol de agradar os outros mostrando algo que não és. Não sigas modas e ondas, apenas para te sentires integrado, se isso não corresponde à tua essência. Não desrespeites o outro por ser quem é, porque todos somos únicos, diferentes e especiais. Cada um tem a sua história, como tu tens a tua. E não tentes mudar a história de ninguém, se vives embrulhado no teu próprio enredo. Antes de julgares o outro, olha para dentro e pergunta: o que posso eu, fazer de melhor por mim mesmo, que beneficie igualmente todo o meu ambiente em redor? Se todos, todos nós, fizéssemos este trabalho de casa, este trabalho interior, o mundo seria bem melhor…! ©Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados
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Por estilo de vida incluo o ambiente em que se inserem, quer ao nível pessoal, social ou profissional, a sua alimentação (incluindo não só o que comem, mas como cozinham, quando e como se alimentam, etc), o equilíbrio entre trabalho e descanso, as actividades que desenvolvem por gosto, os níveis de stress a que estão diariamente sujeitos e claro, a sua gestão emocional. Até o clima influencia o Ser Humano e as nossas emoções. Muitas vezes, a mudança necessária para alcançar o bem-estar físico e emocional, está muito para além de um simples comprimido ou complemento. É preciso pensar no Todo: No corpo, na mente e no coração. O que está a deixar o teu corpo doente? O nosso corpo fala connosco. Constantemente. Costumo dizer: as pessoas procuram-me para lhes receitar um comprimido, mas eu devolvo-lhes um caminho. Um caminho que é delas, e eu apenas ajudo, oriento, guio… “Posso até vos dar a mão, mas o caminho, esse, é sempre vosso.” É neste caminho que oriento, de certa forma, a pessoa. Naturalmente utilizo também todas técnicas terapêuticas que disponho e que considero ser importante e necessário utilizar naquele caso em particular. No entanto, mesmo dispondo de vários métodos eficazes, como a Acupuntura e Fitoterapia, para “resolver” determinados sintomas, algumas vezes posso escolher não as utilizar, devolvendo o tal caminho para que a pessoa encontre o bem-estar por si própria e não por resultado de uma determinada intervenção terapêutica. É aqui que reside uma das enormes diferenças entre a abordagem e intervenção da Medicina Convencional e da Medicina Chinesa, sobretudo se orientada para a união desta última com o Auto-Conhecimento e Desenvolvimento Pessoal. A título de exemplo: Recordo uma senhora que recebi há largos anos e se queixava de insónia, ansiedade e náuseas acompanhadas de tonturas e dores de cabeça. Após o interrogatório clínico inicial para desvendar o seu estilo de vida e hábitos diários, pude constatar que, devido ao stress do trabalho, a pessoa frequentemente ficava largos períodos sem comer nem beber. Realizei o tratamento clínico apenas para a ansiedade e insónia e expliquei a importância da alimentação, dos horários e das pausas no seu dia-a-dia e como tal estava a afectar negativamente a sua saúde. Convidei-a a fazer uma experiência: durante uma semana e até à próxima consulta, cumprir todas as refeições e não passar mais de 3h a 4h sem comer, bebendo água ao longo do dia, entre as refeições. Na semana seguinte, a cliente regressou radiante e a agradecer-me muito pelo tratamento, pois não tinha tido mais náuseas ou tonturas, estava mais tranquila e dormia melhor. Sorri e expliquei que nada fiz para as náuseas, apenas para sono e sistema nervoso. Questionei se tinha cumprido a sua parte de fazer as refeições correctamente e beber água e a resposta foi positiva, naturalmente que sim, tinha cumprido a sua parte. E aqui, pergunto: deveria eu ter feito tratamento para as náuseas e tonturas? Prescrito algo para tal sintoma? Aliviar apenas um sintoma, sem ir à sua causa…? Poderia ter resolvido todos os sintomas com os meus métodos terapêuticos sim, mas na verdade não iria resolver a origem do problema. Não pretendo que as pessoas dependam de mim, mas sim que as pessoas melhorem as suas vidas, quando passam por mim. ©Ana Sofia Rodrigues Se me perguntarem qual a chave de sucesso e da felicidade? Eu respondo: o Auto-conhecimento, sem sombra de dúvida! Conhece-te a ti mesmo e saberás como viver bem e feliz!
O que sentes? Como sentes? Quando o sentes? E como expressas e libertas as tuas emoções? O que te faz feliz? Como perdes a noção do tempo? O que te move? O que te inspira? Que necessidades tens a satisfazer, na tua vida? Quais são os teus valores? Como nutres o teu corpo e a tua mente? Que alimentos são para ti benéficos e que alimentos te prejudicam? O quê e quem te rodeia? Tens o que gostas e queres ter? Ou tens o que não gostas nem queres ter? O que te limita e bloqueia? Conhece-te, no teu todo que és… Numa época em que tanto se fala de Auto-Conhecimento e Desenvolvimento Pessoal, gostaria de te chamar a atenção para estes termos: Auto-Conhecimento – ou seja, conhece-te a ti mesmo…! Desenvolvimento Pessoal – ou seja, algo que está em desenvolvimento e é de carácter pessoal…! É uma descoberta tua e só tua. E é um caminho. Não é algo que fazes já e descobres tudo de repente e ultrapassas tudo, já. Não basta ler um livro, não basta fazer aquele workshop de fim-de-semana… E até nem basta ganhares consciência porque a seguir a essa fase, há a integração e experiência… Repara nas palavras…em desenvolvimento… num caminho pessoal… Só tu poderás saber o que gostas ou não gostas, o que te faz sentir bem ou mal. Só tu poderás descobrir a tua essência…os teus valores… Só tu podes fazer aquele processo “mágico” que leva ao despertar…de olhar para dentro… para dentro, de ti. O que é bom para mim, pode não ser para ti e vice-versa! É um caminho pessoal, de cada um. Podemos ler todos os livros que quisermos, ouvirmos palestras, mestres e os ditos gurus… mas se seguirmos apenas o que o outro nos diz e não o que sentimos…estaremos no caminho certo? Escuta-te. O que faz o teu corpo se sentir bem? O que faz o teu coração pulsar e ser feliz? O que te move? Onde vais buscar inspiração? Descobre-te. Que alimentos te prejudicam e que alimentos te beneficiam? O tema da alimentação é algo tão complexo, quanto profundo e curioso. Mais uma vez, recorro à sabedoria milenar da Medicina Chinesa que nos leva a olhar o alimento de uma outra forma, não estudada na cultura ocidental. Um alimento, ainda que bem nutritivo e saudável, pode ser bom para uma pessoa e prejudicial para outra. Escuta, observa e sente o teu corpo. Quando tens mais energia? Tens problemas digestivos…? Pioram e melhoram, com quais alimentos? Tens problemas dermatológicos? Intestinais? Respiratórios? Observa o que comeste nos momentos em que agravam os sintomas. A alimentação pode não ser apenas a causa, mas pode certamente agravar ou melhorar a nossa condição física e emocional. Já alguém um dia disse: “Somos o que comemos!” Escuta o teu corpo. Ela fala contigo. A toda a hora! Tens dores frequentes? Em que área do teu corpo? Sabias que todo o nosso corpo está ligado a emoções? Que os próprios órgãos vitais têm conexão com uma determinada emoção? Após um evento traumático, por exemplo um que gere tristeza e dor, caso estas emoções fiquem reprimidas e não sejam bem identificadas, digeridas e libertadas, poderás desenvolver problemas respiratórios ou dermatológicos posteriormente. Como e porquê? Porque, como tão bem explica a Medicina Chinesa, a tristeza está associada à energia do Pulmão, o qual cumpre funções respiratórias como sabemos, mas também tem relação e manifestação ao nível dermatológico. Também os Intestinos podem ser afectados, pela estreita ligação energética que existe entre os Pulmões e o Intestino Grosso. E podemos também observar o simbolismo: qual a função dos Intestinos? Excretar o que já não nos serve… E quantos de nós temos tamanha dificuldade em libertar assuntos, memórias, pessoas, emoções…? O que não queres deixar ir…? Voltando à relação da Tristeza com Pulmão e consequentemente, com a pele, novamente recorro a exemplos da área clínica e terapêutica que acompanho, referindo a psoríase. Esta doença que se manifesta ao nível da pele, surge, numa boa parte dos casos, e na minha experiência profissional clínica, após um evento de trauma emocional. De referir que na maioria dos casos, o aparecimento de sintomas e doenças não é imediato. É natural que o corpo registe e aprisione vários traumas, emoções, memórias, situações…durante algum tempo… e que só bem mais tarde se manifeste em doença – o Ser Humano tem a capacidade inata de encontrar forças para lidar com as situações críticas e dolorosas nos momentos em causa; é quando ultrapassa, relaxa, descomprime, que baixando assim as forças e a “armadura”, o sintoma e a doença aparece… Num dos meus Workshops sobre este tema das Emoções e relação com o corpo, uma participante referiu que teve uma Bronquite e Pneumonia após a morte do seu pai. Outra referiu que durante um determinado período da sua vida, tinha inúmeras infecções urinárias, inexplicáveis e recorrentes, sem resposta à típica medicação química. E ali naquele momento no Workshop, identificou a causa, tratando-se de uma época muito complicada ao nível profissional e pessoal, e que vivia a sua vida diária, constantemente com medo. O medo exacerbado, associado aos Rins à luz da Medicina Chinesa, pode originar vários sintomas físicos, entre eles, as infecções urinárias. Vários exemplos poderiam ser dados, sobre as várias emoções, corpo físico e patologias associadas. O stress, que constitui actualmente a resposta e motivo para a maioria das doenças, encontra-se hoje em dia, maioritariamente associado ao mundo profissional. Sintomas e doenças como a ansiedade, depressão, esgotamento, entre outras, são cada vez mais frequentes. O Burnout já é reconhecido pela OMS como doença associada à dificuldade da gestão de stress no âmbito profissional. Aqui, neste campo profissional, também se encontra infelizmente, das maiores dificuldades de satisfação e realização pessoal para cada um. Num mundo organizacional com um ritmo tão veloz e com exigência de resultados para ontem, o indivíduo facilmente se esquece de si mesmo, entra em ruptura com a inteligente e viva energia boa que, dentro de todos nós, existe. Não se alimenta bem, não cumpre horários de refeições ou pausas, “leva” o trabalho para casa, vive com dores e tensão muscular constantemente, não se distrai e não se diverte, não se respeita a si próprio nem satisfaz as suas necessidades, muitas delas básicas e fisiológicas… esquece de quem é e do que o faz feliz… Como te sentes no teu trabalho? Sentes-te realizado? Reconhecido? Valorizado? Queres mudar de vida, mas não sabes como e o que fazer? Onde e como perdes a noção do tempo? Como brilhas e fazes brilhar? Quais são as tuas fortes características e como podem elas te ajudar a ser feliz? No outro dia, falava com uma pessoa que, farta do seu trabalho de há anos, e com várias queixas físicas consequentes do stress e “zanga” com a sua profissão, me dizia: “Mas eu não sei fazer mais nada!”. Respondi: “Não acredito…!”… e fui fazendo várias perguntas sobre a actividade que exercia há tantos anos… que características e gostos ela encontrava nessa actividade… e ao longo das respostas que ia dando, a sua própria descoberta e mudança de perspectiva foi imensa! Entre as suas várias valências e gostos estava a comunicação, a relação com o outro, a gestão e organização, o gosto pela vertente comercia, o servir as pessoas e ajudar o outro … e por aí adiante! Quantas coisas, quantas outras Profissões, se conseguirá fazer com tais valências? Tantas!!!!! Ficamos “embrulhados” nos problemas e dificuldades e perdemos a capacidade de ver a solução e tudo o que de bom - embora às vezes possa não estar à primeira vista - sempre existe. Onde está o teu foco? No problema, ou na solução? 😊 Reconhece tudo o que és e alcançaste e poderás ser e alcançar. No entanto, procura ter paciência contigo mesmo, se estás neste caminho do Auto-conhecimento. Tudo tem o seu tempo. E tantas vezes, aquilo que julgamos mais querer, nem é o melhor para nós. E tantos caminhos aparentemente errados, vão dar ao lugar certo. Lembra-te…é um caminho, pessoal…que está…em desenvolvimento... 😊😉 ©Ana Sofia Rodrigues |
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Novembro 2024
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