google-site-verification=zgtz6WcsBzShXupCx1sl47aU39ROe2jYweqdpvMY8Vo
Há palavras e frases que nos marcam, nos transformam...
Uma frase que me tocou muito num determinado momento da minha vida e que muito sobre este tema diz: “Queres ser feliz? Ou queres ter razão?” Quem me conhece sabe como sempre fui de certa forma “contestante” :) Sempre questionei a razão de ser de certas coisas, defendia o meu ponto de vista, muito “refilei”. Sempre me fiz ouvir quando considerava que era dona da razão ou era injusta certa questão ou não admitia determinada situação. Após anos e anos a perder energia com tanta discussão cheguei ao dia em que me cansei. E descobri que muitas maravilhas desta vida, não se explicam através da razão. “Queres ser feliz? Ou queres ter razão?” – Esta frase ficou a ecoar subtilmente nos meus ouvidos, na minha mente. De fato, eu – e certamente todos nós – queremos mesmo é ser felizes. Não quero com isto dizer que devemos ignorar as injustiças ou calar a nossa própria voz. Mas muitas vezes, parece que temos simplesmente de ter sempre razão...ter sempre algo a dizer, a modificar, a contestar, a criticar, a acrescentar... Será que ter sempre razão é assim tão importante? Será que aceitarmos as coisas como elas são, mesmo sendo ao contrário daquilo que gostaríamos que fossem, poderá ser assim tão prejudicial? Na minha opinião, não, não é. Pelo contrário. Se observarmos de longe e sairmos um pouco das nossas próprias “crenças” podemos verificar que muitas vezes nada aconteceria de mal se assim fosse. No limite, o ego ficaria ferido. Mas tal implica apenas essa mesma consciência, de que é o ego que está ferido. Será que podemos aceitar o ponto de vista do outro, a opinião e o sentir do outro, sendo este diferente do nosso? Será que compreendemos as diversas formas de ser, de comunicar, de reagir...? Não estou obviamente a incentivar as pessoas a aceitarem tudo exactamente como é, sem lutarem por nada, sem se defenderem, ou não usar o intelecto ou a razão. Não é isso. O intelecto, a razão, o discurso, a defesa, até a luta (no sentido de se lutar por algo e não no sentido agressivo da conotação de tal palavra) podem ser em algum momento benéficos, necessários e justificáveis. A questão é reconhecermos quando devemos utilizar tais características e capacidades nossas. Será que faz sentido sempre ganhar uma discussão e ter razão? Será que podemos, de vez em quando, escolher sermos feliz, em vez de ter razão? Será que podemos experimentar ouvir, em vez de falar? Ou até aceitar o fim de uma conversa em vez de um esgotamento de forças pela razão? Há momentos em que devemos ceder e compreender que de nada vale continuar uma discussão, se esta se baseia apenas e somente na razão. O intelecto é necessário. Muito útil nas nossas vidas, naturalmente. Mas usar sempre apenas o lado racional e intelectual, esquecendo o lado intuitivo, sensitivo e emocional, pode não ser a melhor opção. É tudo uma questão de equilíbrio. Avaliar quando e como devemos aplicar a “força racional” ao invés da “cedência emocional”. Quantas vezes percebeu que uma discussão não iria chegar a mais lado nenhum, a não ser no agravamento do conflito relacional em que já se encontrava? Às vezes discutimos por nada. Às vezes precisamos “largar” determinados assuntos, pessoas, situações… A compreensão e discernimento do que podemos, ou não, mudar, é aqui um factor determinante. Quantas vezes as discussões e batalhas sobre ter razão, se baseiam em quer mudar o outro? Quando já sabemos, que não mudamos ninguém. Podemos sim, mudarmo-nos a nós e ao nosso ponto de vista ou acção/reacção. Quando trabalhamos o nosso interior e estado de consciência, passamos a ser mais observadores e responsáveis sobre o que somos e o que vivemos. Não deixe de usar a razão e o intelecto. Mas por favor, escolha ser feliz. ©Ana Sofia Rodrigues | Todos os direitos reservados
0 Comments
Leave a Reply. |
Saúde e Desenvolvimento Pessoal ®
Medicina Natural & Holística Medicina Tradicional Chinesa Autoconhecimento e Desenvolvimento Humano ©Todos os direitos reservados Histórico
Julho 2024
Categorias |