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E porque a vida não é só sorrisos, hoje partilho algumas angústias do momento. Tenho tentado não partilhar a minha opinião, sobre o lado mais doloroso e revoltante desta história, apenas com a intenção de não contribuir para o caos que se tem instalado pelo mundo, pela internet, pelas redes sociais, desde há vários meses.
Sim, de certa forma, metade de mim, tem permanecido em silêncio. Em silêncio, apenas publicamente, pois quem me conhece de perto, sabe como me tenho sentido e mexido. Em silêncio, mas não parada. Em silêncio, mas informada. Não sou virologista, epidemiologista, cientista. Nem sou da política, nem Médica de Medicina Convencional. Não percebo de estatística nem de leis. Não sei e nem percebo de muitas coisas, é certo, mas felizmente, percebo de outras tantas. E não posso mais ficar indiferente e calada sobre tudo o que me tem chegado. Neste artigo e reflexão, falo-vos não só como Terapeuta e Profissional de Saúde, mas também, como cidadã e como Ser Humano. Vou falar-vos de saúde. Dos impactos reais do que se está a passar, na área da saúde. E por saúde, refiro-me ao conceito de saúde global, a qual inclui a saúde física, mental e emocional. Vou falar-vos de Humanidade. Respeito. Integridade. Dignidade. Coerência. Relações humanas. Comunicação. Afectividade. Basicamente, muito de tudo aquilo que não se comprova cientificamente. No entanto, absolutamente fundamental e essencial - na minha humilde opinião, claro. E vou falar-vos de Verdade! Ou pelo menos, da busca por ela. Tenho assistido a relatos na primeira pessoa de situações verdadeiramente desumanas, ignorando todo o respeito e dignidade que deveria sempre existir, por qualquer Ser Humano. Crianças que são impedidas brincar e viver a sua infância… crianças impedidas de serem acompanhadas nas consultas pelos seus pais e terem de entrar sozinhas… (?!) Pessoas de variadas faixas etárias, doentes, que não conseguem retomar as suas consultas e tratamentos… (!!!) Idosos que igualmente são impedidos de serem acompanhados nas suas consultas… e “entregues” aos lares, privados das suas famílias e vice versa… e pior (!!), que estão a falecer, sozinhos... (?!?!) … E não esquecer também, por consequência do anterior referido, pessoas que ficarão para sempre com um luto por aceitar e digerir… (!!) Sim, falo de relatos na primeira pessoa e não de publicações soltas numa qualquer rede social!! Ouço, diariamente nas minhas consultas, as suas histórias. Aprende-se tanto, tanto sobre a vida, sobre o mundo, sobre o que governa o mundo, ouvindo as pessoas, as suas histórias… ouvindo… o Povo! Ouvir alguém contar-me que perdeu um familiar e não pode se despedir dele, chegando ao ponto de nem sequer saber, ao certo, o motivo do seu falecimento porque não conseguiu falar com os médicos… (?!) Ouvir alguém dizer-me, que não vê a sua mãe há 5 meses, porque esta se encontra num lar e não pode ir vê-la… (?!) Ouvir e ver alguém contar-me, em lágrimas, como foi “à socapa” espreitar pelas grades do cemitério, ao longe, enquanto enterravam um familiar seu…(?!) … (nota: e embora com teste Covid negativo, o relatório médico final alegava a “onda de contágio” e perigos de saúde pública e ordens da DGS e…..bom, nem consegui ouvir mais!!) … Ouvir alguém relatar-me que viu o corpo nú e despido do seu familiar, envolvido em plástico (?!?!?...), de olhos abertos (?!?!!!), no caixão… (…e mais uma vez, com teste covid-19 negativo!!! E mais uma vez alegando que mesmo assim haveria perigos de contágio?!?!?...E nem sequer têm relatórios médicos ou certidão de óbito…e os médicos, estão de férias!?!...) …. Ouvir alguém dizer-me, como a sua mãe não está em si, não aceita, não compreende e não vive, por não aceitar a partida do seu irmão que nunca lhe foi explicada, nem permitida a despedida… Ouço tudo isto, e muito mais, diariamente. Na primeira pessoa!! Ouço e observo também, pessoas que há 6 meses atrás, viviam as suas vidas com relativa “normalidade”, minimamente saudáveis e lúcidas, hoje estão, doentes. Doentes ao nível mental, emocional e físico! Assombradas pelo medo e pelo pânico de algo que…já não se compreende. Ouço, observo, tudo isto, diariamente. E tudo isto é muito real. Tudo isto está efectivamente, há meses, a acontecer. E tudo isto, é muito grave. Se num estado inicial desta “pandemia” todas estas regras e medidas, que menciono nestes relatos reais, poderiam fazer algum eventual sentido, neste momento, não fazem!... Eu própria vivi recentemente um pequeno episódio (um “grande nada”, comparativamente a estes relatos). Algo que felizmente superei fazendo frente e “batendo o pé”. Consegui acompanhar a minha mãe no hospital quando me estavam a impedir de o fazer, alegando as regras impostas pela DGS nestes casos. Eu consegui. Mas não deixei de ficar revoltada e angustiada. Não consegui, deixar de pensar nas inúmeras pessoas que não conseguiram e continuam sem conseguir, o que eu consegui. No estado inicial desta pandemia, eu – e provavelmente a maioria de todos nós – segui “à risca” as informações fornecidas pela televisão. Assisti provavelmente a mais telejornais em Março e no início de Abril, do que em toda a minha vida. Sentava-me em frente à televisão, à hora certa de cada intervenção dos senhores governantes do nosso país. Chorei muitas vezes, incrédula, com as imagens que nos chegavam do mundo, mas sobretudo nessa altura, de Itália. Recordo-me claramente, nesta fase inicial, o que mais me marcou: precisamente as imagens de inúmeros caixões de pessoas que haviam nos deixado e partiam sozinhas, impedidas de terem as suas famílias junto e de honrarem a forma como queriam partir deste mundo. Chorei sim, com uma angústia tremenda no meu peito. (…e sobre essas imagens, deixo a sugestão para se informarem melhor sobre elas…e mais, aqui, não digo). No início, acreditei, como a maioria de todos nós, que de facto, um tal vírus covid-19 vinha para nos aniquilar a uma velocidade atroz. Cheguei mesmo a acreditar no contágio pelas superfícies. Cumpri o meu isolamento, saindo apenas para comprar bens e cuidar de familiares. Eu estava, no entanto, e dentro de todo o contexto, bem. Os meus, também. Consigo viver bem sozinha, ficar dias no meu lar. A vida ensinou-me, já há algum tempo, a abrandar e a saber parar. Aprendi há muito a lidar com as incertezas e a compreender o conceito de impermanência das “coisas”. Julgo e acredito, saber bem como gerir as minhas emoções e tratar da minha saúde. Mas muitos, não sabem. E eu não consigo pensar só em mim e ignorar os outros. Ou não seria assim, quem eu sou. Eu estava bem. Não conseguia, no entanto, ficar indiferente ao que via na “caixinha colorida”. Cheguei a voluntariar-me por diferentes meios, à DGS e hospitais, para contribuir, fosse como fosse, ainda que não aceitassem as minhas valências na área da saúde visto serem “tema” para boa parte da classe médica e científica. Faria qualquer coisa, desempenharia qualquer função, que pudesse ajudar a esta situação absolutamente inédita e inacreditável que vivíamos. Eu só queria estar activa, ajudar, contribuir. Ficar em casa, apesar de saber lidar bem com isso, de certa forma, agoniava-me, pois sabia que podia ajudar. Ainda assim, como a maioria, fiquei, em casa. (…E também porque nunca ninguém nunca me respondeu às minhas candidaturas e mensagens…!!) No início de Maio, comecei a questionar muitas coisas. Fruto da incoerência e desinformação que começava a chegar e a ser bastante perceptível pelos meios de comunicação, fosse por outras fontes e meios que me chegavam diferentes versões e narrativas da actual “pandemia”. Quando regressei ao trabalho e às minhas consultas em meados de Maio, fui constatando alguns episódios que me “ajudaram” a colocar, ainda mais, tudo em causa. Tive (e ainda vou tendo!) algumas desmarcações de consultas e tratamentos com explicações semelhantes a “a colega do meu marido foi fazer o teste e estamos todos em isolamento a aguardar resultado dela”, ou “o marido da chefe da minha mulher fez o teste e deu positivo e como tal, estamos todos em isolamento”. ?!?.... Quase parece uma brincadeira, mas não é. É real. E assim se pára a vida de dezenas e dezenas de pessoas, confinando-as, impedindo-as de viver, de trabalhar, de respirar ar puro, de tratarem da sua saúde e irem às suas consultas e tratamentos… (?!) Recordo-me claramente do primeiro “feelling” e “insigth” que tive e me levou a querer saber mais e olhar outras narrativas… “O pior está por vir e nada tem a ver com o vírus em si”. Estranhei e questionei muito esta minha intuição e este pensamento. Descartei-o inicialmente. Mas repetiu-se, por vários dias. Não era um mero pensamento. Era algo bem mais forte e muito sentido - algo que já aprendi, felizmente, a não ignorar. E assim, comecei a olhar para a “pandemia” com outros olhos… E como digo desde Maio, a quem perto de mim vive e me conhece: “o que me assusta, não é o vírus em si. São as consequências dele. São as consequências de todas estas medidas e de todo este pânico. E assusta-me sequer, imaginar, o que poderá estar por detrás dele (vírus).” Comecei então a dedicar-me a ouvir outros especialistas, que não aqueles que vão à televisão. A ler outros artigos, que não aqueles que são publicados nos principais jornais. A ouvir outras pessoas e especialistas, que não aqueles que vivem num pódio ou estão ligadas às grandes instituições, sejam da área da saúde, sejam em cargos políticos. A olhar para os números, com outros olhos. E acima de tudo, a ouvir os relatos, na primeira pessoa, dos impactos reais de tudo isto. Porque, tal como a maioria de nós já percebeu, comecei a sentir que algo nesta história toda, “não bate certo”. Comecei assim a desligar mais a TV e a abrir mais a minha mente. E sim. Claro que encontrei inúmeras supostas Teorias da Conspiração, que circulam à volta desta “pandemia”. E infelizmente, neste momento, é praticamente impossível, para a maioria de nós, saber o que de facto é “conspiração” ou é “verdade”. Os meios de comunicação social já deram provas de nos fornecer informações falsas e manipuladas, há muito tempo... E (…felizmente ou infelizmente…), vão-se encontrando várias verdades no meio dos supostos teóricos da conspiração…e tantas mentiras, no meio dos supostos órgãos fidedignos… O que é afinal verdade ou mentira? Eu assumo: não sei as respostas todas! E tenho muito mais perguntas que respostas. Mas o que já sei, é que se perdem mais vidas pelas medidas impostas, do que pelo vírus. E portanto, e afinal, a “suposta cura” mata mais do que “o suposto mal”? O que está a matar, não é o vírus… E como tal, não estou a conseguir compreender as medidas, as notícias, os números… Não digo que o vírus não exista. Mas até que ponto se justifica tudo o que está a acontecer? Será que um vírus com taxa de mortalidade em Portugal na ordem dos 0.1% a 0.4% justifica ausentarem-se os direitos humanos, aumentar drasticamente o impacto negativo psico-emocional nas pessoas? Parar uma economia, que obviamente, terá impactos negativos na vida das pessoas, muito além da própria economia? Impedir as pessoas de terem acesso aos seus médicos e realizarem as suas consultas e exames? Impedir as pessoas de se relacionarem? Será que se justifica esta anulação de dignidade, respeito, compaixão, humanidade? Ouvi recentemente um médico indignado e revoltado dizer algo semelhante a: “Nós como médicos fizemos um juramento. Como podemos virar as costas e deixar as pessoas sem acompanhamento, sem consultas, sem tratamentos, sem apoio, na altura mais crítica e mais necessária?!”… E ouvi outro médico dizer: “deviam deixar o que é de política para os políticos, e o que é de saúde, para os que percebem de saúde”… E mais outro que contava “quando nos mandaram encerrar os hospitais e centros de saúde, nós contestámos dizendo que existem muitas mais doenças e as pessoas precisam de nós, então perguntamos: porquê fechar? Como assim fechar?”…. e nunca tiveram resposta… Ouvi um médico (este, dos poucos que conseguiu chegar à TV!!!), indignado e revoltado a chamar este assunto pelos nomes, dizer “as enfermarias do meu hospital estão vazias! Não temos serviços de cardiologia, ortopedia…etc…Párem de dizer às pessoas que os hospitais estão lotados porque é mentira!” Ouvi ainda outra médica, referindo-se às imposições de máscaras nas escolas, para as quais não existe fundamento científico que comprove, efectivamente, o benefício do uso das respectivas máscaras, dizer “as nossas crianças não são tubos de ensaio!” Morrem muito mais pessoas de avc’s, cancros, diabetes e tantas outras doenças no nosso País (e no mundo!) e nunca presenciámos nem vivenciamos este cenário, que muitas vezes ainda me parece mesmo, inacreditável. São vários os médicos, em Portugal e no mundo, que já afirmaram e equipararam este vírus a uma gripe e que nunca, naturalmente e como tão bem sabemos, se parou um País (e muito menos o Mundo!!) e se vedou os acessos de cuidados de saúde à população, por uma gripe… Estou a desvalorizar o vírus covid-19? Não. Existe. Continuemos com os cuidados, coerentes. Cuidemos dos mais fragilizados e de risco. Continuemos a estudá-lo, a investigá-lo, a procurar soluções. Mas devolva-se por favor, a dignidade, humanidade, respeito e direitos de acesso à saúde. Acabemos com a histeria, com o pânico, com a desinformação, com a manipulação. E enquanto pessoas continuam sem cuidados de saúde, outras morrem sozinhas e outras pessoas ficam, para sempre, com um luto por digerir, são permitidos outros eventos com milhares de pessoas? Estaremos a ser alvo de medidas políticas, em vez de saúde? Qual o critério disto? Tudo isto, numa fase inicial, poderia até fazer sentido. Nessa fase inicial, acreditei que, mesmo os principais órgãos de poder, quer na área da saúde quer na política, estariam a fazer o melhor que podiam e sabiam, com toda a informação que tinham. Tudo era novo e desconhecido. Mas, entretanto, passaram quase 6 meses desde o primeiro caso em Portugal… e os números falam por si… Para não falar na falta de informação sobre o sistema imunitário…e para não falar das máscaras…dos testes…dos casos assintomáticos…das escolas…dos lares…do desemprego… das constantes “actualizações” dos números ridículos que já só não vê quem não quer… e de mil outras coisas que envolvem tudo isto… As pessoas estão cada vez mais doentes, baralhadas, assustadas, perdidas! E as consequências de tudo isto, ao nível da saúde, na maioria das pessoas, virá bem mais tarde… A reflexão já vai longa… deixo outros assuntos para quem mais sabe deles e tem provas, referências, estudos, que eu não tenho (mas garanto, que existem! E quem quiser, pode saber…) Eu estou bem. Eu continuo bem. Tenho conseguido – até ver! – lidar com estas incoerências, revoltas, angústias que me assombram a mim, e o mundo… E tudo o que souber e conseguir farei, para permanecer, bem. Para conseguir cuidar de mim, do “meu mundo”, dos “meus” e de todos aqueles que me procuram para continuar a tratar da sua saúde, dos “seus mundos”. Mas nada disso invalida não me revoltar, não chorar, não ficar indignada, não desabafar, não lutar pelo que acredito. Porque afinal, sou, também eu, Humana. E como já aqui tenho dito, sou pela verdade, pela dignidade, pelo respeito e pela coerência! E sobre os riscos, repito: Prefiro viver com riscos, do que não viver, para os evitar! Ana Sofia Rodrigues® Todos os direitos reservados© Notas: - Sim, a palavra “pandemia” está em itálico e parênteses… porque não sei bem como me referir a ela, como chamar ao que vivemos, umas vez que, curiosamente, o que era a definição clássica oficial de pandemia pela OMS, naturalmente antes deste pandemónio se instalar, subitamente, segundo alguns médicos, desapareceu. Questionemos se este surto e esta doença, efectivamente, ser chamada de pandemia, com as taxas de mortalidade já referidas.... Que possamos pensar e questionar um pouco, sobre tudo isto, além de aceitarmos como verdade absoluta o que “nos vendem” pela “caixinha colorida.” - Naturalmente é omitido a identificação dos meus clientes cujos relatos aqui menciono - Os referidos relatos não são de Março ou Abril, mas sim, das últimas semanas! - Os discursos médicos referenciados existem. Apenas escolhi deixar um artigo de opinião, mas para quem desejar, podem entrar comigo que forneço nomes de médicos, advogados, pessoas que se movem incessantemente para descobrir a verdade, forneço os artigos e vídeos que tiver. - Os números reais, também existem. E novamente, muitos são os que têm trazido a “público” estes dados, embora, com alta censura e obviamente, nunca chegam aos mídia.
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Julho 2024
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