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Há palavras e frases que nos marcam, nos transformam...
Uma frase que me tocou muito num determinado momento da minha vida e que muito sobre este tema diz: “Queres ser feliz? Ou queres ter razão?” Quem me conhece sabe como sempre fui de certa forma “contestante” :) Sempre questionei a razão de ser de certas coisas, defendia o meu ponto de vista, muito “refilei”. Sempre me fiz ouvir quando considerava que era dona da razão ou era injusta certa questão ou não admitia determinada situação. Após anos e anos a perder energia com tanta discussão cheguei ao dia em que me cansei. E descobri que muitas maravilhas desta vida, não se explicam através da razão. “Queres ser feliz? Ou queres ter razão?” – Esta frase ficou a ecoar subtilmente nos meus ouvidos, na minha mente. De fato, eu – e certamente todos nós – queremos mesmo é ser felizes. Não quero com isto dizer que devemos ignorar as injustiças ou calar a nossa própria voz. Mas muitas vezes, parece que temos simplesmente de ter sempre razão...ter sempre algo a dizer, a modificar, a contestar, a criticar, a acrescentar... Será que ter sempre razão é assim tão importante? Será que aceitarmos as coisas como elas são, mesmo sendo ao contrário daquilo que gostaríamos que fossem, poderá ser assim tão prejudicial? Na minha opinião, não, não é. Pelo contrário. Se observarmos de longe e sairmos um pouco das nossas próprias “crenças” podemos verificar que muitas vezes nada aconteceria de mal se assim fosse. No limite, o ego ficaria ferido. Mas tal implica apenas essa mesma consciência, de que é o ego que está ferido. Será que podemos aceitar o ponto de vista do outro, a opinião e o sentir do outro, sendo este diferente do nosso? Será que compreendemos as diversas formas de ser, de comunicar, de reagir...? Não estou obviamente a incentivar as pessoas a aceitarem tudo exactamente como é, sem lutarem por nada, sem se defenderem, ou não usar o intelecto ou a razão. Não é isso. O intelecto, a razão, o discurso, a defesa, até a luta (no sentido de se lutar por algo e não no sentido agressivo da conotação de tal palavra) podem ser em algum momento benéficos, necessários e justificáveis. A questão é reconhecermos quando devemos utilizar tais características e capacidades nossas. Será que faz sentido sempre ganhar uma discussão e ter razão? Será que podemos, de vez em quando, escolher sermos feliz, em vez de ter razão? Será que podemos experimentar ouvir, em vez de falar? Ou até aceitar o fim de uma conversa em vez de um esgotamento de forças pela razão? Há momentos em que devemos ceder e compreender que de nada vale continuar uma discussão, se esta se baseia apenas e somente na razão. O intelecto é necessário. Muito útil nas nossas vidas, naturalmente. Mas usar sempre apenas o lado racional e intelectual, esquecendo o lado intuitivo, sensitivo e emocional, pode não ser a melhor opção. É tudo uma questão de equilíbrio. Avaliar quando e como devemos aplicar a “força racional” ao invés da “cedência emocional”. Quantas vezes percebeu que uma discussão não iria chegar a mais lado nenhum, a não ser no agravamento do conflito relacional em que já se encontrava? Às vezes discutimos por nada. Às vezes precisamos “largar” determinados assuntos, pessoas, situações… A compreensão e discernimento do que podemos, ou não, mudar, é aqui um factor determinante. Quantas vezes as discussões e batalhas sobre ter razão, se baseiam em quer mudar o outro? Quando já sabemos, que não mudamos ninguém. Podemos sim, mudarmo-nos a nós e ao nosso ponto de vista ou acção/reacção. Quando trabalhamos o nosso interior e estado de consciência, passamos a ser mais observadores e responsáveis sobre o que somos e o que vivemos. Não deixe de usar a razão e o intelecto. Mas por favor, escolha ser feliz. ©Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados
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Tudo muda. Nada é permanente. Tudo passa. Tudo se transforma. Vivemos agarrados ao passado e receando o futuro, não vivendo o presente. Temos dificuldade em compreender a lei natural da vida de constante movimento e mudança. Todos nós mudamos, nos transformamos, evoluímos. Assim o é. Se um dia mais tarde pensar e agir de maneira diferente de como o faz hoje, é certamente porque mudou e evoluiu. Se até a mais pequena pedra pode mudar, como não mudaria o ser humano? Observe a natureza, ela ensina-nos tanto! Por vezes ficamos tão fixados em determinados aspectos de nós próprios ou das nossas vidas, que simplesmente não aceitamos a mudança. Até os sonhos mudam. Sim, os sonhos mudam! Não teve em tempos sonhos que hoje em dia não lhe fazem qualquer sentido? Será que não tem hoje sonhos diferentes? Não tinha lemas de vida que eventualmente mudaram com o passar do tempo? Sendo escolhidos os novos lemas consoante a nossa vivência, experiência, “bagagem”? Na minha adolescência o meu sonho era ser cantora e dar vida a esta voz. Hoje, percebo que a minha voz tem outra função além de cantar e concretizo com ela outros sonhos, que, entretanto, surgiram e cresceram. Também na minha adolescência um dos meus lemas era “parar é morrer”. Embora continue, em parte, a seguir este lema, acrescento hoje outro lema essencial à vida que levamos: “parar é necessário”. Até digo mais: hoje em dia parar é urgente. O mundo não pára. A vida não pára. Para nós, seres humanos, vivendo nesta correria e neste stress consumidor, a este ritmo, é urgente encontrarmos tempo para simplesmente parar, sentir, reflectir, às vezes até saber esperar.
A impermanência das coisas está em tudo e em todos. Nada é para sempre. Tudo está em constante movimento, transformação. Tudo tem um princípio e um fim. Este tema é algo muito abordado na doutrina budista. A reflexão sobre a impermanência das coisas pode de fato ajudar-nos a vivermos melhor. Se tivermos consciente como tudo muda, nada é eterno nem perfeito, o valor das coisas, dos momentos, das relações, pode modificar-se e melhorar substancialmente. Por exemplo, se tivermos em conta que uma relação, seja ela qual for, nunca será eterna e intemporal e um dia terá o seu fim seja porque motivo for (no limite, pela morte), talvez daremos mais valor e contemplação a essa relação. Talvez consigamos perder menos tempo com tantas discussões que muitas vezes apenas têm na sua origem o ego, o “ter razão” e sentimentos como o medo de abandono, traição, inseguranças, orgulho…Da mesma forma, talvez tenhamos também maior consciência e noção de que uma relação doentia e baseada apenas no medo e na razão não poderá ser alimentada por muito mais tempo. Tudo muda. Tudo passa. Talvez consigamos assim sorrir mais ao contemplar o sol que brilha. Fechar os olhos para sentir o vento. Reconhecer um momento feliz e agradecer. Perdermos-nos no olhar de uma criança. Tudo passa…então contemple, este momento, aqui e agora. Estamos em constante evolução e transformação. Quem fica “preso” a quem foi ontem, não saboreia o seu presente. Quem não se permite mudar, transformar, evoluir, “boicota” a sua vida e a sua própria evolução. Aprenda com o seu passado para melhor viver o seu presente. Mas não fique “preso” no passado nem projecte no futuro o que antes aconteceu pois muito provavelmente não se repetirá. A maioria das coisas que nos preocupam e ocupam a nossa mente com projecções de filmes do que irá acontecer, não acontece. Nós somos e fazemos o melhor que podemos e sabemos, em determinado momento das nossas vidas. Não adianta questionar como faria tal situação que viveu, se soubesse o que sabe hoje. Fez o que sabia e podia, da forma como conseguia, naquele momento. Hoje, é uma pessoa diferente – seja hoje o melhor que pode ser, independentemente do seu passado. Não podemos anular o passado, mas podemos escolher o que fazer, hoje, com ele. E recorde-se, nos seus piores e mais delicados momentos: Tudo muda. Nada é permanente. Tudo passa. “This too shall pass!” ©Ana Sofia Rodrigues Todos nós queremos ser felizes.
Todos nós ambicionamos a felicidade e a paz. No entanto, quantos de nós fazemos algo, genuinamente e diariamente, para alcançar esse estado? Talvez seja importante primeiro compreender o que é a felicidade. E então, pergunto: O que é a felicidade para ti? Pois o que é para ti, pode não ser para mim. É importante reflectir sobre o que nos faz realmente felizes, de que forma perdemos a noção do tempo, de que forma nos sentimos realizados, alegres, de coração cheio, gratos…! Para alguém a felicidade pode ser constituir uma família, para outra pessoa pode ser viajar o mundo, para outra escrever um livro, dançar, cantar?…Cada um de nós terá os seus gostos, os seus sonhos, a sua realização, os seus dons… Vivemos numa sociedade cheia de tensão e de regras, crescemos condicionados a tantas normas castradoras que foi fácil perdermos-nos de nós próprios algures pelo caminho. Frequentemente pergunto a adultos que acompanho na área clínica, o que gostam de fazer, como perdem a noção do tempo, como se estimulam de alegria em alguma actividade que realizem nas suas vidas...e tão frequentemente obtenho a mesma resposta: "não sei". Perdemos-nos algures pelo caminho, demasiado ocupados e preocupados em sobreviver. Esquecemos-nos de nós próprios, de quem somos, do que gostamos, do que nos move, do que nos impulsiona, do que nos faz sorrir, do que nos preenche. No entanto, a maravilha das duas palavrinhas desta resposta – “não sei” – é que, ao invés de ficarmos frustrados por não saber, podemos escolher descobrir! Quando não sabemos, podemos descobrir, experimentar, abrir os braços para diversas experiências e descobrirmos, quem somos, hoje! Se nos focarmos apenas e somente num único objectivo e sonho e por algum motivo, ele não for alcançado ou realizado, podemos ficar retidos no descontentamento e na frustração. Mas quando “não sabemos”, tudo pode ser! Ampliam-se para o infinito, as possibilidades dos novos gostos, dos objectivos, dos sonhos e consequentes realizações. É descobrir! Ao “não sabermos” abrimos as portas para todas as possibilidades. “Olhar para dentro” é essencial no decorrer deste processo. Não é por acaso que cada vez mais existem diversas técnicas ligadas ao desenvolvimento pessoal e auto-conhecimento. "Se eu não me conhecer a mim, se eu não souber quem sou e o que me faz feliz, como posso eu cobrar isso a outro alguém?" Tão comum o Ser Humano procurar “fora” o que tem “dentro”, procurar no outro, aquilo que, muito provavelmente já é e se não for, deve ser desenvolvido internamente e não procurado externamente. É pura ilusão considerarmos que alguém é dono da nossa própria felicidade, que “aquele” trabalho é que nos faria felizes, que “aquela” casa é onde nos sentiríamos realmente bem… A felicidade, está dentro de nós. Quantas pessoas conhece que têm, aparentemente tudo, e não são felizes? E outras que tão pouco têm e sabem sê-lo? Passamos momentos difíceis e desafiadores. O Ser Humano encontra-se sensivelmente a meio de um longo caminho, no meio da ponte digamos, vindo de uma margem onde os valores e necessidades eram bem diferentes daqueles que se encontram na outra margem. Vimos de uma época de “Ter” e caminhamos em direcção ao “Ser”. Muitos já não aguentam mais viver com “máscaras” e papéis que foram adquirindo para sobreviver em sociedade. Muitos já não aguentam ter aquele trabalho só para pagar as contas. Muitos já não aguentam relações amorosas baseadas no medo, nos jogos de poder e no conformismo. Estamos em transformação. Precisamos de mais, Aliás, Somos mais! Então vamos nos redescobrir. "Quem sou eu nos dias de hoje? Serão os meus sonhos de criança ainda válidos para a actualidade que vivo? O que ambiciono? A casa de praia e o carro topo de gama ou a tranquilidade do meu Ser, rodeado de pessoas e de amor genuíno, realizando as tarefas que me fazem feliz e fazendo crescer os meus dons e sonhos que a vida inteira ignorei? Vivo no presente, no passado ou no futuro? O que me move?" Redescobre-te. Reconecta-te. Reencontra-te. Reinventa-te. Mas por favor, Sê feliz! ©Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados A gratidão abre portas para o infinito...abre as portas do teu coração...e abre as portas do bem...transforma momentos dolorosos em sentimentos maravilhosos…transforma a dor em alegria…o vazio em plenitude… Estamos tão focados no que não temos, no que estamos fartos, no que não gostamos, no que já passou ou no que nunca mais chega...que nos esquecemos de ser gratos por tudo o que já temos e sobretudo, somos! Às vezes apenas a mudança de perspetiva pode mudar tudo. Às vezes, apenas mudar o pensamento da forma como vemos as coisas, pode melhorar tudo. Já agradeceste hoje...? E se pensas que nada tens a agradecer...pensas outra vez!!!! Talvez estejas a ler isto sentado numa confortável cadeira...ou numa cama macia...talvez até nem reconheças que simplesmente consegues ler esta mensagem! E hoje, almoçaste, jantaste? Tens filhos? Emprego? Já observaste o céu? O mar? Contemplaste a sua força ou o cheiro de uma maresia doce e suave? Já tiveste a oportunidade de viajar? Reencontraste alguém especial que não vias há muito tempo? Alguém te fez sorrir ou elogiou? E tu, tiveste a oportunidade de ajudar alguém, fazer sorrir alguém...? Será que ouviste hoje aquela música especial? Será que és um servidor no teu trabalho ajudando tantas e tantas pessoas diariamente e nem isso reconheces? .... ... Pensa melhor... e quando parecia que nada tinhas a agradecer...com alguma dedicação e foco correto irás observar que a lista cresce e cresce... e afinal temos tanto e somos tanto!! No final de contas tudo se vai resumir ao sentimento e estado de espírito que de tal prática irá restar... uma emoção tão boa de gratidão que irá parecer que tanto amor e tamanha emoção mal cabem no teu coração! E tanto o mundo como o teu coração precisa de mais e mais amor! Aliás, correção... o mundo precisa de mais amor... mas de amor já estão os nossos corações cheios...apenas alguns estão adormecidos!!! Acordemos! Quantas vezes ficaste focado na porta que se fechou sem dar conta das tantas janelas que se abriram? Quantas vezes ficaste retido na dor, sem dar conta o quanto crescias nesse momento? Quantas vezes ficamos presos no que perdemos sem valorizar o que vivemos, somos e temos? Agradece. Se ainda não o fazes, começa agora a praticar a gratidão e ficarás espantado como irá melhorar e enriquecer a tua vida, os teus dias, o teu coração. E ainda sobre a gratidão, deixo a partilha de um texto meu, já escrito em 2010, mas que se torna intemporal: Gratidão Agradeço a todos aqueles que um dia me fizeram sorrir, E a todos aqueles que me secaram as lágrimas… Agradeço também aos que me deixaram cair essas mesmas lágrimas, Pois com esses, eu aprendi e cresci. Agradeço a quem um dia me deu a mão, Mas também a quem um dia, me deixou cair, Pois dessa forma, aprendi a levantar-me. Agradeço aos que estão presentes, aos que passaram e aos que hão-de vir… Agradeço mesmo a quem um dia me magoou, Porque com esse, aprendi mais uma lição… E felizmente ou infelizmente, o sofrimento trás sabedoria. Agradeço a quem esteve ao meu lado, nos meus piores dias, Mas também a quem me abandonou, Pois dessa forma dei valor e reconheci os meus verdadeiros amigos. Agradeço aos amigos que tenho e que tive e que irei ter… Aos amigos do coração, E aos amigos da diversão. Aos amigos próximos, E aos amigos afastados. Aos amigos de infância, E aos amigos recentes. Aos amigos virtuais, E aos amigos reais. Todos eles, de alguma forma, contribuíram para algum momento da minha vida, nem que fosse, por um breve instante. Agradeço a quem me ajuda a ver a realidade, A quem me ajuda a viver com os meus pés na terra. Mas também agradeço aos que me ajudam a sonhar E me incentivam a voar mais alto. E até agradeço aos que me irritam, Pois eles permitem-me ver uma parte de mim…escondida, São, de certa forma e em certa parte, o meu espelho… Agradeço assim a todas as pessoas que eu atraí para a minha vida. Eles foram, são e serão, de alguma forma, os meus Mestres. ©Ana Sofia Rodrigues |
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Maio 2023
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